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Análise Fundamentalista

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Por:   •  17/10/2013  •  1.097 Palavras (5 Páginas)  •  324 Visualizações

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Análise Fundamentalista

Os analistas do mercado de ações se dividem basicamente em dois grupos: os fundamentalistas e os técnicos (ou grafistas). Enquanto os analistas fundamentalistas, que correspondem à vasta maioria dos profissionais de análise dos bancos de investimentos e corretoras, se preocupam com os fundamentos da empresa, os técnicos analisam o padrão das cotações do ativo.

O ponto de partida da análise dos fundamentos da empresa, denominada análise financeira, é estudar em detalhe os demonstrativos financeiros da companhia, como o balanço patrimonial e o demonstrativo de resultados, por exemplo.

Já a partir destes dados e das cotações dos papéis da empresa, o analista pode avaliar se os papéis estão caros ou baratos em relação aos seus fundamentos atuais ou futuros. Este é o ponto principal da análise fundamentalista.

Estimativa de kd e ke

No Ke, os problemas da estimativa do WACC em empresas de capital fechado devem-se ao fato de elas não possuírem ações e títulos de dívida negociados em Bolsa, de onde deriva a inexistência de valores de mercado de suas dívidas e capitais próprios. Em substituição, são utilizados os valores constantes nos demonstrativos financeiros, procedimento que acarreta uma série de problemas.

Quanto ao cálculo específico do custo do capital próprio, a inexistência de ações ativamente negociadas inviabiliza a estimativa de elementos como o coeficiente de risco sistemático (beta). Fatos como a concentração excessiva do mercado de capitais brasileiro na negociação de poucos papéis e a quase inexistência de representatividade de alguns setores em Bolsa contribuem para tornar o problema do cálculo de Ke ainda mais complexo.

Já no Kd, para determinar o custo de capital de terceiros de empresas, unidades de negócios e projetos,foi desenvolvido um modelo para atribuir ratings de crédito similares aos das principais agências de crédito- Standard & Poor’s e Moody’s - com base em um conjunto de variáveis. Para isso foram coletados ratings de crédito de Moody’s e Standard & Poor’s e diversas variáveis contábeis e de mercado de uma amostra de 627 empresas americanas.

Utilizou-se um modelo logístico ordenado para selecionar as variáveis que melhor explicam os ratings de crédito dessas agências e desenvolver um modelo classificatório de rating de crédito. A Bloomberg divulga a estrutura a termo de taxas de juros de índices de títulos de dívida privada (corporate bonds) agrupados por rating de crédito. A partir dos ratings e do prazo de vencimento da dívida é possível estimar o custo de capital de terceiros a valor de mercado.

Dívida Bruta

É a soma de todas obrigações financeiras (empréstimos, debêntures, títulos de renda fixa, etc..) de uma empresa, sejam elas de curto ou longo prazo. Deste montante devem ser deduzidas as disponibilidades da empresa, ou seja, a soma dos instrumentos que podem ser considerados como papel moeda. Um indicador muito utilizado no mercado acionário considera a dívida bruta pelo patrimônio líquido. Qualquer valor abaixo de um neste indicador se torna mais interessante ao investidor.

Despesa Financeira

São as remunerações aos capitais de terceiros, tais como juros pagos, comissões bancárias, correção monetária pré-fixada, descontos concedidos, juros de mora pagos, etc. As despesas financeiras devem ser compensadas com as Receitas Financeiras, isto é, estas receitas serão deduzidas daquelas despesas. As receitas financeiras são derivadas de aplicações financeiras, juros de mora recebidos, descontos obtidos, etc. Se o montante da Receita Financeira for maior que a Despesa Financeira, a Receita Financeira será deduzida das Despesas Operacionais.

Juros sobre capital próprio

É uma das formas de se distribuir o lucro entre os acionistas, titulares ou sócios de uma empresa, a outra é sob a forma de dividendos. Esse pagamento é tratado como despesa no resultado da empresa, enquanto o dividendo não. Neste caso, o investidor terá que pagar o Imposto de Renda sobre o capital recebido. Essa questão fiscal é justamente o benefício da companhia, como esse pagamento é contabilizado como despesa da empresa, antes do lucro, ela não arca com os tributos repassando este ônus ao investidor. A opção entre dividendos e juros sobre capital próprio compete à assembléia geral, ao conselho de administração ou à diretoria da empresa.

Despesa Financeira menos JCP

Segundo a legislação vigente, JCP é despesa financeira. Contudo, o JCP é um recurso que vai para o acionista remunerando

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