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Conceituação do marketing

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Por:   •  1/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.511 Palavras (15 Páginas)  •  254 Visualizações

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CONCEITUAÇÃO DO MARKETING

Não há empresa ou organização com ou sem fins lucrativos que não tenham produtos ou serviços para um determinado mercado, incluindo indústrias, lojas, órgãos públicos, instituições de ensino, ONGs e outras. Assim temos constituído o alicerce do Marketing – relação produto – mercado.

O marketing pode ser entendido como a definição de um determinado produto ou serviço e a forma como eles são elaborados e colocados no mercado. Portanto, marketing nada mais é que o planejamento adequado da relação produto – mercado.

Dessa forma, quando estamos falando do marketing, estamos pensando nas estratégias implantadas por uma empresa para a colocação de um determinado produto ou serviço no mercado com o objetivo de atender e satisfazer às demandas, necessidades e desejos de seu público-alvo (cliente).

A American Marketing Association (AMA), a mais antiga associação de profissionais e pesquisadores ligados as atividades do marketing define: “Marketing é o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preço, promoção e distribuição de idéias, bens e serviços, para criar trocas que satisfaçam objetivos individuais e organizacionais” (AMA, 2004).

“Marketing é o conjunto de atividades que tem por objetivo facilitar e consumar relações de troca” (Kotler)

Hoje, o primeiro e mais importante passo para uma correta e eficaz aplicação do marketing no processo gerencial de um empreendimento implica rigorosa avaliação preliminar interna e externa.

Internamente avaliam-se os recursos disponíveis e a capacidade de aplicá-los da maneira mais eficaz. Externamente é preciso obter uma correta percepção de mercado em função dos objetivos com relação aos produtos oferecidos, isso porque as empresas desde sua criação estão sujeitas as inconstantes condições do mercado, necessitando adaptar-se continuamente para obter sucesso. Estas precisam estar atentas às mudanças e as novas oportunidades que surgem no mercado, atualizando e revendo seus conhecimentos e estratégias, pois se inserem em um ambiente cada vez mais competitivo.

Porém, na prática essa dinâmica é um pouco mais complexa, pois nem sempre as empresas conseguem definir com clareza os produtos / serviços que oferecem ou mesmo não conhecem bem o mercado que atuam.

Para completar esse circuito é necessário introduzir na empresa uma sistemática, um modus operandi, capaz de estabelecer o equilíbrio necessário entre a empresa e seus públicos e praticar o marketing como um processo sistêmico, com análises, informações apropriadas e planejamento.

A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE MARKETING

Passada a Revolução Industrial e da organização dos processos produtivos, o trabalhador passou a receber remuneração de modo mais constante tendo a capacidade de planejar melhor a economia doméstica e incrementar compras. Com a dinamização do mercado e o crescimento da indústria, começou o interesse em produzir e vender para essa crescente massa de consumidores. A concorrência fez com que as estruturas produtivas pensassem em criar um diferencial competitivo.

Nesse cenário, podemos encontrar indícios das origens do processo de consumo de massa, que encontrou no fordismo um de seus estimuladores.

O fordismo teve início nos Estados Unidos, no começo do século XX, irradiando-se para o restante do mundo, de forma desigual, após a primeira guerra mundial. O seu início aconteceu na fábrica da Ford Motor Company, em Detroit-Michigan, quando Henry Ford estabeleceu a jornada de 8 horas e a remuneração de US$ 5 por dia para os trabalhadores da área de montagem da sua empresa de automóveis. O que Ford propunha era uma sociedade baseada no consumo de massa. Ford acreditava que um poder coorporativo (verticalização da produção) poderia regulamentar a economia como um todo. Com essas características, o fordismo proporcionou uma rápida elevação do investimento e do consumo per capita.

O crack da bolsa de Nova York em 1929, também foi importante nas transformações dos rumos da economia mundial e nos processos de consumo. Havia excesso de produção e oferta no mercado, sendo que a conjuntura político econômica não era compatível com toda aquela oferta, como conseqüência os preços desabaram na produção agrícola, quebrando os agricultores que concentravam o maior poder de compra da época. Dessa forma a demanda de bens diminuiu e afetou a indústria e o comércio, com isso as empresas que já tinham obtido valorização acionária passaram a perder valor, pois sem demanda não conseguiam receita para se manterem viáveis. Os resultados foram avassaladores com desdobramentos mundiais. Após a crise que entrou na década de 1930, foi entendido que:

- O conhecimento do mercado é fundamental para qualquer atividade produtiva.

- Não se produzir sem planeja

- Além da demanda deve-se monitorar a produção

- Não se pode enxergar os negócios isoladamente, conhecer o contexto é imprescindível para a gestão competente.

- A união de setores (associações, cooperativas) beneficiam seus participantes, pois propiciam melhor monitoramento das informações de demanda e compartilham custos das ações comuns.

De 1946 a 1964. Ocorreu o fenômeno da geração Baby Boomers, geração que cresceu assistindo os programas de televisão e suas propagandas e que se tornaram consumidores potenciais de toda uma gama de produtos e serviços, o que gerou mudanças profundas nos hábitos e costumes de consumo na história da humanidade.

A guerra fria com a American Way of life se propaga pelo mundo, Hollywood, rock and roll, jeans, hot dog, hambúrguer, coca-cola, carros e cigarros.

A crise do sistema fordista de produção no final dos anos 1960 encerra uma era. Ela aconteceu em um contexto de profundas alterações de modo de vida das populações em relação ao consumo.

O sistema pós- fordista faz com que pequenas e médias empresas se especializem e as grandes corporações são levadas a terceirização e a dependência dos fornecedores externos, sepultando a integração vertical, perseguida por Ford.

O novo homem passa valorizar mais o conforto e o gozo imediato da vida e encontra no progresso tecnológico o suporte para sua realização no curto prazo. Diante desse consumidor emergente, as empresas passaram a se preocupar em conhecê-lo melhor, investigando seu comportamento e suas motivações de compra.

Os 4 Pês de Jerome Mc Carthy

No início da

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