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O CONSUMO INFANTIL

Por:   •  11/5/2015  •  Artigo  •  1.013 Palavras (5 Páginas)  •  197 Visualizações

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Na sociedade atual uma palavra que define bem nosso hábito mais constate é o consumo, que muitas vezes ocorre de maneira compulsiva, e que desde nossa infância essa ideologia é implantada de forma permanente através das mídias. Nota-se de maneira geral que o consumo infantil vive em constante alta, e como não poderia ser diferente esse mercado também sofre uma imensa influência nas tomadas de  decisões e criação de estratégias para atingir seu publico alvo. Utilizando-se da necessidade que a criança precisa ter um espaço no qual ela possa brincar e expressar seus sentimentos, as empresas que compõem esse mercado investem forte em suas estratégias gerando um consumo excessivo o mais cedo possível. As crianças são um alvo importante, não apenas porque escolhem o que seus pais compram e são tratadas como consumidores mirins, mas também porque impactadas desde muito jovens tendem a ser mais fiéis a marcas e ao próprio hábito consumista que lhes é praticamente imposto.

Com o grande bombardeio de publicidade direcionado às crianças muitos consideram abusiva a forma com que a mídia ataca o desejo da criança, logicamente que existe a resistência das empresas de comunicação em acabar com a veiculação das propagandas devido ao retorno lucrativo. É evidente que essas campanhas são abusivas e se utilizam de linguagem infantil, efeitos especiais e excesso de cores e associam celebridades ou personagens a brinquedos e jogos de ação. Sabendo que até aos 12 anos a criança não possui senso crítico para entender o significado da publicidade esses artifícios utilizados pela mídia levam ao consumismo e suas consequências.

Ao abordar o assunto do consumo infantil o grande alerta não para no ato do consumo frenético, hoje é evidente que a infância esta sendo cortada em certos pontos expondo a criança a fatores que só o tempo e a educação doméstica poderiam desenvolver. A erotização precoce, consumo precoce de álcool e tabaco, diminuição das brincadeiras criativas, violência e estresse familiar são alguns dos problemas que se torna cada vez mais constate no cotidiano das crianças. Utilizando de todas as suas jogadas emocionais, as crianças colocam os pais em situações onde a palavra não dificilmente prevalece. Ceder diante dessa pressão é vista por muitos pais a maneira mais fácil de “acalmar” os filhos, mesmo sabendo que ao atender a esse apelo pode afetar o orçamento. Esse é mais um fator que influência nos hábitos vivenciados pela criança, vendo que todas seus argumentos e até chantagens  são eficientes para que todos seus desejos sejam atendidos, às crianças se tornam controladoras sem saber limites. Nessa história é mais que evidente que os pais possuem uma grande parcela de culpa na questão de educar e se impor, os mesmos até se entregam a esse fator capitalista devido a grande correria do cotidiano onde dificilmente eles podem assumir seus papéis e deveres de pais. E encontram em forma de recompensar ou suprir essa falta presenteado seus filhos com brinquedos ou jogos, deixando de lado o afeto familiar.

Apesar de tantos olhares negativos e medidas que visam o fim desse investimento nas mídias é possível criar e direcionar publicidades objetivas, não apelativas e com conteúdo, para isso é preciso o bom senso das empresas e a conscientização de que as mesmas podem vender seus produtos e serviços de uma forma não agressiva. Mesmo tendo como visão principal o lucro, é possível aplicar publicidades dentro de padrões que não incentivem o consumo excessivo e que ainda garanta um retorno lucrativo.

Uma de série fatores contribuem para a criação de um consumo compulsivo, é preciso estabelecer regras e sempre acompanhar esses fatores que se encontram no cotidiano de todos os consumidores.

Segundo Kotler (2000) existem quatro fatores principais que podem influenciar o comportamento de compra do consumidor. São eles: fatores culturais, fatores sociais, fatores pessoais e fatores psicológicos.

Os fatores culturais são: cultura, subcultura e classe social, os fatores sociais são: grupos de referência, papéis sociais e status, os fatores pessoais são: idade, estágio de vida do ciclo de vida, ocupação, circunstâncias econômicas, estilo de vida, personalidade e auto-imagem. Cada fator possui sua relevância diante da influência que irá refletir nas crianças e nos seus atos. Saber trabalhar e entender os componentes que formam alguns desses fatores é algo que possibilita a criação de estratégias publicitárias dentro de padrões de um consumo  não tão excessivo e compulsivo. 

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