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Logistica De Produção E Distribuição

Artigo: Logistica De Produção E Distribuição. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/10/2013  •  2.789 Palavras (12 Páginas)  •  394 Visualizações

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1)Conceito de Produção

A Produção (palavra etimologicamente derivada do latim producere, que significa "fazer aparecer") é um tipo de fenômeno econômico que consiste na actuação do Homem sobre a Natureza com o objectivo de obter, através de um determinado processo produtivo, bens (incluindo produtos e serviços) necessários para a satisfação das suas necessidades.  Dito de outra forma, a produção inclui os bens iniciais e todas as operações e factores de produção que lhe agreguem valor. Tendo em conta esta definição, constituem operações de produção diverso tipo de atividades, entre as quais a transformação industrial, o armazenamento, o transporte, a comunicação e marketing, a distribuição e venda e a prestação de serviços, pois todas estas atividades adicionam valor ao bem inicial.

Logistica de distribuicão

A intermodalidade de transporte tem sido definida com algumas divergências pelos diversos autores nas literaturas consultadas. Alguns referem-se à mesma empregando a terminologia multimodalidade, ou ainda outros apontam uma diferença entre as duas conceituações.

O que se observa é que, inicialmente, a intermodalidade era tratada basicamente do ponto de vista operacional, simplesmente como uma junção de diferentes modos de transporte. Esta conceituação foi apresentada por alguns autores durante a década de 80.

STOCK (1985), define intermodalidade como: ‘a utilização seqüencial de duas ou mais formas de transporte para completar um movimento coordenado de mercadorias’.

MAHONEY (1985), em ‘Intermodal Freight Transportation’, também refere-se à intermodalidade com esta mesma visão, definindo-a como: ‘a ciência que lida com a movimentação de mercadorias entre diferentes modos de transporte’.

MCKENZIE (1989), em seu livro sobre a intermodalidade de transporte, apresenta uma definição ainda mais restrita, referindo-se à intermodalidade como: ‘o movimento conteinerizado de carga por mais de uma modalidade de transporte’.

A partir dos anos 90, a intermodalidade começou a ser tratada com um domínio mais amplo. A eficiência passa a ser o foco principal do problema, requerendo maior atenção às atividades gerenciais e de coordenação de todas as atividades envolvidas.

CARVALHO (1991) apresenta em sua conceituação esta visão mais abrangente da intermodalidade, e afirma que o transporte intermodal não deve ser entendido como a simples reunião de operações de transporte subdivididas em segmentos que utilizem diversas modalidades. Utiliza o termo multimodalidade como sinônimo de intermodalidade, significando o tipo de transporte que ‘implica em um único conhecimento de transporte, uma só coordenação geral e uma série de operações de transbordo em que a carga não fique exposta a perdas, danos e avarias e ainda em uma responsabilidade geral de todas as operações, desde que a carga deixa as instalações do expedidor às mãos do consignatário, configurando uma cadeia de transporte porta-a-porta’.

Segundo CARVALHO (1991), o transporte intermodal de carga deve consistir na integração de diversas modalidades de transporte, visando à otimização do transporte “porta-a-porta”, com custos menores e eficiência maior do que a junção das etapas que a compõe.

Alguns outros autores definem diferentemente intermodalismo e multimodalismo. No intermodalismo seriam utilizados diferentes conhecimentos de transporte para cada modal empregado. E no multimodalismo seria utilizado um conhecimento único.

Uma outra definição para multimodalismo é observada na conceituação apresentada pela UNCTAD (Conferência sobre Comércio e Desenvolvimento da ONU), segundo a qual o multimodalismo pode ser definido ‘como o regime sob o qual o sistema intermodal opera. O regime estabelece as regras e atribui as responsabilidades das diferentes entidades envolvidas na operação integrada e o sistema as põe em prática’. O sistema intermodal corresponderia, portanto à parte física, ou seja, o conjunto de facilidades envolvidas na operação (DAVID, 1996).

No Brasil, a regulamentação do transporte multimodal de cargas trata do mesmo como uma operação de transporte, regida por um único contrato, na qual um agente de transporte utiliza duas ou mais modalidades de transporte desde a origem até o destino final. Este agente, denominado Operador de Transporte Multimodal (OTM), assume a responsabilidade por todos os riscos da operação. O mesmo pode ser tanto um operador de transporte como um simples transitário de cargas. A legislação que dispõe sobre o Transporte Multimodal de Cargas no Brasil está tratada na Lei n° 9.611, de 19 de fevereiro de 1998 e regulamentada pelo Decreto n° 3.411, de 12 de abril de 2000 e altera os Decretos n° 91.030, de 05 de março de 1985, e 1.910, de 21 de maio de 1996.

Segundo a legislação americana: O Sistema de Transporte Nacional Intermodal consiste de todas as formas de transporte de maneira unificada e interconectada, incluindo sistemas de transporte do futuro, com consumo energético e níveis de poluição atmosférica reduzidos, além de promover o desenvolvimento econômico e a competitividade do País no comércio internacional. Ou seja, a intermodalidade é concebida como um instrumento que, através da combinação mais adequada entre modos de transporte, possibilita uma maior eficiência do sistema de transporte, reduzindo ao máximo o consumo energético e as externalidades negativas do transporte. Dessa forma, através da intermodalidade pode-se obter ganhos em termos de custo generalizado e, conseqüentemente, conferir aos produtos transportados maior competitividade no mercado externo.

Para este trabalho, consideraremos como objetivo final do uso da intermodalidade o aumento da eficiência do sistema, ou seja, a obtenção de um sistema de transporte que funcione de tal forma que os custos generalizados do transporte sejam minimizados.

A definição de transporte de menor custo generalizado deve ficar, no entanto, até certo ponto aberta. Os componentes deste custo generalizado e seus respectivos pesos no custo total variam de acordo com as necessidades do cliente e com o tipo de carga transportada. Por exemplo, no caso de empresas que trabalham com encomendas urgentes, o fator tempo passa a ser o de maior peso no custo total. Neste caso o transporte deverá ser composto de forma a minimizar o fator tempo, mesmo que para isso tenha-se que aumentar o custo do frete.

Pode-se dizer, portanto, que a intermodalidade tem como grande trunfo a possibilidade de compor o transporte de tal forma que sejam melhor atendidos os anseios dos clientes. Com a configuração do sistema de forma integrada, onde haja a possibilidade de uma fácil integração

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