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FILME TEMPOS MODERNOS Análise Crítica

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Por:   •  28/9/2013  •  591 Palavras (3 Páginas)  •  1.102 Visualizações

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Ao analisar o filme “Tempos Modernos” sob a ótica de similaridades e

diferenças do estresse retratado pelo personagem Charles Chaplin e a

realidade que vivemos nos dias de hoje, faz-se necessário recordarmos

principalmente da carga horária de trabalho que as pessoas eram obrigadas a

cumprir naquela época. Elas começavam a trabalhar por volta das seis horas

da manhã e terminavam ao anoitecer (não havia um horário bem definido para

o término do trabalho).

Chaplin, como um dos operários, era obrigado a fazer um único trabalho, que

era o de apertar parafusos. Devido a esse trabalho repetitivo, começou a ter

manifestações claras de estresse, onde ele acabou tendo reações que

causaram problemas durante o trabalho e, por acidente, foi parar no meio das

engrenagens das máquinas da fábrica. Essa cena do filme faz um crítica à

comparação do homem sendo tratado como uma máquina de acordo com a

teoria de Taylor.

Atualmente as pessoas passam a maior parte do seu tempo no ambiente de

trabalho tentando suprir, através de intermináveis horas extras, a necessidade

da contratação de mais funcionários. O funcionário vê isso como um mal

necessário, pois terá mais dinheiro no final do mês. Para o patrão, ou

empresário, isto é ótimo, pois não terá que desembolsar mais dinheiro com

encargos trabalhistas se tivesse que contratar novos funcionários.

O filme também nos mostra a modernização tecnológica e suas

consequências, pois o trabalhador tem que se adaptar a novas formas de

produção. Havia a necessidade de treinamento e atualizações constantes.

Hoje existe o estresse da qualificação profissional. Precisamos nos qualificar

para o mercado de trabalho, porém, muitos não conseguem alcançar tanta

exigência, pois num determinado momento pede-se graduação, depois pósgraduação,

logo em seguida, inglês. Agora não é só o conhecimento e sim o

fator pessoal. Essa lista não termina nunca?

Vale à pena ressaltar também que os trabalhadores nas organizações

deveriam receber ordem de um “gerente” somente para evitar conflitos e mal

entendido. Podemos ver claramente no filme a prática de gestão e a separação

entre concepção e execução, baseando-se no trabalho fragmentado e

simplificado. Neste sentido o filme mostra cenas das péssimas condições de

trabalho, o desempenhar repetitivo de apertar parafusos, como na cena em que

Chaplin aperta ininterruptamente as porcas que estão acopladas à esteira

rolante, percebemos nesta cena o trabalho, repetido, dividido, em série e

continuo

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