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EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES

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Por:   •  18/5/2014  •  Tese  •  2.145 Palavras (9 Páginas)  •  182 Visualizações

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A EVOLUÇÃO DO PROCESSO DECISÓRIO

Carlos Alberto Ferreira Bispo

Professor da Academia da Força Aérea

Estrada de Aguaí S/N - Pirassununga - SP Caixa Postal 1062 - CEP 13630-000 - cafbispo@sc.usp.br

Prof. Dr. EdsonWalmir Cazarini

Professor da Escola de Engenharia de São Carlos (USP)

Av. Dr. Carlos Botelho, 1465 - São Carlos - SP - CEP 13560-970 - cazarini@sc.usp.br

Abstract

This article approaches the evolution of the decision process since the beginning of the

civilization to our current days, demonstrating the changes that process suffered with

passing of the time. It also approaches, the decision process in the companies and its

influence factors. And we approached, concisely, the evolution of the Decision Support

Systems until the current days.

Área: 10.4 - Sistemas de Apoio à Decisão

Key Words: Decision Support Systems, Executive Information Systems, Decision.

1. Introdução

A decisão é uma das atividades na qual todos nós estamos envolvidos diariamente e, muitas

vezes, não nos damos conta de sua importância. O nosso mundo mudou bastante com o

passar do tempo e tornou-se mais complexo. Em conseqüência, o nosso processo de

tomada de decisão também mudou bastante e também tornou-se mais complexo. Hoje

existem mais fatores que influenciam nesse processo de tomada de decisão do que na

antiguidade.

Para as empresas, houve uma mudança mais radical ainda nos seus conceitos de

administração, com o advento da globalização, da competitividade mais acirrada e das

maiores exigências por parte dos clientes. Também o seu processo decisório se tornou

muito mais complexo e tornou-se necessário o uso de ferramentas computacionais para dar

suporte ao processo de tomada de decisão. Foi necessário desenvolver-se sistemas que

proporcionassem o auxílio necessário aos gerentes para que pudessem enfrentar os desafios

do nosso tempo.

2. A Decisão na Antigüidade

Desde o início da civilização, o homem sempre procurou algo que lhe auxiliasse no seu

processo decisório. Ele buscava nas divindades esse auxílio para que pudesse tomar

decisões consideradas sábias. As diversas culturas antigas buscavam em pessoas com

“poderes místicos” o auxílio para as suas decisões. Era considerado que essas pessoas

podiam ter contato direto com as divindades e que as orientações que esses místicos

forneciam eram orientações divinas. Desta forma, as decisões tomadas eram consideradas

sábias e livres de erros. Quando a decisão tomada não proporcionava o resultado esperado,

atribuía-se os erros às divindades que não estavam felizes com a pessoa ou com a

civilização. Desta forma, as decisões tomadas nesta época eram fortemente influenciadas

por entidades divinas e seus representantes.

Mais tarde surgiram divindades mais poderosas e populares, como Cristo, Maomé e Buda.

Surgiram, também, líderes religiosos nas comunidades que passaram a exercer influência

direta nas decisões das pessoas através dos preceitos religiosos de suas divindades. E, a

exemplo do passado, quando o resultado das decisões proporciona o sucesso, justificava-se

como sendo fruto do amor pela divindade. Porém, quando o resultado era um fracasso,

afirmava-se que era falta de fé. Assim, as entidades divinas continuaram a ter grande

influência nas decisões.

Nos dias de hoje, a religião é um dos fatores de influência sobre as nossas decisões, porém

existem alguns outros fatores que, em conjunto, nos auxiliam no processo de tomada de

decisão. Esses outros fatores sempre existiram, porém, somente mais recentemente eles

ganharam mais importância. Veremos esses fatores em outro tópico.

3. A evolução da decisão neste século

Os critérios de tomada de decisão no começo do século eram centrados no executivo

principal, em geral o proprietário, que detinha as prerrogativas de escolher o que julgasse

melhor para a empresa e para os trabalhadores. Partia-se do pressuposto que os

trabalhadores eram seres passivos e despreparados, sem capacitação e treinamento para

atuarem nas decisões, eram avaliados quantitativamente pelo que rendiam e descartados

quando não fossem mais produtivos. Como o ambiente era estável, relativamente simples, e

as informações eram restritas, supunha-se que os decisores detivessem conhecimento

bastante amplo de todas as alternativas e de suas conseqüências, havendo, portanto, uma

única solução correta para os problemas, que deveria ser encontrada pelo decisor.

Segundo PEREIRA & FOSECA (1997) a década de 1960 foi precursora de grandes

mudanças em todas as áreas, e ficou conhecida como “a década que mudou o mundo”. Na

teoria

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