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As Razões Pelas Quais tão Poucas Empresas Brasileiras De Capital Aberto Criam Valor.

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Por:   •  14/7/2014  •  1.090 Palavras (5 Páginas)  •  1.316 Visualizações

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Matriz de atividade individual*

Módulo: 04 Atividade: 6.2.2

Título: As razões pelas quais tão poucas empresas brasileiras de capital aberto criam valor.

Aluno:

Disciplina: Administração Financeira: Avaliação de Desempenho Empresarial – MB 10 Turma: AFAD_T0_0000

Introdução

As empresas de capital aberto têm como característica a participação acionária, ou seja, seu capital social é formado por uma quantidade de ações de igual valor, livremente negociadas na bolsa.

A geração do valor de empresas nos diversos segmentos não é uma atividade muito simples de serem conduzidas, com isto, os acionistas que compram ações de uma empresa de capital aberto esperam não somente o retorno do capital investido, como também uma remuneração adicional por este dinheiro ter sido aplicado em determinada empresa e isto se dá por meio da valorização das ações e distribuição dos dividendos, que seria o lucro da empresa dividido pelos acionistas.

Desta forma, cria-se valor econômico para os investidores da bolsa, porém a criação de valor deveria considerar não somente a maximização do lucro da empresa, mas sim a diferença entre o lucro obtido e outras opções de investimentos com menor risco em que o acionista poderia aplicar seu dinheiro.

"Nas decisões de investimentos e financiamentos é importante entender o significado da expressão "custo de capital", que representa o retorno que os investidores ou fornecedores de capital exigem por destinarem recursos a um determinado empreendimento ou empresa." (WERNKE, 2010 p. 126)

Segundo Napolitano (2005) entre 1996 e 2002, somente cerca de 20% das quatrocentas empresas que comercializam suas ações na Bolsa de Valores, tiveram rendimentos superiores a das aplicações de Renda Fixa, por isto o questionamento:

Quais são os motivos que dificultaram a criação de valor por parte destas empresas?

Possíveis razões para tão poucas empresas brasileiras de capital aberto criarem valor

A criação de valor é uma ação complexa para ser atingida por parte das empresas, principalmente no Brasil, onde podemos citar algumas razões para o fraco desempenho:

1. Taxa Elevada de juros dos investimentos de renda fixa;

2. Comprometimento da eficiência da empresa, através da aquisição de grande quantidade de ativos e imobilizados;

3. Falta de ações motivadoras que induzam os trabalhadores a agir e pensar como donos das empresas;

4. Estratégias equivocadas;

5. Foco imediatista dos administradores brasileiros;

6. Falta de análises preventivas de curto e longo prazo;

7. Foco das empresas brasileiras no lucro e ativos reais;

8. Elevado custo de capital no Brasil;

9. Não exigência do mercado do uso e divulgação do VEC ( Valor Econômico Agregado), que é uma tropicalização do EVA.

Desenvolvimento

A competição atual no mercado, fez com que as empresas tivessem mais preocupação na criação de medidas mensuráveis que fosse capaz de mostrar sua saúde financeira atual e de longo prazo.

Segundo Mauro Helfert (2000), o valor para o acionista é gerado quando os retornos a partir dos investimentos, existentes e novos, excedem o custo de capital da empresa. No entanto, os administradores nem sempre utilizam meios adequados para detectar se a empresa está criando ou destruindo valor para seus acionistas, concentrando-se apenas em regras tradicionais de contabilidade como a apuração do resultado econômico. Na busca da solução para esse problema, a apuração do EVA (Economic Value Added ou Valor Econômico Adicionado), pode ser caracterizada como uma forma de monitoramento, que aumenta as chances dos gestores administrarem as empresas de maneira consistente com a criação de valor para os acionistas, visto que essa métrica não representa apenas uma simples medida de desempenho, mas um sistema completo de gerência financeira e remuneração variável, que pode orientar cada decisão tomada por uma empresa..

De acordo com estudo realizado pelo professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Oscar Malvessi com 45 empresas brasileiras privadas de capital aberto entre os anos de 2000 a 2003, somente seis – 13% do total – foi capaz de criar valor para o investidor.

Segundo Oscar Malvessi (2009), sobre o estudo realizado, as empresas tinham obtido lucros, mas não criaram valor. Ou seja, os ganhos obtidos não foram suficientes para cobrir o custo de oportunidade do dinheiro aplicado pelos acionistas.

Ainda segundo Oscar Malvessi (2009 ), a contabilidade tradicional, que

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