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Teoria de Comércio Internacional

Por:   •  7/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.942 Palavras (8 Páginas)  •  352 Visualizações

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ÍNDICE:

INTRODUÇÃO        2

OBJECTIVOS:        2

Geral        2

Específicos        2

BREVE HISTORIAL SOBRE O AUTOR        3

PENSAMENTO DE PORTER SOBRE O COMÉRCIO INTERNACIONAL (MODELO DAS CINCO FORÇAS)        3

1.        Rivalidade entre concorrentes        4

2.        Ameaças de novos entrantes        4

3.        Poder de barganha dos clientes        5

4.        Poder de barganha dos fornecedores        5

5.        Ameaça de produtos substitutos        5

OBJECTIVO        6

CONCLUSÃO        7

REFERÊNCIAS        8

  1. INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como prepúcio o análise e caracterização da teoria do comércio internacional do autor MICHAEL EUGENE PORTER, teoria essa que conhecida mundialmente por estratégias competitivas de porter, é uma teoria que descreve cinco forças, também denominadas cinco forças de porter e que mais em diante, portanto no decorrer do mesmo artigo serão descritos de forma clara, sintética e objectiva tendo em conta os objectivos e a finalidade do comercio externo.

  1. OBJECTIVOS:

Geral

O presente artigo pretende enaltecer o conhecimento estudantil acerca das teorias do comércio internacional, especificamente a teoria do porter sobre as estratégias competitivas.

Específicos

  1. Indicar e fundamentar a teoria do porter;
  2. Apresentar os cinco modelos de porter  e
  3. Apresentar o objectivo do porter na fundamentação da sua teoria.

  1. BREVE HISTORIAL SOBRE O AUTOR

Nascido em 1947, em Michigan, Michael Porter é o fundador do campo da estratégia moderna e um dos pensadores da administração mais influentes no mundo nos dias actuais. Ele iniciou sua vida académica na universidade de Princeton, onde se licenciou em engenharia mecânica e aeroespacial. Com o passar do tempo, ingressou em Harvard, onde obteve um MBA[1] e um doutorado em economia empresarial, e também foi onde Porter, ao completar 26 anos, se tornou um dos professores mais jovem da história da universidade. No seu livro “As Vantagens Competitiva das Nações”, Michael Porter aprofundou sua análise, aplicando a mesma lógica das organizações às nações, e revolucionando todo o sistema.

Porter é o autor de 19 livros e mais de 125 artigos, sendo também o director do Instituto de estratégia e competitividade, que foi fundado em 2001, com a finalidade de aprofundar sua pesquisa e trabalho. Ao longo de sua carreira na Harvard Business School, ele apresentou conceitos inovadores sobre a teoria económica e estratégica que influenciaram os mais diversos problemas enfrentados pelas organizações, sociedade e mercados globais. Sua extensa pesquisa é amplamente reconhecida por governos, organizações e demais autores dos círculos académicos. Por seus feitos, Michael Porter recebeu inúmeros prémios, sendo actualmente o estudioso mais citado, quando o assunto é economia e negócios.

  1. PENSAMENTO DE PORTER SOBRE O COMÉRCIO INTERNACIONAL (MODELO DAS CINCO FORÇAS)

O modelo das cinco forças de Porter foi concebido pelo autor em 1979, e destina-se a análise da competição entre empresas. Ele considera as forças competitivas como cinco factores que devem ser estudados, para que as companhias possam desenvolver uma estratégia empresarial eficiente. É importante salientar que sua estratégia serve para toda e qualquer organização, independente do seu tamanho. A análise das cinco forças de Porter possui uma lógica simples, mas que exige uma visão abrangente do negócio, onde o administrador precisa ser capaz de entender o ambiente competitivo para identificar acções e estratégias futuras. Ao todo, as cinco forças à serem consideradas são:

