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GECON

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Por:   •  28/10/2013  •  Tese  •  1.680 Palavras (7 Páginas)  •  412 Visualizações

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2.1.1 SEGUNDA QUESTÃO

GECON

GECON ou modelo Gestão Econômica é um modelo de mensuração de custos baseado em gestão por resultados econômicos. Também conhecido por Grid Economics and Business Models Works.1

Idealizado pelo Prof. Armando Catelli2 no final dos anos setenta vislumbrando a necessidade de adequação dos modelos da administração das organizações à realidade empresarial e também a ineficácia dos sistemas de contabilidade e de custos para o apoio do processo decisório.

Para implantação do Modelo de mensuração de custos GECON é necessário o uso de um aplicativo para controlar e mensurar os custos econômicos e financeiros da empresa. Basicamente a apuração do resultado econômico de cada setor da empresa é comparado com o resultado de outros setores onde a análise de custos x resultados são fundamentais para busca de uma constante eficiência x eficácia nos processos.

Sua estrutura básica pode ser descrita como:

• Medida da Eficácia da Empresa

• Processo de Geração do Lucro

• Responsabilidade pela Geração do Lucro

• Papel dos Gestores

• Informação para Gestão

• Aspectos Operacionais, Financeiros e Econômicos das Atividades

ABC

Custeio baseado em atividades ou custeio ABC (Activity Based Costing) é um método de custeio que está baseado nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus produtos. Esta é uma metodologia desenvolvida pelos professores americanos Robert Kaplan e Robin Cooper em meados da década de 1980, na Universidade de Harvard. Fornece um método para o tratamento dos custos indiretos, através da análise das atividades, dos seus geradores de custos, e dos utilizadores.

Consiste na identificação, análise e alocação de custos aos processos de uma determinada empresa, visando melhor gerenciar a lucratividade. O uso deste método permite uma melhor mensuração dos custos. Os recursos são atribuídos a cada atividade; em seguida, as atividades são atribuídas a objetos de custo com base no seu uso. O custo baseado em atividades reconhece os relacionamentos de causa dos responsáveis pelos custos das atividades. Também ameniza as distorções provocadas pelo uso do rateio usado na tradicional lógica de absorção dos custos. O sistema de custeio baseado em atividades (ABC – Activity Based Costing) procura, igualmente, amenizar as distorções provocadas pelo uso do rateio, necessários aos sistemas tratados anteriormente, principalmente no que tange ao sistema de custeio por absorção. Poderia ser tratado como uma evolução dos sistemas já discutidos, mas sua relação direta com as atividades envolvidas no processo configura mero aprofundamento do sistema de custeio por absorção. Martins (2003, p. 87), informa que o Custeio Baseado em Atividades "é uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos". Este sistema tem como fundamento básico a busca do princípio da causa, ou seja, procura identificar de forma clara, por meio de rastreamento, o agente causador do custo, para lhe imputar o valor.

RKW

É um processo de fixação do preço do produto com base na alocação dos custos fixos e variáveis, somados a eles também as despesas que a empresa apresenta. Este método de custeio foi utilizado antes da determinação da Legislação fiscal, e sua principal vantagem era de que qualquer aumento de um item (custo ou despesa),seria possível calcular o seu efeito no preço final do produto. No sistema RKW além dos custos são apropriadas as despesas aos produtos. O sistema é simples, distribuem-se aos produtos os custos diretos e indiretos, pelo custeio de absorção, e as despesas de vendas, administrativas, financeiras etc. Com isto a empresa chega ao total gasto na produção e venda dos produtos, considerando os gastos antes, durante e depois da produção. Neste sistema os custos e despesas são primeiramente atribuídos aos setores/departamentos de produção e em seguida alocados nos produtos. Como ferramenta de gerenciamento de custo, este custeio servirá para como base para fixar o preço de venda do produto, uma vez que, calculados os custos e as despesas, basta adicionar a margem de lucro que a empresa espera alcançar

2.1.1.1 TERCEIRA QUESTÃO

A competitividade é a característica ou capacidade de qualquer organização em lograr cumprir a sua missão, com mais êxito que outras organizações competidoras. Baseia-se na capacidade de satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes ou cidadãos aos quais serve, no seu mercado objectivo, de acordo com a sua missão específica, para a qual foi criada.

A competitividade é frequentemente vista no contexto da economia de mercado. Neste sentido, a competitividade empresarial significa a obtenção de uma rentabilidade igual ou superior aos rivais no mercado. Se a rentabilidade de uma empresa, numa economia aberta, é inferior à dos seus rivais, embora tenha com que pagar aos seus trabalhadores, fornecedores e accionistas, a médio ou longo prazo estará debilitada até chegar a zero e tornar-se negativa. A competitividade organizacional é um tópico que, desde há muito e profusamente tem concitado grande interesse entre os investigadores das organizações. Uma das grandes abordagens identificadas, encetou-se com os trabalhos de O'Reilly e seus colaboradores, e propõe a existência de três distintas formas de ligação psicológica entre um indivíduo e a organização:

Complacência: ocorre quando os membros organizacionais adoptam certas atitudes e comportamentos tendo em vista a recepção de recompensas ou o evitar de punições.

