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A cultura moderna é mais ou menos beleza, limpeza e ordem

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Por:   •  7/9/2013  •  Resenha  •  715 Palavras (3 Páginas)  •  526 Visualizações

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Você ganha alguma coisa mas, habitualmente, perde em troca alguma coisa. A cultura moderna é mais ou menos beleza, limpeza e ordem.

A civilização se constrói sobre uma renuncia ao instinto. Impõe grande sacrifícios a sexualidade e agressividade do homem. Os prazeres da vida vem fechado no mesmo pacote os sofrimentos, a satisfação com o mal estar, a submissão com a rebelião.

O principio de prazer é reduzido ao principio de realidade.

A liberdade individual reina soberana é o valor pelo qual todos os outros valores vieram a ser avaliados e a referência que normatiza as relações. Sempre mais prazer.

Os mal-estares da modernidade provinham de uma espécie de segurança que tolerava uma liberdade pequena demais na busca da felicidade individual. Os mal-estares da pós-modernidade provem de uma espécie de liberdade de procura do prazer que tolera uma segurança individual pequena demais.

Você precisa mais do que mais falta. A segurança é sacrificada no altar da liberdade individual.

Cap.1

Pensar pureza é pensar na ordem. Lugar certo.

Interesse pela pureza é associado ao interesse pela higiene (manter a sujeira longe) tem uma relação com a fragilidade das relações de ordem, não podendo confiar plenamente na ordem.

Ordem significa um meio regular e regular para nosso atos, um mundo em que a probabilidade dos nossos atos não estejam suscetíveis ao acaso, mas arrumados em uma hierarquia. Só assim podemos confiar no mundo, queremos um mundo estável e previsível.

A sujeira transgride a ordem, ela está contida no olhar do observador, não existe por si só.

Toda cultura tem um modelo de pureza e padrão a ser seguido.

Varrear o assoalho e estigmatizar os traidores parecem provir do mesmo motivo de preservação da ordem, de tornar o ambiente propicio.

A sociedade caractereiza certo tipo de pessoas como sujeira.

Sociologia fenomenológica, existe um mundo que escolhemos previamente, pré-selecionamos e pré-interpretamos.

Mundo intersubjetivo da cultura, acreditamos nas coisas sem pensar.

A chegada de um estranho abala a rocha da segurança diária. Ele vem de longe e não partilha as suposições locais. Se a sujeira é um elemento que combate a os esforços da organização, o estranho é verdadeiramente a síntese deste último.

Podemos definir a modernidade como a época em que a colocação em ordem depende do desmantelamento da ordem “herdada”, tradicional.

Cada ordem, tem suas desordem, cada modelo de pureza tem suas sujeiras que precisam ser varridas.

Há um grande esforço, nem tanto mais para eliminar a sujeira, mas para que ela não se infiltre na sociedade, prevenção da sujeira.

A colocação em ordem, agora, se torna indistinguível da proclamação de sempre novas anormalidades, separando e identificando novos estranhos.

Os estranhos já não são rotinas, em um mundo em constante movimento,

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