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MACROAMBIENTE

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Por:   •  13/3/2014  •  Seminário  •  3.413 Palavras (14 Páginas)  •  474 Visualizações

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MACROAMBIENTE

As empresas e seus fornecedores, intermediários de marketing, clientes, concorrentes e públicos operam em um macroambiente de forças e tendências que dão forma a oportunidades e impõem ameaças. Essas forças representam ‘fatores não controláveis’ que a empresa precisa monitorar e aos quais precisa responder.

Em um cenário global em rápida alteração, a empresa deve monitorar seis forças importantes:

• A demográfica

• A econômica

• A natural

• A tecnológica

• A político-legal

• A sociocultural

Ambiente Demográfico

A primeira força macroambiental que os profissionais de marketing monitoram é a população, porque os mercados são compostos de pessoas. Vários são os aspectos externos de interesse dos profissionais de marketing:

 O tamanho e a taxa de crescimento da população de diferentes cidades, regiões e países.

O aumento da população mundial tem importantes implicações para os negócios. Crescimento populacional não significa crescimento de mercados, a menos que esses mercados tenham poder de compra suficiente.

Muitas vezes, quando se estuda a economia de um país, deixam-se de lado as questões relativas à evolução de sua população. Tais questões, no entanto, são bastante importantes. Por um lado, a população de um país representa o potencial de consumidores deste país; por outro, parte desta população, a chamada população economicamente ativa, representa os potenciais trabalhadores / produtores do país.

Além disso, alterações na composição etária ou na distribuição regional desta população têm implicações sobre o país. Países com população jovem direcionam parte de suas preocupações para aspectos pediátricos e incorrem em gastos relativamente mais elevados, por exemplo:

• A construção de creches e escolas, enquanto países com população mais idosa dedicam parte significativa de suas atenções e de seus recursos à previdência social.

Dessa maneira, a demografia e os estudos populacionais são elementos importantes para a compreensão de problemas econômicos.

Em geral, os dados populacionais são obtidos por meio dos chamados Censos Demográficos, realizados no Brasil em 1872, 1890, 1900, 1920 e desde 1940, realizados de 10 em 10 anos, com exceção daquele realizado em 1991 e não em 1990, como era previsto.

O Brasil é um dos países mais populosos do mundo. Durante muitos anos, especialmente nas décadas de 60 e 70, viveu-se a expectativa de uma explosão demográfica, afirmando-se que a população brasileira poderia chegar a 220 milhões de habitantes no ano 2000, se as taxas de crescimento da população daquela época (décadas de 60 e 70), de quase 3% ao ano, fossem mantidas. Naquele momento, era comum associarem-se às previsões de explosão demográfica seus aspectos negativos, como a provável falta de alimentos e a tendência ao empobrecimento.

Apesar de muitas pessoas acreditarem que o Brasil ainda atravessa uma fase de grande expansão populacional, na realidade, verifica-se atualmente forte tendência de queda no ritmo de crescimento da população do país. A população no ano 2000, 169,5 milhões de habitantes, está bem longe de estimativas pessimistas dos anos 70, afastando assim, os temores relativos à explosão demográfica.

A tabela 1 abaixo mostra a média anual de crescimento da população brasileira de 1900 a 2000.

Tabela 1

Taxa média anual de crescimento da população residente. Brasil e regiões: 1900 – 2000 (%).

1900/

1920 1920/

1940 1940/

1950 1960/

1970 1970/

1980 1980/

1991 1991/

2000

Brasil 2,86 1,50 2,39 2,89 2,48 1,93 1,63

Norte 3,70 0,08 2,29 3,47 5,02 3,85* 2,90*

Nordeste 2,58 1,26 2,27 2,40 2,16 1,83 1,30

Sudeste 2,82 1,49 2,14 2,67 2,64 1,77 1,60

Sul 3,45 2,45 3,25 3,45 1,44 1,38 1,40

Centro-Oeste 3,61 2,56 3,41 5,60 4,05 3,01 2,40

Fonte: IBGE.

* Incluindo o Estado de Tocantins

O crescimento populacional de uma região ou de um país deve-se a uma combinação de três fatores básicos:

 A mortalidade

 A natalidade e o

 Saldo migratório (diferença entre as pessoas que saem e entram definitivamente na região)

Taxa de crescimento populacional = Taxa de natalidade - Taxa de mortalidade + taxa de migração

Outro fator importante é a esperança de vida da população ao nascer. É a quantidade média de anos que se vive em determinada região. A tabela 2 mostra o crescimento dessa idade nas diversas regiões brasileiras. As diferenças regionais são importantes e podem, do mesmo modo, ser observadas quanto à mortalidade infantil (Tabela 3).

Tabela 2

Esperança de vida da população brasileira. Brasil e regiões: 1940-1997

1930/

1940 1940/

1950 1950/

1960 1960/

1970 1970/

1980 1980 1990 1997

Brasil 42,74 45,9 52,37 52,67 60,08 61,76 65,62 67,80

Norte 40,44 44,26 52,62 54,06 64,17 61,31 67,35 67,70

Nordeste 38,17 38,69 43,51 44,38 51,17 58,71 64,22 64,80

Sudeste 44,00 48,81 56,96 56,89 63,59 64,54 67,53 69,00

Sul 50,09 53,33 60,34 60,26 66,98 65,34 68,68 70,40

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