Identificação:envolve a aceitação da influência tendo em vista a satisfação de um desejo de afiliação para com a organização.

Internalização:ocorre quando as pessoas adoptam atitudes e comportamentos devido ao ajustamento entre hierarquias de valores e os valores organizacionais.

A globalização e a alta competitividade fazem com que as empresas estejam numa constante busca por estratégias diferenciadas para alavancar seus negócios. Além de agregar valor a seus produtos ou serviços para aumentar ou manter uma margem satisfatória de lucro, o maior desafio dessas empresas é reduzir custos.

O que a princípio pode parecer uma meta de difícil alcance, deve ser encarada como uma oportunidade para as empresas repensarem suas estratégias. Para ser bem-sucedida, a organização deve implantar em seu ambiente operacional uma gestão de custos adequada às suas necessidades gerenciais. Esse modelo de gestão é uma tendência crescente no mercado, que se caracteriza por apresentar, com base nos custos, uma visão crítica das medições de desempenho e do processo de tomada de decisões dentro das empresas.

2.1.1.1.1 QUARTA QUESTÃO

Através da Contabilidade a empresa sabe o valor de seus ativos, passivos, receitas, custos e despesas, a rentabilidade e lucratividade do negócio, produtividade da mão de obra e através disso, pode realizar um bom planejamento tributário.

Ainda é responsável pelo departamento fiscal e contábil. A partir de informações contábeis corretas, coletadas por essas áreas, através de notas fiscais, extratos bancários e relatórios financeiros, é possível gerar relatórios ou demonstrativos que possibilitem a tomada de decisão por parte dos gestores, que analisa onde há mais gastos, podendo diminuir alguma despesa ou fazer novos investimentos. Aqui também, é importante o papel da contabilidade, pois a maior parte de seus relatórios são técnicos, o que dificulta o entendimento dos gestores, nesse caso a contabilidade tem papel fundamental, o de auxiliar a alta direção no entendimento e no rumo do processo decisório. A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões.

Algumas vantagens de uma contabilidade adequada:

Oferece maior controle financeiro e econômico à entidade;Facilita acesso às linhas de crédito com bancos e fornecedores;Prova aos sócios a verdadeira situação patrimonial.Demonstração do Resultado do Exercício;Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos.Balanço Patrimonial

Seu objetivo é fornecer informações econômicas para fornecedores, bancos, investidores, funcionários, sindicatos. Auxilia também as entidades na tomada de decisões, já que ela reúne as informações contábeis da organização em seu diário e razão, balancete de verificação, além dos demonstrativos acima citados.

Com a contabilidade de uma empresa você também consegue extrair informações que nos mostrará números, e através deles, podermos analisar como a empresa está (uma boa situação financeira ou não). Analisando um balanço tem condições de tomar conhecimento de praticamente toda a informação contábil e ter um parecer das informações financeiras.

Não só os administradores utilizam os relatórios que a Contabilidade fornece, outras pessoas, órgãos e empresas também a utilizam como ferramenta, tais como:

- Os donos da empresa que não participam de sua administração, com o objetivo de saber quanto a empresa esta conseguindo lucrar.

- Os admistradores da empresa, para saber a sua saúde financeira e como melhorá-la.

- Os Bancos e Financeiras, a fim de concederem um empréstimo a uma empresa, ela terá condições de pagar.

- Os sindicatos de empregados com o intuito de pedir um percentual de aumento maior para os funcionários.

- O Governo em geral, para verificar a possibilidade de aumentos de tributos, ou sua redução.

Portanto, a contabilidade é um instrumento necessário para todas as entidades e também para as pessoas físicas ajudando no processo de toda de decisões de pequenos e grandes negócios.

2.1.1.1.1.1 QUINTA QUESTÃO

A Matemática Financeira é uma área da matemática que aplica seus conceitos no estudo da variação do dinheiro ao longo do tempo. A origem da Matemática Financeira está intimamente ligada a dos regimes econômicos, ao surgimento do crédito e do sistema financeiro. É o ramo da matemática que tem como objeto de estudo o comportamento do dinheiro ao longo do tempo. Avalia-se a maneira como este dinheiro está sendo ou será empregado de maneira a maximizar o resultado.

A Matemática Financeira e seus conceitos são ferramentas úteis para o tecnólogo em Processos Gerenciais, pois possibilita a análise de alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo, por meio do emprego de procedimentos matemáticos para simplificar a operação financeira a um Fluxo de Caixa, além de fornecer o instrumental necessário à avaliação de negócios, de modo a identificar os recursos mais atraentes em termos de custos e os mais rentáveis no caso de investimentos financeiros ou de bens de capital.

Nas avaliações econômico-financeiras existe o binômio risco-retorno. Avaliação ou apuração do retorno de investimentos é um problema da Matemática Financeira. Já o risco é um problema da Estatística e pode ser definido como a possibilidade de perda. Diz respeito apenas à possibilidade de ocorrer um resultado diferente do esperado.

Decisões com base em dados contábeis aumentam os riscos uma vez que se baseiam em dados passados. Decisões devem ser tomadas com base nas expectativas futuras, à luz das novas tendências e dos fluxos de caixa projetados.

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