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Políticas Macroeconômicas e o Crescimento Econômico Brasileiro

Por:   •  15/6/2019  •  Dissertação  •  661 Palavras (3 Páginas)  •  162 Visualizações

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Políticas Macroeconômicas e o Crescimento Econômico Brasileiro

 O livro "Fundamentos de Economia" de Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos e Manuel Enriquez Garcia cita que é estudada pela Macroeconomia a economia integralmente, sendo assim, analisa a determinação e o comportamento de  grandes unificados, particularmente: renda  e  produto nacionais, nível geral de  preços,  emprego  e  desemprego, estoque  de  moeda  e  taxas de juros, balanço de pagamentos e taxa de câmbio. A mesma trata o  mercado de  bens e serviços como um todo, da mesma maneira que o mercado de trabalho - sendo despreocupada com diferenças na qualificação, sexo, idade, origem da força de trabalho e etc. Não traz como seu enfoque o comportamento das unidades econômicas individuais e de  mercados específicos, já que são preocupações da Microeconomia. Não obstante, pode omitir fatores específicos importantes, tendo como exemplo: quando considerado apenas o nível geral de preços e não devidamente atento para o comportamento diferenciado das variações  de  preços de  produtos relevantes.

A teoria macroeconômica propriamente dita, portanto, preocupa-se mais  com aspectos de curto prazo. Ou seja, trata de questões como o desemprego, que  aparece sempre que a economia está trabalhando abaixo de seu máximo de  produção, e da estabilização do nível geral de preços, já que a análise de curto prazo avalia fundamentalmente questões conjunturais, como desemprego e  inflação. Ainda assim, tem a vantagem de estabelecer relações entre grandes associados e permitir um entendimento maior de algumas das interações mais acentuadas da economia, entre os mercados de bens e serviços, o "mercado"  monetário, financeiro e cambial, e o mercado de trabalho, significando assim importante utensílio para a política e a programação econômica. Já a teoria macroeconômica tradicional trata fundamentalmente das questões do desemprego  e  da  inflação, consideradas como problemas de  curto prazo ou conjunturais, sendo os seus objetivos o alto nível de emprego, a distribuição de renda socialmente justa, a estabilidade de preços e o crescimento econômico.

A Fundação Getúlio Vargas expos no dia 11 de marco de 2019 que o crescimento do país nesse mesmo ano pode ficar em torno de 2,1% e a inflação se manterá em torno de 3,8%, sem necessidade de alta da taxa de juros, a Selic - taxa básica de juros da economia, sendo o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação, ela influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras - os números foram apresentados ela coordenadora do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação, Sílvia Matos. Sendo assim, de acordo com tais dados, o ano deve registrar uma melhora sucessiva nas condições de crédito e no mercado de trabalho, posto que o nível de desemprego dificulta a sensação de bem-estar, o que mostra na expectativa presente um resultado menor que a do futuro.

Silvia Matos ainda cita sobre o desemprego no Brasil: " Isso é uma questão que dificulta a sensação de bem-estar. O PIB pode até estar crescendo, mas com um desemprego historicamente muito elevado. Não só com muitas pessoas desempregadas, mas também o emprego com bastante informalidade. Esse é um ponto que limita bastante o consumo das famílias e gera sensação de mal estar”. A mesma ainda critica o crescimento previsto para 2019, considerado muito baixo comparado à média que o país deveria registrar depois de sair de uma recessão severa, mas se esta muito longe de ser recuperado tudo que se foi perdido durante essa recessão. Não obstante, dados mostram que nos investimentos, considerando as plataformas de petróleo, o crescimento pode ser de 4,6%, e que sem as mesmas, ficaria em 3,7%, enquanto no ano passado registrou 2%. A economista destacou ainda que 2018 foi o quinto ano consecutivo de déficit primário (1,6% do PIB) e a situação fiscal do país ainda está longe de ser equacionada.

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