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O PROBLEMA DO CYBERBULLYING ESTÁ SENDO TRATADO DE MANEIRA DEVIDA POR PARTE DA MÍDIA?

Por:   •  23/9/2019  •  Artigo  •  2.641 Palavras (11 Páginas)  •  125 Visualizações

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FACULDADE CÁSPER LÍBERO

CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS

DANIELLE OLIVEIRA RIBEIRO

O PROBLEMA DO CYBERBULLYING ESTÁ SENDO TRATADO DE MANEIRA DEVIDA POR PARTE DA MÍDIA?

SÃO PAULO

Novembro, 2018

O problema do cyberbullying está sendo tratado de maneira devida por parte da mídia?

Resumo        

O bullying sempre existiu e é um problema sério, sendo ele a intimidação de uma pessoa (agressor) em cima de outra (vítima), em grande parte dos casos tendo sequelas de leves a graves no modo de viver dos intimidados. Porém, em um mundo atualmente de extrema tecnologia, o termo pediu uma reconfiguração, visando também o fenômeno do bullying no ciberespaço, no meio digital que passamos a maior parte do nosso dia. Tal assunto tem atraído significativa atenção da mídia, onde tem sido bastante trabalhado, o que é de extrema importância, já que se está acontecendo no meio virtual, nada melhor do que combatê-lo com a mesma abordagem. Assim, essa pesquisa tem por objetivo compreender a transformação do bullying para o cyberbullying, assim como sua gravidade e marcas que deixa na vida da vítima. Em cima disso, busquei entender e discutir a importância da mídia e publicidade, como principais veículos de conscientização da sociedade sobre o tema. Para isso, usei algumas bases de dados para levantamentos de estudo já realizados acerca de, tais como: Scielo e Pepsic. Além de notícias e da realização de novos questionários pontuais e detalhados, com relatos de vítimas do Cyberbullying.

Palavras-chave: Cyberbullying; Bullying; Mídia

  1. Introdução

Nesse artigo, será compreendido o cenário do “Cyberbullying” e sua gravidade. Como as pessoas lidam ao passar por situações de violência verbal virtual, e a mídia lidando com isso, avaliaremos o crescimento do combate a esse fenômeno.

Quando pensamos em bullying, nos dias atuais temos que quase em um processo automático liga-lo ao virtual, as redes sociais e mídias como um todo, sendo denominado então como “Cyberbullying”, nada mais sendo que as mesmas ofensas feitas pessoalmente, só que a qualquer momento e sem um espaço circunscrito e delimitado fisicamente (G. WENDT, C. LISBOA, 2013, P. 1), ou seja, no meio digital. O que pode ser mais impactante ainda para a vítima e mais reconfortante para o agressor, pois a internet oferece o anonimato e o conteúdo se dissipa muito em pouco tempo.

Analisaremos a mídia como principal veículo para combater o “Cyberbullying” e como ela tem feito para expor esse problema cada vez mais, com o objetivo de criar consciência sobre as consequências de atos tão graves de ofensas virtuais, bastante recorrente nos dias atuais, principalmente para o público infantil/ adolescente, onde, como vamos ver, ocorre a maioria dos casos.

Para isso, realizaremos pesquisas próprias para esse debate, que além de nos trazer novos e únicos relatos, também conseguiremos um número mais atualizado e usaremos como objeto de comparação para discussões mais antigas, inclusive artigos científicos, acerca do tema. Tendo como objetivo mostrar a importância da publicidade na criação da consciência social do cidadão, do errôneo “padrão” implantado na sociedade e as sequelas que a “chacota virtual”, ou como podemos denominar: Cyberbullying, pode deixar na vida da vítima.

  1. Justificativa

        A discussão em torno do Bullying praticado em meio a redes sociais pode ser relaciona diretamente à área de Relações Públicas, primeiramente, em virtude da importância atual que as mídias digitais exercem no cotidiano e no relacionamento do indivíduo com a sociedade no geral. Sendo inseridos alguns estereótipos através de campanhas, e com essa busca pela mesma perfeição demonstrada que, pode ser dita como inexistente. Ou seja, tentarão alcançar um ápice e viverão em uma busca constante. Trazendo frustrações, que acarretam danos sérios e podendo levar a morte do indivíduo. Tudo por uma desilusão em saber que nunca chegaria ao padrão de comerciais, igualmente a sociedade e propositalmente pelas empresas, assim esse “exemplo” mostrado, sempre estará em um patamar inalcançável.

        O segundo grande motivo que me chamou atenção é o direcionamento que as empresas de propaganda colocam em suas estratégias de marketing, principalmente no Brasil. O valor de troca que ocorre, por exemplo, quando uma propaganda de inibidores de apetite, aparece na tela de pessoas acima do peso, e atinge o seu objetivo, trazendo a esta o lucro desejado.

A escolha desse tema, se justifica por alguns motivos: o primeiro grande fundamento, surgiu de uma observação e constatação, da maldade incontrolável e até, muitas vezes, “sem querer”, que surge no ambiente da internet. O segundo manifestou-se do convívio com um episódio, correlato à um ocorrido no meu âmbito familiar, que teve grande impacto, não só na pessoa envolvida, como também no dia a dia, de toda a família; o Tais fatos, somados a outros mais, desenvolveram em mim, uma alta convicção de que esse assunto merece ser exposto, constatado, e debatido, para a conscientização, até mesmo dos agressores, os quais, por muitas vezes, não possuem a mínima noção da seriedade e riscos que representam essas “brincadeiras”.

  1. Discussão bibliográfica

O bullying é entendido como um ato agressivo sistemático, envolvendo ameaça, intimidação ou coesão, praticado contra alguém, por um indivíduo ou um grupo de pessoas (Michaelis, 2018). O termo “bullying” é trazido da língua inglesa, com derivação de “valentão” e ganhou certa popularidade no Brasil nos últimos anos, mas a palavra e seus consequentes atos vem sendo estudados desde a década de 80. A realidade é que o bullying sempre existiu, principalmente na fase da adolescência e dentro das escolas, aonde um ser humano tenta diminuir o outro por não se adequar aos chamados ‘padrões’ determinados pela mídia e cultura da sociedade.

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