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Finanças Empresariais

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Por:   •  11/10/2013  •  10.154 Palavras (41 Páginas)  •  374 Visualizações

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I. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1.1 INTRODUÇÃO

Este capítulo apresenta o conteúdo programático, os objetivos pedagógicos, a bibliografia, sites de internet, materiais necessários, sistemática de avaliação a serem observados durante o 2º semestre de 2007 na disciplina de Finanças Corporativas II.

1.2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

a) Estrutura de Capital das Empresas.

b) Custo Médio ponderado de Capital.

c) Técnicas de Orçamento de Capital em condições de certeza.

d) Alavancagem Operacional, Financeira e Combinada; estrutura ótima de capital.

e) Estudo das Carteiras de ativos financeiros.

f) Orçamento de Capital em condições de risco.

g) Modelo de Precificação de Ativos de Capital – CAPM (Modelo de Sharpe).

h) Linha de Mercado de Títulos (LMT).

i) Orçamento Empresarial.

1.3 OBJETIVOS PEDAGÓGICOS

Proporcionar ao aluno conhecimentos fundamentais à gestão financeira eficaz, bem como capacitá-lo à correta tomada de decisão sob a ótica financeira.

1.4 BIBLIOGRAFIA

. ASSAF NETO, Alexandre - Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico e financeiro. Atlas, São Paulo, 2002.

. CASAROTTO FILHO, Nelson - Análise de Investimentos. Atlas, São Paulo, 1996.

. BRIGHAM, Eugene F. & HOUSTON, Joel F. - Fundamentos da Moderna Administração Financeira. Campus, Rio de Janeiro, 1999.

. FREZZAT, Fábio - Orçamento Empresarial: planejamento e controle qerencial. Atlas, São Paulo, 2002.

. GITMAN, Laurence - Princípios de Administração Financeira. Mc Books, São Paulo, 1997.

. ROSS, Stenphen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JORDAN, Bradford D. - Princípios de Administração Financeira. Atlas, São Paulo, 1998.

ESTRUTURA DE CAPITAL E CUSTO DE CAPITAL

Introdução:

O objetivo do estudo é discutir os principais conceitos, teorias e cálculos do Custo Médio Ponderado de Capital – CMPC, também identificado pela sigla WACC (Weighted Average Cost of Capital), das diversas fontes de financiamento de longo prazo que uma empresa pode dispor, visando maximizar o seu valor.

O custo médio ponderado de capital é instrumento fundamental no desconto dos fluxos de caixa de projetos de longo prazo, para efeito de análise de investimentos. Ele é afetado por diversos fatores, dentre eles: condições da economia e mercado, decisões financeiras e operacionais da empresa e volume de recursos a serem disponibilizados.

O sucesso de um projeto depende diretamente do “custo” que a empresa incorre para financiá-la. O fator que determina o CMPC da empresa é a taxa de retorno exigida pelos financiadores de capital, podendo ser os acionistas (capital próprio ou lucros retidos) ou intermediários financeiros (capital de terceiros).

Dessa forma, o custo de capital da empresa é determinado em função da composição das várias fontes de financiamento de longo prazo.

O Custo de Capital

Tomado como padrão financeiro nas decisões de investimento de longo prazo o custo de capital é calculado levando-se em consideração as fontes de financiamento de longo prazo após o imposto de renda.

Custo de Capital, K, é a taxa mínima de retorno exigida para aprovação de uma proposta de investimento de capital sem incorrer na diminuição do valor da empresa, ou ainda, é a taxa de retorno que uma empresa deve conseguir nos projetos em que investe para manter o valor de mercado de sua ação. Também pode ser considerada a taxa de retorno exigida pelos fornecedores de capital no mercado para que seus fundos sejam atraídos.

O Custo de Capital tem importância relevante na vida da empresa. Devemos conhecer, identificar e compreender esse custo de modo a permitir situações de análise quanto à viabilidade absoluta e relativa de propostas de investimentos.

Segundo Assaf Neto (Finanças Corporativas e Valor, Atlas 2003) “o Custo de Capital de uma empresa reflete, principalmente, a remuneração mínima exigida pelos proprietários de suas fontes de recursos (credores e acionistas).

Nas decisões de investimentos é utilizado como taxa mínima de atratividade/custo oportunidade, indicando criação de riqueza econômica quando o retorno operacional auferido superar a taxa requerida de retorno determinada pela alocação de capital.”

Nas análises de propostas de investimento, este procedimento é adotado como critério básico para que haja criação de valor e conseqüentemente valorização de mercado da empresa e maximização da riqueza de seus acionistas.

A partir de uma estrutura ideal de capital, ou seja, o quanto em termos percentuais a empresa procura manter entre capital de terceiros e capital próprio, no momento de financiar um gasto, devemos considerar o custo geral do capital e não apenas o custo de uma fonte específica. O cálculo da média dos custos de captação (fontes de financiamento), ponderada pela participação de cada fonte, determinará o custo de capital.

Relativamente ao custo das fontes, os investidores de capital próprio (acionistas) exigem uma remuneração maior que os credores (capital de terceiros). O retorno do Capital Próprio está vinculado ao desempenho esperado da empresa, ou seja, os resultados operacionais deverão gerar lucro. Já para os credores, por meio de contratos, estabelece condições e obrigações para reembolso do capital emprestado acrescido dos encargos financeiros (juros), além da composição de garantia de pagamento, independente do resultado financeiro alcançado pela empresa.

Se o risco for mantido constante, os projetos com taxa de retorno superior ao custo de capital elevarão o valor da empresa e aqueles com taxa inferior apenas destruirão valor.

Cabe notar que existem expectativas distintas entre os fornecedores de recursos, os emprestadores colocam recursos com um horizonte de tempo estabelecido (contrato), ao passo, que os acionistas disponibilizam

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