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Rural Sustentável

Por:   •  2/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  12.703 Palavras (51 Páginas)  •  182 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRARIAS – CCA

Introdução ao Desenvolvimento

Rural Sustentável

Alex Kenji Kiyatake

Átila Souza Rocha Freire de Santana

Bárbara Silveira Souza

Leonardo Monari Salvi

Leticia Ferreira Costa

Luiz Ferreira

Mauricio dos S. Pires de Souza

Pedro Carvalho

Rafael Ferreira

Yago Badary

Florianópolis - SC

Epígrafe

"O objetivo primordial e necessário de toda a existência deve ser a felicidade, mas a felicidade não pode ser obtida individualmente; é inútil esperar-se pela felicidade isolada; todos devem compartilhar dela ou então a maioria nunca será capaz de gozá-la."

Robert Owen

Dedicatória

Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, as nossas famílias e principalmente aos nossos pais, que desde o início apoiou e acreditou em nossa capacidade para a sua realização. Ao professor Fábio Luiz Búrigo, pelo convívio e apoio tão importantes na vida acadêmica.

Sumário

Introdução............................................................................................................5

Cooperativa......................................................................................................6-8

Tipos de Cooperativa......................................................................................9-35

Cresol...........................................................................................................36-45

Conclusão..........................................................................................................46

Referências Bibliograficas............................................................................47-48

Introdução

O presente trabalho demonstra a participação frequente do cooperativismo na sociedade desde a sua origem , em outras palavras, é um instrumento de organização econômica, caracterizando-se como uma forma de ajuda mútua através da cooperação e da parceria. O cooperativismo no Brasil apresenta diversos ramos, podendo ser classificado em: cooperativas agropecuarias, de consumo, de crédito, educacionais, especiais (sociais), de habitação, de infraestrutura, de mineração, de produção, de saúde, de transporte, de trabalho de turismo e lazer, mostrando suas respectivas funções, missões e valores. É importante também destacarmos os princípios do cooperativismo, os direitos e deveres do cooperado

Dentro de todos esses ramos, abordamos de maneira mais profunda as cooperativas de crédito, explicando toda a sua origem, atividade primordiais   e suas vantagens. As cooperativas de crédito podem ser de diferentes vertentes: tradicionais ou solidárias. Entre diversas cooperativas de crédito há uma ênfase a Cresol (Sistema de Cooperativas de Crédito Rural Com Interação Solidária), por ser a maior cooperativa de crédito solidário do país, citando sua respectiva história (desde a criação do modelo Cresol até a criação de diferentes centrais do sistema) funcionalidades, estrutura e serviços prestados.

  1. Cooperativa

1.1. O que é uma cooperativa?

Cooperativa é uma organização constituída por membros de determinado grupo econômico ou social que objetiva desempenhar, em benefício comum, determinada atividade.

1.2. História mundial das cooperativas

 A primeira cooperativa surgiu em 1844, em Rochdale, Inglaterra, devido à crise que surgiu entre a classe operária depois da Revolução Industrial. Reuniram-se 28 pessoas, em sua maioria tecelões. Discutiram, analisaram e avaliaram as ideias. Após um ano de luta acumularam um capital de 28 libras e conseguiram abrir as portas de um pequeno armazém cooperativo em Rochdale, em 21/12/1844, com o nome “Rochdale Society of Equitable Pioneers”, que significa: Sociedade Rochdale dos Pioneiros Equitativos.

 Tendo o homem como principal finalidade, tal iniciativa foi motivo de deboche por parte dos comerciantes, mas logo no primeiro ano de funcionamento o capital da sociedade aumentou consideravelmente. Após cerca de dez anos a Rochdale Society contava com a participação de mais 1'400 cooperantes.

 Criação da primeira cooperativa de crédito urbana no ano de 1852, na cidade alemã de Delitzsch, criada por Franz Herman Schulze, assim formando os “VolksBank” (bancos populares), com grande adesão da população urbana, chegando a 183 cooperativas já em 1859. Friedrich Wilhelm Raiffeisen, criou a primeira cooperativa de crédito rural. Embora Schulze fosse o criador da primeira cooperativa de crédito, Raifeissen viria a se tornar o heroi, já que a população rural alemã era muito mais carente de assintencia financeira que a população urbana.   [pic 1][pic 2]

 Na véspera da Primeira Guerra Mundial, havia, na Alemanha, 16.927 Raiffeisenbank, em comparação com 980 Volksbank. O cooperativismo de crédito avançou rapidamente e logo ultrapassou as fronteiras da Alemanha, espalhando-se pela Itália, França, Holanda, Inglaterra e Áustria, tornando-a referência para o mundo no desenvolvimento do setor.

No continente americano, a primeira cooperativa de crédito surgiu no Canadá em 1900, na cidade de Lévis, estado de Quebec (colonizado por franceses), dando origem ao Movimento Desjardins, fundado por Alphonse Desjardins e que serviu de inspiração para as primeiras cooperativas fundadas nos Estados Unidos.

1.3. Cooperativismo no Brasil: História e Evolução

1.3.1. Origem

Primeira cooperativa, surgiu em 1889 em Ouro Preto – MG, era uma cooperativa classificada como de consumo, denominada Sociedade Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto que após, se expandiu para os estados de Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, além de se espalhar em Minas Gerais. Em 1902, surgiram as cooperativas de crédito no Rio Grande do Sul, por iniciativa do padre suíço Theodor Amstadt. A partir de 1906, nasceram e se desenvolveram as cooperativas no meio rural, idealizadas por produtores agropecuários. Muitos deles de origem alemã e italiana. Os imigrantes trouxeram de seus países de origem a bagagem cultural, o trabalho associativo e a experiência de atividades familiares comunitárias, que os motivaram a organizar-se em cooperativas. Com a propagação da doutrina cooperativista, as cooperativas tiveram sua expansão num modelo autônomo, voltado para suprir as necessidades dos próprios membros e assim se livrarem da dependência dos especuladores.

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