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Fraudes Nas Empresas - TYCO

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Por:   •  22/10/2014  •  2.332 Palavras (10 Páginas)  •  2.716 Visualizações

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Apresentação da empresa

A Tyco é uma empresa suíça com sede operacional nos estados unidos, fundada em 1960 por Arthur J. Rosenberg. Nos primeiros anos de operação, a empresa concentrou-se principalmente na pesquisa governamental e experiências militares no setor privado.

A Tyco International tem operações em mais de 100 países e figura como o maior fornecedor mundial de componentes elétricos e eletrônicos, o maior desenhista e produtor de sistemas de telecomunicações submarinos, o maior produtor de sistemas de proteção de incêndio e serviços de segurança eletrônicos, o maior produtor de válvulas especiais e o investidor principal em produtos médicos, plásticos, e marcas de adesivos disponíveis. Desde 1986, a Tyco já realizou mais de 40 grandes aquisições assim como muitas aquisições menores.

Soluções para Proteção ao Meio Ambiente

A Tyco Internacional trabalha com produtos e sistemas que ajudam a proteger o meio ambiente.

Ela realiza projetos “turnkey” para gestão de eficiência energética em plantas industriais mantendo o calor em dutos, tanques e equipamentos de processo.

Usa a inteligência dos sistemas de controle de acessos e CFTV para, além de oferecer segurança, economizar energia em sistemas de iluminação, HVAC, elevadores etc.

Fornece também, sistemas de detecção de vazamentos tanto para líquidos como para gases que oferecem segurança operacional e evitam acidentes ambientais.

Monitora a qualidade de água e despejo de poluentes pelos gases de combustão através de nossos CEMS (Continuous Emissions Monitoring Systems).

Os sistemas de combate a incêndio (inergen e Novec 1230) não agridem a camada de ozônio, sendo uma solução ideal para empresas que querem garantir a segurança de suas plantas sem agravar o efeito estufa nem agredir o meio ambiente.

Soluções em Segurança Patrimonial

Como líder global em segurança eletrônica, ajuda a proteger refinarias, plataformas, dutos, lojas de conveniência em postos de abastecimento e edifícios das empresas das maiores empresas de Óleo & Gas ao redor do mundo. Fornece sistemas de segurança totalmente integrados e dedicados a atender às mais diversas necessidades tanto na área industrial como predial.

Soluções em Sistemas de Detecção e Combate a Incêndios

Clientes no mundo todo contam com a Tyco para ajudar a salvar vidas e bens valiosos. Com a detecção do risco através de nossos sensores, alarmamos a situação de perigo, desligamos equipamentos de forma segura e controlada e combatemos o fogo sem agredir o meio ambiente. Ela possui uma linha de equipamentos de respiração e produtos de segurança, que ajudam a proteger vidas e ativos em algumas das mais importantes empresas de Óleo & Gás do mundo. Protegem vários FPSOs e embarcações em alto mar, refinarias, terminais de LNG e cabeças de poço contra ameaças de incêndio e outros perigos.

Como aconteceu o processo de fraude?

De acordo com o Centro de Informações de Fraude Tyco, uma investigação interna concluiu que existiam erros de contabilidade, porém não era um problema de fraude simétrica na Tyco. Então, o que aconteceu? O antigo diretor executivo da Tyco, Dennis Koslowski, e o antigo diretor financeiro, Mark Swartz, e o antigo Conselheiro Geral Counsel Mark Belnick foram acusados de darem a si mesmos lucros livres ou empréstimos com juros muito baixos (algumas vezes disfarçados de bônus) que nunca foram aprovados pelo quadro da Tyco ou reembolsados. Alguns destes "empréstimos" eram parte do programa de "Empréstimo Chave de Empregados" que a empresa oferecia. Eles foram acusados de venderem suas ações da empresa sem avisar os investidores, que é uma das regras da SEC. Koslowski, Swartz e Belnick roubaram US$ 600 milhões da Tyco International através de bonificações sem aprovação, empréstimos e extravagantes despesas da empresa. Boatos sobre uma cortina de banheiro de US$ 6 mil, uma cesta de lixo de US$ 2 mil e uma festa de aniversário de US$ 2 milhões para a esposa de Koslowski na Itália são apenas alguns exemplos do uso impróprio dos fundos da empresa. Pelo menos 40 executivos da Tyco tomaram empréstimos que depois foram "esquecidos" pelo programa de perdão de dívidas da Tyco, embora se diga que muitos não sabiam que o que estavam fazendo era errado. Suborno também foi pago para aqueles que a empresa temia que "traíssem" Kozlowski.

Basicamente, eles esconderam suas ações ilegais para se manter fora dos livros de contabilidade e longe dos olhos dos acionistas e membros do quadro.

Em 1999, o SEC começou uma investigação depois de uma análise reportando práticas de contabilidade questionáveis. Esta investigação durou de 1999 a 2000 e foi centrada em práticas contábeis para muitas aquisições da empresa, incluindo práticas conhecidas como "spring-loading", que quer dizer mais ou menos, sobretaxa de primavera. Assim, os lucros pré-adquiridos de uma aquisição da empresa não eram relatados, dando à consolidação da empresa a aparência de lucros aumentados mais tarde. A investigação terminou com o SEC decidindo agir.

Em janeiro de 2002, a precisão da contadoria e contabilidade da Tyco continuou sob questão depois de chamar a atenção a um pagamento de US$ 20 milhões feito ao diretor da Tyco, Frank Walsh Jr. Este pagamento foi mais tarde explicado como uma taxa para a aquisição da Tyco de CIT. Em junho de 2002, Kozlowski foi investigado por extorsão de impostos porque ele não pagou impostos de vendas de US$ 13 milhões em obras de arte que ele comprou em Nova Iorque com os fundos da empresa. Ao mesmo tempo, Kozlowski demitiu-se da Tyco "por razões pessoais" e foi substituído por John Fort. Em setembro de 2002, todos os três (Kozlowski, Swart, e Belnick) foram embora e as acusações contra eles foram arquivadas por falta de informações em seus empréstimos milionários de acionistas.

O SEC mandou que Kozlowski, Swartz e Belnick devolvessem os fundos que tomaram da Tyco em forma de empréstimos em sigilo e compensações.

Quais as perdas ou prejuízos financeiros?

O CEO Dennis Kozlowski e o diretor financeiro Mark Swartz roubaram a Tyco em mais de US$ 150 milhões, em bônus não merecidos e empréstimos de 1996 até 2002.

Ambos

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