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Resenha do Livro, Ética na Vida das Empresas

Por:   •  24/9/2015  •  Resenha  •  2.009 Palavras (9 Páginas)  •  719 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE ITAÚNA

Faculdade de Engenharia

Curso: Ciência da Computação

Disciplina: Ética, Sociedade e Informática

       

Talles Souza Silva

                   

Resenha do livro “Ética na vida das empresas: documentos e experiências”

Professor Orientador: Pedro Paulo

Abril de 2015

No ano de 2007, a autora Maria do Carmo Whitaker, lançou o livro: ”Ética na vida das empresas: documentos e experiências”, que traz uma série de textos expositivos de vários autores discutindo diversos temas, ligados a ética que ronda a vida empresarial. Como “destaque os textos: “A Responsabilidade Corporativa começa em casa” e “Ética e Globalização” dos autores Julio César Bin e Luis Alberto Souza Aranha Machado, respectivamente, abordam temas diferentes, porém com a mesma perspicácia quanto à finalidade de ambos os textos.

Resenha do texto: A responsabilidade corporativa começa em casa

No texto: A responsabilidade corporativa começa em casa, o autor Julio César Bin acredita que para permanecermos socialmente responsáveis, são necessários fóruns, debates, seminários e reuniões com a finalidade de melhoria da sociedade e da preservação dos recursos naturais. Porém, o conteúdo necessário para o desenvolvimento de programas de Responsabilidade Corporativa - RSC deve ser individual antes de coletivo, pois é preciso que o indivíduo saiba muito bem todos os seus direitos e deveres perante a sociedade, como cidadão primeiramente e depois como profissional.

No Brasil, infelizmente, exemplos diários de indivíduos com baixos valores de ética e moral aproveitam-se para praticar a Irresponsabilidade Social, aproveitam do outro em prol de benefícios próprios.

A Responsabilidade Social Corporativa não pode ser encarada como mais ou job ou projeto. É essencial que todos os indivíduos na cadeia produtiva das organizações, entendam os efeitos da sustentabilidade como cidadãos, para então, começarem a desenvolver programas corporativos.

O patriotismo segundo Bin, é o segredo de uma sociedade verdadeiramente preocupada com o futuro das seguintes gerações, pois o indivíduo entende que antes de ser um profissional de qualquer área ele é acima de tudo um cidadão, e como cidadão ele deve estar preocupado com todos os processos que envolvem o destino das gerações que virão.

Porém o povo brasileiro fica cada vez mais descrente quanto ao amor a Pátria, tendo em vista todos os escândalos que ocorrem ano após ano,e que mancham não só a nossa Política, como a nossa imagem do “Ser Brasileiro Com Muito Orgulho Com Muito Amor”. Recursos financeiros e intelectuais já existem, entretanto, essa ajuda deverá ser vinda de ações não governamentais e ajuda de Terceiros

O texto de Julio Cesar Bin apresenta caminhos para que a Responsabilidade Corporativa seja cumprida e respeitada, no entanto a realidade vivida no nosso país atualmente, não nos deixa com um clima muito otimista para acreditar que ela será respeitada. Como resgatar o orgulho de ser brasileiro, já que ele afirma que o Patriotismo é o grande segredo para cumprir essa responsabilidade, se nos nossos noticiários o que se vê são denúncias seguidas de corrupção e desvio de verbas? Que poderia ser usadas em prol de resolver antigos problemas do Brasil? Nossa população a cada dia fica mais descrente com a situação real do país, pois parece bem claro, que para os que estão no poder os interesses coletivos passam longe, e a prioridade é sempre por eles próprios, antes de cumprirem com seus papéis de governantes eles deveriam se portar como cidadãos, pra depois se preocuparem com o bem de seus narizes. Para minimizar os efeitos dessa descrença, alguma ajuda tem que vir de órgãos que não apresentam nenhum tipo de vínculo governamental, para conscientizar de maneira crítica o cidadão, provocar reflexões apuradas, o fazer entender todos os recursos que são cabíveis para cumprir sua responsabilidade como profissional e colaborar com a Responsabilidade Corporativa, até porque a responsabilidade do estado atual do nosso país é responsabilidade de todos que nele moram, desde a escolha de um representante de bairro, até os representantes maiores, que deverão representar nossos interesses no Congresso Nacional.

Resenha do texto: Ética e Globalização

No texto: Ética e Globalização o autor Luiz Alberto de Souza Aranha Machado, compreende que fenômeno da globalização combina predominantemente a comunicação e a tecnologia embora suas conseqüências econômicas acabem sendo as mais percebidas pelas pessoas.

O autor cita a definição de Giannetti da globalização sendo como um conjunto de três forças poderosas: a terceira revolução tecnológica (que correspondeu ao processo de inovações no campo da informática e suas aplicações nos campos da produção e do consumo, desenvolvimento da chamada química fina, a biotecnologia, a escalada espacial, a robótica, a genética, entre outros importantes avanços), a formação de áreas de livre comércio e blocos econômicos interligados, e a interdependência dos mercados físicos e financeiros mundiais.

Desde a reorganização política e territorial ao final da Idade Média, o conceito Estado Nacional, ganhou força e passou a constituir como interesses prioritários na unidade territorial. A partir de então todos os interesses de pessoas, empresas, organizações, municípios ou províncias estariam alinhados com objetivos mais amplos, que eram os interesses do Estado Nacional. A criação de áreas de livre comércio fez supor que os interesses supranacionais seriam mais relevantes do que os interesses de cada país de forma particular, entretanto, dificuldades sempre ocorreram e continuam a ocorrer, até porque cada país tem seu conjunto de ideologias enraizadas na sua história.

Segundo Aranha Machado, o conjunto das forças que configuram a globalização, provocou uma mudança na percepção de dois fatores básicos que fazem parte da nossa vida: o tempo e o espaço. No mundo globalizado, tempo e espaço deixaram de serem obstáculos em relação ao comércio, já que com o avanço dos meios de produção, é possível produzir mais em uma escala de tempo menor, e com os meios de transporte cada vez mais tecnológicos, esses produtos podem chegar a qualquer destino do mundo, com muito mais rapidez.

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