  1. Rivalidade entre concorrentes: Pode-se dizer que é um dos pontos mais importantes da análise de Porter, pois se trata da actividade e agressividade que os concorrentes directos exercem. Essa força é considerada como a mais significativa dentre todas as cinco, uma vez que é importante saber quais são os pontos fortes das empresas que vendem um produto similar, ou que participam do mesmo segmento. Os principais factores a serem analisados nesta força são “o número de concorrentes, a diversidade dos mesmos e a publicidade que utilizam”[2].
  2. Ameaças de novos entrantes: Este ponto indicado por Porter estabelece novas condições no mercado, já que a ameaça de um novo concorrente depende da existência de “barreiras de entrada”[3], Como também da reacção das empresas que já participam do mercado. Basicamente, essas barreiras são os factores que atrapalham o aparecimento de novas empresas para concorrerem em um determinado sector. Entre as principais barreiras nós temos: a economia de escala, o capital necessário e a dificuldade de acesso aos canais de distribuição.
  1. Economia de Escala: Está relacionado a produção da concorrência, que podem reduzir os custos e o valor do produto e com isso adquirir competitividade em relação à uma empresa iniciante no mercado. A economia de escala é aquela que organiza o processo produtivo de maneira que se atinja a máxima utilização dos recursos produtivos envolvidos no processo, visando baixos custos de produção e o incremento de bens e serviços.
  2. Capital Necessário: Se refere ao capital de giro limitado que uma empresa estreante possui em comparação com uma líder no segmento, ou uma empresa já estabelecida no mercado por exemplo. No geral, é fácil perceber que a capacidade financeira de uma empresa já estabelecida no mercado é muito maior do que uma que esteja iniciando suas actividades, o que faz com que a segunda seja passível de incertezas em comparação com a primeira.
  3. Canais de Distribuição: Se os canais forem limitados as empresas que iniciarem actividade em determinado segmento ou mercado possuem menores chances de ganhar espaço. É válido ressaltar que a estrutura de distribuição deve ser adoptada da forma mais racional possível, pois os custos precisam ser compatíveis com a necessidade de cobrir o mercado e, ao mesmo tempo, obter o retorno adequado sobre o investimento realizado.
  1. Poder de barganha dos clientes: Sem meias palavras, é a capacidade de barganha[4] do cliente em relação às empresas de um determinado mercado. Esta força tem a ver com o poder de decisão dos compradores, principalmente quanto ao preço e a qualidade do produto. Eles podem forçar o preço do produto para baixo, ou demandar uma qualidade maior do que a actual. Porter indicou este ponto como a força competitiva que se relaciona com o poder de decisão dos clientes. É válido ressaltar, que o poder de barganha também possui relação com os atributos dos produtos e serviços oferecidos pela empresa.
  2. Poder de barganha dos fornecedores: Segue a mesma óptica do ponto anterior, pois é semelhante as barganhas dos clientes, porém, com o foco nos fornecedores de insumos e serviços para a empresa. Em resumo, os fornecedores barganham sobre os participantes quando ameaçam aumentar os preços, ou diminuir a qualidade dos produtos. Se o sector tiver poucos fornecedores e o grau de diferenciação dos insumos for baixo, o poder de barganha deles aumentam, principalmente, através do monopólio ou por meio do fornecimento exclusivo.
  3. Ameaça de produtos substitutos:

Produtos estabelecem um teto nos preços. Essas ameaças são representadas pelos bens e serviços que possuem uma finalidade semelhante aos seus, ou atendem as mesmas necessidades. No geral, são aqueles que não são os mesmos produtos, mas que atendem as mesmas necessidades. Geralmente eles surgem em mercados de pequeno porte, porém, que se estabilizam com o passar do tempo. Por isso, é prudente avaliar este tipo de produto, uma vez que sua competitividade é limitada, mas continua relevante de certa forma. Um importante factor a ser estudado, é se o produto produzido pela empresa passa a ser obsoleto[5] com o passar do tempo, sendo que para evitar isso é necessário investimento em pesquisa e tecnologia.

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