Sistemas Monetários

- Moeda 1

Sistemas Monetários

- Crédito 5

- Relações Econômicas Internacionais – Comércio

Teorias das Vantagens Comparativas 8

Teorias Gerais do Protecionismo 9

Balanço de Pagamentos 16

- Intervenção do Estado 17

- Globalização e Mercados

- Economia Brasileira

- Rio de Janeiro: Instituições e Desenvolvimento

Bibliografia:

ALMEIDA, João Paulo de. Economia, vol. II. Ed. Paz e Terra

LACERDA, Antonio Corrêa et ali. Economia Brasileira.

OSÓRIO, Mauro. Rio Nacional. Rio Local: mitos e visões da crise

carioca e fluminense. Ed. SENAC.

MOEDA

Conceituação: A moeda surge como decorrência do aumento e intensificação da

divisão do trabalho. Em uma economia bem primitiva, cada grupo familiar produz tudo

que necessita para seu consumo e nada além do que se destina a essa finalidade.

Quando, entretanto, algumas famílias começam a produzir maior quantidade de

determinados bens do que necessita para seu consumo, sua reação normal é trocá-los

por outros de que dispõe em menor abundância. Com o passar do tempo, as diferentes

famílias chegam à conclusão de que suas terras são melhor adaptadas ao plantio de

certos produtos e percebem que conseguem obter junto às demais aqueles bens que lhe

faltam. Nesse momento, nasce a divisão do trabalho, ou seja, cada unidade produtiva

se concentra naqueles artigos que produz melhor, trocando-os pelos outros de que

necessita.

Em condições muito primitivas, essa troca, gerada pela divisão do

trabalho, não exige a intermediação da moeda. Mas, a partir de um determinado

momento, verifica-se que algumas trocas se tornam difíceis de serem realizadas,

algumas vezes porque os “valores” atribuídos aos bens não se equivalem. Percebe-se

que alguns produtos eram normalmente mais procurados, surgindo daí a fórmula mais

prática que consistia em trocar imediatamente o produto de que se dispunha por aquele

normalmente mais procurado e aceito no mercado.

A moeda surge quando as trocas começam a ser feitas com a

intermediação de produto de alta aceitabilidade. Ela é representada exatamente por esse

produto. Em termos operacionais, a moeda se define como o bem situado no ponto

mais alto da escala de liquidez1.

1 Liquidez = é a qualidade de um bem que pode ser trocado imediatamente sem

perda de valor.

1

TIPOS BÁSICOS DE MOEDA

não metálica

MOEDA

MERCADORIA

metálica

moeda-papel (conversível em ouro)

notas de banco

papel-moeda (não conversível em ouro)

MOEDA SÍMBOLO

moeda subsidiária (ex: moedinhas)

MOEDA ESCRITURAL ou BANCÁRIA

1 - Moeda Mercadoria: é típica do estágio primitivo da economia e inicialmente foi

não metálica. Uma das mais difundida foi o bi (pecus) graças a sua grande importância

nas civilizações nômades. Ex: Sal.

Qualidades básicas de uma boa moeda:

· Divisibilidade

· Transportabilidade

· Uniformidade

· Estabilidade

· Durabilidade

· Aceitabilidade

2 - Moeda Símbolo:

A passagem da Moeda Mercadoria para Moeda Símbolo:

Diante do inconveniente de circular com barras de ouro, os

comerciantes adotaram o hábito de entregá-las aos ourives que tinham cofres para

guardá-las e, além disso, se responsabilizavam perante terceiros, pelo seu teor metálico.

Em troca desse depósito de metal precioso, os comerciantes recebiam documento pelo

qual o ourives certificava que o ouro lhe havia sido entregue, comprometendo-se a

restituí-lo contra a apresentação do recibo ou certificado emitido.

2

Durante algum tempo, o valor dos certificados emitidos correspondia

exatamente ao ouro depositado. Não havia, portanto, moeda nova sob forma de papel.

Descobrira-se somente a fórmula expedita de fazer circular o ouro (no sentido de que

sua propriedade passava de um para outro cidadão) sem ser necessária a incômoda

transferência física do metal.

Perceberam, porém, os ourives que o ouro tendia a permanecer

indefinidamente nos seus cofres, já que as retiradas eram compensadas pelas novas

entradas, não indo as retiradas líquidas além de cerca de 20% das disponibilidades totais

do

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