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Questões sobre História do pensamento Econômico

Por:   •  3/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.794 Palavras (12 Páginas)  •  588 Visualizações

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QUESTIONÁRIO HPE

1) A transição para a idade moderna ocorre quando há uma transição do feudalismo para o capitalismo.  Transição significa um processo de continuidade, o sistema feudal entrou em crise no século XIV, essa crise forçou tanto os senhores feudais quanto os burgueses a encontrar um novo método de desenvolvimento para sua economia. O declínio do feudalismo e o surgimento do capitalismo ocorreram simultaneamente, foi no campo por exemplo, que nasceram as bases materiais para as indústrias e ao mesmo tempo, a experiência do comércio nas cidades criou a relação de troca monetária, que foi a base do crédito e do sistema financeiro que se desenvolveu depois.

2) Para Karl Marx  as sociedades progridem através da luta de classes, um conflito entre a classe burguesa que controla a produção e um proletariado que fornece mão-de-obra para a produção.  Ele chamou o capitalismo de “a ditadura burguesa”, acreditando que seja executada pelas classes ricas para benefício próprio. Marx acreditava que o capitalismo produziria tensões internas que conduziriam a sua própria destruição, gerando um novo sistema: o socialismo. Em suma, o estudo da acumulação primitiva de capital, de acordo com Marx, fala sobre a origem do modo de produção capitalista estar ligada a um processo violento de expropriação da produção familiar, artesanal e camponesa, que acabou separando o produtor dos seus meios de produção.

Para Weber o capitalismo são vistos como as ideias e os hábitos que favorecem, de forma ética, a procura racional do ganho econômico. Weber argumenta também que há vários motivos para procurar as suas origens nas ideias religiosas da Reforma Protestante, mostrando que certos tipos de protestantismo favoreciam o comportamento econômico racional e que a vida terrena recebeu um significado espiritual e moral postivo. Em conclusão, o estudo da ética protestante, de acordo com Weber, explorava meramente uma fase da emancipação da magia, o desencantamento do mundo, uma característica que Weber considerava como uma peculiaridade que distingue a cultura ocidental.

3) A ciência moderna buscava conhecer a essência, afirmava que a razão humana poderia transcender a chegar ao conhecimento de realidades transcendentes pela força da abstração e das concatenações racionais. Com o advento das grandes navegações, os horizontes se expandiram

4) Tendo em vista que o Mercantilismo foi um conjunto de mecanismos econômicos cuja função era enriquecer os Estados Nacionais, pós-feudalismo, onde a riqueza era compreendida como a acumulação de metais preciosos (posteriormente a produção), podemos caracterizar o mercantilismo a partir de sua politica econômica: abolição das aduanas internas; tributação em escala nacional; politica tarifaria protecionista; balança comercial favorável, que implica exportar mais do que importar; a criação de monopólios comerciais (colonial) para elevar os preços, e o papel das colônias como fonte de matérias primas. Em relação a população, Colbert defende que ela teria que ser grande, trabalhadora e recebendo baixos salários. Era imposto por decreto a cobrança de multas aos pais que não enviassem seus filhos de uma determinada idade às industrias, houve a tentativa de reduzir o numero da parcela populacional considerada improdutiva (religiosos em geral, advogados e funcionários públicos).

5) Os mercantilistas contribuíram diretamente para a economia, com noções de comércio internacional e balança de pagamentos de um país, porém contribuíram pouco para a teoria econômica como a conhecemos hoje, pois havia vários equívocos nos pensamentos dos autores mercantilistas, como: Gerard Malyne, que defendia a noção mercantilista de que mais dinheiro em um país elevaria os preços e estimularia o comércio, mas muito ouro e muita prata podem ser prejudiciais, como o foi na Espanha, onde a opulência provocou o abandono das artes e da fabricação; Colbert, que sentia que uma nação poderia se tornar mais rica somente à custa de outra, quando, na verdade, todas as nações podem se enriquecer simultaneamente por meio da especialização e do comércio; e Davenant, que afirmava que, sempre que possível, uma nação deveria aplicar o bilateralismo entre ela e suas colônias, excluindo os estrangeiros do comércio ali, mas esse comércio multilateral é desejável entre iguais.

6) A Espanha acumulou grande quantidade de riqueza a partir da exploração de seus territórios coloniais na América. Para o país, o colonialismo foi a base de acumulação de riqueza metalista. Os demais países europeus, que não obtinham metais através da exploração direta, desenvolveram uma política com o objetivo de obter uma “balança comercial favorável”, procurando aumentar suas exportações e restringir as importações. Dessa forma os ganhos seriam maiores que os gastos e a diferença seria acumulada pelo tesouro do país. 
Os metais preciosos permitiriam ao governo comprar armas, contratar soldados, construir navios, pagar funcionário e custear as guerras. 
O caso espanhol demonstrou, entretanto, o quanto era enganosa a política metalista. A Espanha era, no século XV o país mais rico da Europa em conseqüência do ouro e da prata oriundos de suas colônias da América. O atraso do comércio das manufaturas e da agricultura espanholas, entretanto, obrigavam a Espanha a importar de outros países europeus a quase totalidade das mercadorias necessárias ao seu consumo. Como essas importações eram pagas em ouro e prata, os metais preciosos que chegavam à Espanha eram, em seguida, desviados para o resto da Europa.

A balança comercial favorável transformou-se no segundo principio male Importante do mercantilismo europeu. Como os metais preciosos constituíam o principal meio de pagamento nas relações econômicas Internacionais, o Incremento do comércio exterior tornou-se a forma por excelência de acumulação de ouro e prata - cada país procurava exportar o máximo e Importar o mínimo para obter uma balança de comércio favorável. Essa política de Incremento unilateral do comércio exterior acabou gerando um nacionalismo econômico exacerbado, que se tornou uma das principais causas das guerras permanentes entre as grandes potências européias nos Tempos Modernos. 

7) A fisiocracia é considerada a primeira escola de economia cientifica, pois estava concentrada na elaboração de uma explicação da vida econômica, na qual grande parte de suas obras estão compreendidas no período de 1750-1780, influenciada praticamente pelo Tableau Economique de Quesnay. Os fisiocratas eram reformadores sociais franceses, estes interessados em reestruturar a França visto que as tributações eram ineficientes, opressivas; não havia desenvolvimento tecnológico na agricultura, o que prejudicava o avanço da nação ao capitalismo (já que a terra era a fonte da riqueza na concepção fisiocrata). Eles introduziram o conceito de lei natural à sociedade e que os problemas da França era a não compreensão de seus dirigentes de sua atuação na produção e no comercio; defendiam uma reforma tributaria, unificando a serie de impostos existentes em um único a ser cobrado da atividade agrícola; a ideia de Laissez faire, laissez passer, o governo não deveria intrometer-se nas atividades humanas uma vez que estas estariam em conformidade com as leis naturais.

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