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Responsabilidade Social e Meio Ambiente

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Por:   •  27/9/2013  •  Tese  •  1.015 Palavras (5 Páginas)  •  254 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA

unidade 3

Responsabilidade Social e Meio Ambiente (RSMA)

O caminho da sustentabilidade

O conceito amplo representado pelo desenvolvimento sustentado considera todo um conjunto de concepções e atitudes, destacando-se:

1. Buscar contemplar a satisfação das necessidades básicas da população, integrando a todos e propiciando educação, saúde, lazer, etc.;

2. Priorizar a preservação das condições ambientais para possibilitar boas condições de vida para as gerações futuras;

3. Estimular a participação para obter resultados relevantes, o que somente é possível após a descentralização de poder, governança corporativa e gestão solidária com democracia;

4. Implementação de um sistema social que estimule e realimente estas atitudes, com erradicação da miséria e inclusão social.

5. Valorização adequada da importância da função educacional dentro deste contexto.

Para atingir os objetivos fundamentais do desenvolvimento sustentável a ferramenta da educação ambiental é indispensável e estratégica.

Representa a maneira funcional de participação responsável e a criação e multiplicação de consciências integradas ao processo de sustentabilidade, que vão disseminar os conceitos e práticas entre os diversos níveis sociais.

Existem limites ambientais para o desenvolvimento, mesmo que de forma sustentada. Em 1987, um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) já alertava que na medida em que os países em desenvolvimento começassem a atingir padrões de consumo de energia próximos ao dos países desenvolvidos, dentro da atual matriz energética, este fato se tornaria insuportável para o ecossistema planetário.

Conhecido como relatório Brundtland em referência a primeira ministra da Noruega, anfitriã do encontro, este documento denominado Nosso Futuro Comum, deixa bem nítido que estamos no mesmo barco, este barco é o planeta terra e tudo que acontecer para alguns, mais cedo ou mais tarde acontecerá para os demais integrantes da “nau” terra.

O antigo relatório já sintetizava as preocupações que hoje estão cada vez mais evidenciadas: “No passado nos preocupamos com os impactos do crescimento econômico sobre o meio ambiente. Agora temos que nos preocupar com os impactos do desgaste ecológico – degradação dos solos, regimes hídricos, atmosfera e florestas – sobre nossas perspectivas econômicas”.

Mais que a própria intensidade de ocupação do meio físico pelo imenso crescimento demográfico descontrolado, são a falta de planejamento no uso e ocupação do espaço e as incorreções e absurdos técnicos na concepção e implantação das ocupações, quando estas não são totalmente improvisadas e espontâneas, que geram a maior potencializaçâo dos problemas ambientais.

A enorme quantidade de acidentes ambientais produzidos por fenômenos climáticos naturais ou planejamento inadequado de uso e ocupação dos solos tem exposto claramente a improvisação de nossa sociedade, que antes era consentida ou explicada como um traço cultural e que atualmente explicita nossa falta de vocação para o planejamento e a organização sistemática em todos os campos.

É necessário planejar as aptidões das rochas e dos solos para o assentamento de populações. É necessário impedir assentamentos em área impróprios como áreas de preservação ambiental ou antigos lixões. É necessário impedir novos assentamentos em áreas de risco e remover as atuais habitações das áreas de risco.

O conceito de área de risco há muito é muito bem definido pela engenharia. São basicamente as áreas sujeitas a alagamentos em baixios pertencentes à planícies de inundação de bacias hidrográficas ou áreas de elevadas declividades.

As planícies aluviais são áreas de recarga natural de aqüíferos e áreas de extravasamento natural de enchentes e devem ser preservadas tanto quanto possível. Não adianta fazer uma cidade e construir um dique de proteção,

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