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Na região centro-oeste, mais especificamente nas áreas mais elevadas, predomina o Latossolo, que tem caráter ácido, argiloso e pobre em nutrientes. A acidez está relacionada ao alumínio tóxico e a pobreza de nutrientes. Apesar dos Latossolos terem, naturalmente, uma baixa fertilidade, grande parte dele é usado na agricultura intensiva, se corrigindo sua acidez, que é maléfica às plantas, e proporcionando doses adequadas de nutrientes, em especialmente de fósforo.

Os adubos químicos fosfatados tem baixa eficiência em solos argilosos cerca de 10 a 25%, isso devido à alta concentração de óxidos de ferro e/ou alumínio no solo. Diversas técnicas podem ser utilizadas com a finalidade de manejar a matéria orgânica do solo visando manter e conservar seu teor no solo (Ciancio, 2010). Uma nova alternativa de fertilizantes fosfatados são os organominerais que além de fornecer o fósforo, fornece também, solução húmica que aumenta vida microbiana do solo. O fertilizante organomineral comparado ao fertilizante químico, apresenta um custo relativamente inferior, porém seu potencial químico reativo é menor, mas sua solubilização é gradativa no decorrer do período de desenvolvimento da cultura, quando a eficiência agronômica pode se tornar maior (Kiehl, 2008). Por apresentar essas qualidades comparamos o potencial agronômico dessa fonte, o organomineral, com a o convencional em diferentes doses sendo elas 00; 25; 50; 100; 200 mg.kg-1 de solo.

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