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Apostila de Marketing

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Por:   •  12/2/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  9.523 Palavras (39 Páginas)  •  313 Visualizações

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Apostila de Marketing

Faculdade Novo Milênio

Unidade I: Princípios de Marketing

Introdução

Apostila de Marketing da Faculdade Cenecista de Varginha

Segundo Cobra (1997) o mundo vive uma era de grandes transformações. O consumidor deixa de ser consumidor de uma única região para se tornar consumidor mundial. As oportunidades de consumo se ampliam, o que torna o comprador mais exigente e seletivo em relação às ofertas do mercado.

Diante de tantos desafios, o Marketing tem sido focado sob várias teorias, que procuram compreender seu fenômeno e explicar melhor sua atuação.

Os profissionais de Marketing de hoje, deparam-se com as mesmas difíceis decisões de antigamente. Mas o mercado de hoje é imensamente mais complexo. Para Kotler (2000) Mercados domésticos, antes a salvo de invasores estrangeiros, estão hoje envolvidos com gigantescas empresas globais. Importantes avanços tecnológicos reduziram significativamente o tempo e a distância: novos produtos são lançados em um ritmo espantoso e tornam-se mundialmente disponíveis em curto espaço de tempo. Os meios de comunicação proliferam. Novos canais e formatos de distribuição continuam a aparecer. Os concorrentes estão por toda parte... e estão famintos.

Essas novas possibilidades de compra significam um novíssimo mundo de oportunidades e ameaças em abundante proliferação. Esse mundo novo também se caracteriza por um ambiente espantosamente rico em informações.

Marketing ou Mercadologia?

Apostila de Marketing da Faculdade Cenecista de Varginha

Historicamente, a transição da economia de produção à economia de consumo processou-se através do marketing, desde os primórdios da revolução industrial, quando a produção em massa encontrou a chamada economia de escala na fabricação. A partir deste momento é que surgiu o dilema: Como compatibilizar a capacidade de produção com a capacidade de consumo, e vice-versa? Que mercados existem e para que produto ou serviço?

O berço do Marketing se encontra indiscutivelmente nos EUA. A sua difusão pelo mundo foi relativamente lenta. Mesmo na Europa, o Marketing só começou a ser aceito após a Segunda Guerra Mundial.

Quanto ao Brasil é possível identificar uma data específica da introdução do conceito de Marketing na nossa sociedade empresarial e acadêmica. Ao menos formalmente, o termo “Marketing” começou a ser empregado entre nós a partir do exato momento em que a missão norte americana, chefiada pelo professor Karl A. Boedecker começou a organizar os primeiros cursos de Administração na recém criada Escola de Administração de Empresas do Estado de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, isto foi em meados de 1954. Na época dúvidas de que uma palavra tão nitidamente estrangeira pudesse ser difundida no Brasil. Foi um típico erro de Marketing onde se buscou uma palavra que traduzisse o conteúdo e o conceito da palavra Marketing, a palavra escolhida foi “Mercadologia”.

Vale ressaltar, que durante muitos anos, as expressões “Mercadologia” e “Mercadização” dominaram o cenário na busca da substituição da palavra Marketing, mas isto faz parte do passado, Marketing, Mercadização, Mercadologia, são sinônimos e poderão, portanto, ser utilizados como expressões intercambiáveis.

A Evolução da definição de Marketing

Apostila de Marketing da Faculdade Cenecista de Varginha

Apesar de sua juventude o Marketing já passou por uma série de fases conotativas bem distintas e em parte, até divergentes. Houve épocas em que as definições se concentravam nos aspectos primordialmente legais, relacionados à transferência de posse quando dá compra e venda de bens. Em outras ocasiões, a ênfase fora dada a aspectos relacionados à distribuição, sobretudo quando, nos EUA, surgiram conflitos entre os interesses de poderosos grupos de produtores e distribuidores de bens.

Com todas as mudanças chegou à conclusão de que o conceito de Marketing poderia ter aplicação e utilidade em áreas não necessariamente restritas à atuação das empresas privadas. Sob essas influências o conceito ampliou-se para abranger áreas de ordem macro (como algumas das funções de um estado moderno ou de uma comunidade social), bem como, as atividades de organizações que não necessariamente visassem lucros nas suas transações, tais como igrejas, hospitais, partidos políticos. Desde então o Marketing ampliou os seus horizontes para além das empresas particulares e tornou-se uma atividade – irmã de funções sociais, como a prática e planejamento urbano.

A maneira de interpretar o Marketing, não descuida da amplitude do conceito moderno na área, mas dá ênfase primordialmente voltada à empresa e, sobretudo às responsabilidades dos executivos que administram recursos limitados à luz de objetivos pré-determinados e voltados ao convívio com um meio ambiente em constante transformação. A definição também é sistêmica por levar em conta a necessidade de um constante entrosamento racional entre os diversos instrumentos que fazem parte da execução de um determinado plano de Marketing, na prática administrativa.

A partir dessas considerações define-se Marketing como sendo as atividades sistemáticas de uma organização humana, voltada à busca e realização de trocas para com o seu ambiente, visando benefícios específicos. O núcleo desta definição é a idéia de troca ou do intercâmbio de quaisquer tipos de valores entre partes interessadas. Mas por mais ampla que possa ser a gama dos objetos transacionais, não é qualquer tipo de troca que merece ser caracterizada como mercadológica, desta maneira, uma empresa que se dedica regularmente à oferta e transação de produtos ou serviços, exercem uma função mercadológica tão indiscutível quanto digamos, uma instituição beneficente voltada à busca ordenada de fontes para doações que ela encaminha a públicos-alvo pré-definidos.

Conceitos de marketing

Por Rocha e Christensen (1999)

Marketing é uma função gerencial que busca ajustar a oferta da organização às demandas específicas do mercado, utilizando como ferramental um conjunto de princípios e técnicas.

Pode ser visto também como um processo social

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