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O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL BRASILEIRO

Por:   •  20/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.212 Palavras (5 Páginas)  •  248 Visualizações

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DAMIANA CRISTINA MELO BRANDIERI, CÓDIGO Nº. 1190375.

4ª SEMESTRE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS.

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL BRASILEIRO

Trabalho apresentado à Universidade de Franca - UNIFRAN (Disciplina: Economia Brasileira)

Prof. Edson Alencar Silva

FRANCA

2014

INTRODUÇÃO

O Brasil atualmente possui uma economia muito boa, pois se tornou um grande exportador de vários produtos principalmente commoditie (minérios e gêneros agrícolas). Portanto para saber o que ajuda no crescimento e desenvolvimento social brasileiro, precisamos entender um pouco mais da economia brasileira. Contudo neste trabalho abordaremos o conceito do PIB e da inflação.

DESENVOLVIMENTO

PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) é um índice importante para medir o crescimento econômico de um país, pois ele é a soma de todos os serviços e bens produzidos em um período e região determinada como estados, cidades e países, servindo assim para indicar o crescimento econômico de uma região.

Para calcular o PIB devemos pegar as despesas pelos diversos agentes econômicos, lembrando que, só deve considerar bens e serviços finais, os bens de consumos intermediários devem ser excluídos. Portanto a fórmula é o seguinte, consumo privado (C) + investimentos totais feitos na região (I) + gastos do governo (G)+ exportações (X) – importações (M), então ficaria assim [pic 1]

Temos também o PIB per capita que também conhecido como renda per capita, serve para analisar a qualidade de vida em uma região e para ter o resultado do PIB per capita precisa do resultado do PIB da região e dividir pelo número de habitantes desta região.

O PIB per capita não é o resultado de uma renda pessoal, pois ele pode aumentar enquanto as maiorias dos cidadãos de um país ficam mais pobres, ou não tão ricos, porque não considera o nível de desigualdade de renda de uma sociedade.

 De acordo com o site www.suapesquisa.com/economia o PIB per Capita brasileiro em 2013 ficou em R$ 24.065,00 e seguindo os dados do IBGE o PIB no ano de 2013 atingiu R$ 4,84 trilhões, e o setor que mais teve crescimento para a economia brasileira foi o agropecuário, com elevação de 7%.

Período

Agropecuária

Indústria

Serviços

Va

Impostos líquidos

sobre produtos

PIB pm

2013

234 623

1 021 298

2 847 592

4 103 513

734 437

4 837 950

Tabela completa encontra-se no site: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/pib/pib-vol-val_201304_8.shtm

INFLAÇÃO

Podemos dizer que a inflação é uma queda no valor de mercado ou o poder de compra do dinheiro e está ligada no aumento dos preços dos produtos, portanto quando a inflação é muito alta, tal situação não é muito bom para a economia do país, pois pode gerar grandes problemas econômicos e consequentemente dando um impacto no custo de vida da população.

O que pode causar a inflação seria emissão;

  • Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo;
  • Demanda por produto (aumento no consumo) maior do que a capacidade de produção do país;
  • Aumento nos custos de produção (máquinas, matéria-prima, mão-de-obra) dos produtos.

E as consequências da inflação alta para a economia do país seria;

  • Desvalorização da moeda do país: Com a inflação elevada, a moeda vai perdendo seu valor com o passar do tempo e os consumidores (trabalhadores) que não tem reajustes constantes não conseguem comprar os mesmos produtos com o mesmo valor usado anteriormente. O preço dos produtos sofrem reajustes constantes. Uma inflação de 50% ao mês (hiperinflação), por exemplo, corrói pela metade o salário dos trabalhadores. 
  • Alta do dólar e aumento dos preços dos importados: Outro problema é que enquanto a moeda do país se desvaloriza, as outras (principalmente o dólar) faz o movimento inverso. Se este país com inflação elevada é muito dependente de importações, os produtos importados aumentam de preço, fato que alimenta ainda mais a alta da inflação.
  • Diminuição dos investimentos no setor produtivo: Num ambiente de inflação elevada, muitos investidores preferem deixar o dinheiro aplicado em bancos (para que ocorra a correção monetária) do que investir no setor produtivo. Embora dê uma falsa ideia de que o dinheiro está “rendendo” muito, muitas pessoas preferem as aplicações financeiras.
  • Clima econômico desfavorável: Um país que sofre de inflação alta é visto no mercado internacional de forma negativa. Os grandes investidores e empresas evitam fazer investimentos produtivos de médios e longos prazos nestes países, pois sabem que a inflação alta é um indicativo de economia com problemas.
  • Aumento da especulação financeira: Muitos investidores externos, em busca de rendimentos altos e rápidos, costumam fazer investimentos em países de inflação alta com o objetivo de tirar vantagens das altas taxas de juros. Este capital especulativo é prejudicial para a economia de um país, pois grandes somas de capital podem entrar e sair rapidamente, causando instabilidade no mercado de câmbio.
  • Elevação da taxa de juros: Muitos países usam o recurso da elevação da taxa de juros como mecanismo de controlar a inflação. A lógica é simples: com juros elevados o consumo diminui, forçando os preços a caírem. Porém, a alta dos juros desestimula a tomada de financiamentos, prejudicando assim os investimentos internos no setor produtivo, o mercado imobiliário e a venda de bens de consumo duráveis (veículos, eletrodomésticos, etc.).
  • Aumento do desemprego: Países que não conseguem baixar e controlar a inflação sofre, no longo prazo, com o aumento das taxas de desemprego. Isso acontece, pois ocorre diminuição significativa nos investimentos no setor produtivo.

Para melhor compreensão do assunto vamos observar o histórico da inflação brasileira tirada do site http://g1.globo.com/economia/inflacao-o-que-e/platb, onde consta que os brasileiros na década de 90 chegaram a conviver com a inflação acima de 80%.

[pic 2]

Portanto a inflação possui vários índices e os principais são: IGP ou Índice Geral de Preços (calculado pela Fundação Getúlio Vargas), IPC ou Índice de Preços Ao Consumidor (medido pela FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE) e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE).

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