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Resenha : Contabilidade Social

Por:   •  18/4/2018  •  Resenha  •  880 Palavras (4 Páginas)  •  420 Visualizações

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BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos; NAKANO, Yoshiaki. Contabilidade Social. Apostila da FGV/SP:EC-MACRO-L-9, São Paulo, p. 1-28, ago. 1972.

A Contabilidade Social é um ramo da ciência voltado aos estudos estatísticos da economia de um país. Através dos dados obtidos, é possível ter – com grande exatidão, uma visão ampla a respeito da vida financeira de uma nação, além do seu crescimento; se tornando assim, um importante meio de análise.

Apesar da Contabilidade Social ter um grande avanço na primeira metade do século XX, a ideia de renda nacional se originou nos fins do século XVII. Com o desenvolvimento do estudo, a Contabilidade Social se torna cada vez mais extensa e abrangente.

Dentro da Contabilidade Social existem vários sistemas com suas respectivas funções de análise econômica, entre elas: o registro sistemático dos fatos econômicos que realizam as diversas entidades do país; o estudo das inter-relações presentes nas diferentes partes da economia nacional; contabilização de transações realizadas a partir de moedas ou crédito; e o levantamentos dos ativos e passivos da economia. Porém, a macroeconomia se preocupa mais em estudar o primeiro.

O que se entende atualmente por Contabilidade de Renda Nacional foi desenvolvido por Keynes, responsável por estabelecer inter-relações entre os mais variados conceitos da ciência econômica (produção, renda, consumo, etc.) e descobrir a utilidade deste agregado de informações reunidos. Esses fatores, quando trabalhados em conjunto, permite uma profunda análise econômica, possibilitando a solução de problemas na área.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Economia, órgão pertencente a Fundação Getúlio Vargas, é o responsável por publicar as contas brasileiras, iniciando o seu trabalho em 1947.

O foco da Contabilidade de Renda Nacional é descrever o fluxo de bens e serviços finais produzidos em um país durante um determinado período, geralmente de um ano. Para tal finalidade se utilizam três vertentes: produto, despesa e renda. A primeira é definida como a soma dos valores adicionados por cada um dos setores econômicos no processo produtivo durante o período. A segunda pode ser definida como a soma de todas as compras de bens e serviços finais, em um determinado período, as despesas podem ainda ser divididas em duas; despesa de consumo pessoal, que é a compra de bens e serviços finais de consumo pelos indivíduos; e a despesa de formação de capital, podendo ser uma acumulação ou investimento que recai como um acréscimo na riqueza do país dentro do período. E por último, a renda é a soma dos pagamentos recebidos pelos proprietários dos fatores de produção durante o período, e é composta pela soma de salários, alugueis, juros e lucros.

É necessário frisar que para se calcular o resultado do produto e despesa de cada período deve-se fazer a soma apenas do valor adicionado em cada processo de produção, ou seja, quanto cada empresa que processa bens ou serviços adiciona ao seu valor, correspondendo ao preço pelo qual a empresa vende o seu produto menos os materiais utilizados na produção. Evitando assim, somar o mesmo produto ou despesa inúmeras vezes.

É importante salientar que as três visões diferentes utilizadas para medir o fluxo de produção de bens e serviços durante um determinado período, quando agregadas se tornam idênticas.

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