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Gestão De Processos

Artigo: Gestão De Processos. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/6/2014  •  2.258 Palavras (10 Páginas)  •  381 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O Artigo “As Empresas São Grandes Coleções De Processos”, de José Ernesto Lima Gonçalves, traz uma visão ampla sobre a gestão por processos que está sendo gradativamente implantada nas instituições/organizações, e muitas vezes sendo “mal interpretada” por aqueles que não se adequam a mudança. Os processos englobam varias atividades e funções, o que muitas vezes vem sendo confundidos com o funcionalismo. Dá-se então a definição de processo a todo conjunto de tarefas que recebem as informações mediante a indicadores e que o transformam o resultado final, seja ele um produto tangível ou intangível, para clientes internos ou externos. Portanto, para focar numa gestão por processos é necessário entender que eles são as principais formas de se obter resultados na empresa, e que devem ser investidos e reestruturados para se atingir melhores resultados. Assim ao observar uma estrutura organizacional, é possível enxergar toda sua departamentalização, e em cada departamento há processos vitais para a organização manter seu bom funcionamento.

Cada processo é inter-relacionado um com o outro, sendo primordial o investimento de tempo na reavaliação ou na melhoria continua dos processos, porque se um processo não é eficaz, o cliente seja interno ou externo, pode perceber os impedimentos em seu funcionamento acarretando a perda de sua competitividade. Portanto, os processos são importantes numa empresa, faz com que crie a “teia de ligamento”, desde a relação com o cliente, funcionamento interno da empresa e ao produto final.

A estrutura por processos começa aparecer no início deste século para acabar com esse modelo que predomina nas empresas desde o século passado. Adota-se um modelo hierárquico por processos, subdividindo-os em subprocessos e agrupados a macroprocessos. É preciso valorizar e estar em constante atualização dos processos que geram mais valores econômicos à empresa, ou os que a empresa acha mais convenientes e vitais, pois é estes processos que trarão retorno a médio e longo prazo à organização.

RESENHA CRÍTICA

Processo é qualquer atividade ou conjunto de atividades que toma um input, adiciona valor a ele e fornece um output a um cliente específico. Mais formalmente, um processo é um grupo de atividades realizadas numa seqüência lógica com o objetivo de produzir um bem ou um serviço que tem valor para um grupo. No entanto, o fluxo de trabalho é apenas um dos tipos de processo empresarial, talvez aquele em que as atividades são mais interdependentes e realizadas numa seqüência específica.

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O artigo aborda os conceitos de processo considerando estudiosos, e analisa a aplicação desses conceitos nas organizações. Processo empresarial pode ser definido como qualquer trabalho que seja recorrente, afete algum aspecto da capacitação da empresa, possa ser realizado de várias maneiras distintas com resultados diferentes em termos da contribuição que pode gerar com relação a custo, valor, serviço ou qualidade e envolva a coordenação de esforços para a sua realização e que preferir a abordagem de coordenação a fluxos de trabalho e materiais leva a uma facilidade em tratar como importantes os processos não industriais, o que faz parte de uma gestão de qualidade total.

Segundo Gonçalves, há cinco modelos básicos de processos empresariais: o fluxo de material, o fluxo de trabalho, a série de etapas, as atividades coordenadas e a mudança de estados. As técnicas desenvolvidas para ambiente industrial são bastante utilizadas nas empresas na forma de conceito de processos, levando a uma modernização, ajudando na diminuição do desperdício e retrabalho. Os cinco modelos básicos de processos empresariais formam um espectro que abrange desde o mais concreto e objetivo modelo, baseado no fluxo de materiais, até o modelo mais abstrato, que se fundamenta na mudança de estados de um sistema.

Existem três categorias básicas de processos empresariais: os processos de negócio (ou de cliente) são aqueles que se relacionam à atuação da empresa e que são suportados por outros processos internos, resultando no produto ou serviço que é recebido por um cliente externo; os processos organizacionais ou de integração organizacional, que são centralizados na organização e viabilizam o funcionamento coordenado dos vários subsistemas da organização em busca de seu desempenho geral, garantindo o suporte adequado aos processos de negócio; e os processos gerenciais que são focalizados nos gerentes e nas suas relações, que incluem as ações de medição e ajuste do desempenho da organização.

A avaliação da qualidade do atendimento aos pedidos dos clientes é um processo gerencial típico em diversas organizações. Os processos organizacionais e gerenciais são processos de informação e decisão. Eles podem ser verticais e horizontais. Os processos verticais usualmente se referem ao planejamento e ao orçamento empresarial e se relacionam com a alocação de recursos escassos (fundos e talentos). Os processos horizontais são desenhados tendo como base o fluxo do trabalho.

A definição dos processos básicos é essencial para algumas estratégias de aperfeiçoamento do funcionamento das empresas, já que grupos serão alocados a eles, tanto para execução como para gestão. Os times horizontais, por exemplo, são criados a partir de unidades que naturalmente se aproximam para completar uma parte do trabalho a ser feito ou um processo dentro da empresa.

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De maneira geral, os processos nas empresas podem ser internos (quando têm início, são executados e terminam dentro da mesma empresa) ou externos. Os processos podem, também, ser inter ou intra-organizacionais (quando envolvem diversas empresas diferentes para a sua realização). As características importantes dos processos são: sua interfuncionalidade e o fato de que eles têm clientes. As empresas que conseguirem explorar o potencial da centralização das prioridades, as ações e os recursos nos seus processos serão destacadas.

A gestão por processos organizacionais difere da gestão por funções tradicional em pelo menos três pontos: emprega objetivos externos; os empregados e recursos são agrupados para produzir um trabalho completo; e a informação segue diretamente para onde é necessária, sem o filtro da hierarquia. Uma vez que as pessoas passam a trabalhar no processo, e não mais nas áreas da empresa que deixam de existir ou perdem muito de sua importância, a gestão dessas pessoas deve seguir modelos muito diferentes dos tradicionais.

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