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ORGANOGRAMA

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Por:   •  4/5/2014  •  1.989 Palavras (8 Páginas)  •  1.412 Visualizações

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Curso de Administração

OSM

ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS

GESTÃO DE PROCESSO

Assunto:

ORGANOGRAMA

Apostila:

06

Organizador: Prof. Adm. Mário Jorge da Silva

Esta APOSTILA é uma síntese de ideias de vários livros citados na bibliografia, para uso restrito e exclusivo em sala de aulas. A sua utilização é apenas para estimular o aluno a adquirir os exemplares dos autores mencionados.

Aluna (o):

ORGANOGRAMAS

Conceito e importância

Organograma é uma representação gráfica simplificada da estrutura organizacional de uma instituição, especificando os seus órgãos, seus níveis hierárquicos e as principais relações formais entre eles. É o instrumento mais usado para repre¬sentar a formalização da estrutura. O fato de uma empresa possuir organogramas não significa necessariamente que seja bem organizada. Ele não é um fim em si mesmo, mas um meio para ajudar administradores a visualizar o posicionamento e as relações entre os subsistemas de um sistema organizacional. Como disse Peter Drucker, uma organização é como música, não é constituída de sons individuais, mas das relações entre eles.

Sua finalidade é permitir uma visualização rápida da forma como a empresa está organizada. Não é seu objetivo mostrar de maneira completa, precisa e abrangente toda a estrutura organizacional.

Os organogramas devem refletir a organização real da empresa. Se não o fazem com fidelidade, poderão distorcer a compreensão e gerar decisões e atitudes errôneas por parte dos que confiam na sua exatidão.

1. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ELABORAÇÃO

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ORGANOGRAMA

 Simplicidade: apresentar apenas os elementos essenciais à compreensão da estru¬tura organizacional.

 Padronização: uniformidade e coerência.

 Atualização: retratar a realidade da organização em determinado momento.

Simplicidade. O organograma deve apresentar apenas os elementos essenciais à compreensão da estrutura organizacional; sobrecarregá-lo com informações acessórias provoca confusão e node dificultar ou mesmo impedir a identificação do que é importante.

Por isso, não se representam as relações de prestação de serviços e apenas em casos importantes são representadas as autoridades funcionais c as de fiscalização. É fácil imaginar que um organograma que incluísse todas essas relações se transformaria num emaranhado de linhas sem utilidade prática. Da mesma forma, deve-se evitar incluir nos organogramas mensagens aos funcionários, slogans de vendas e figuras geométricas complicadas.

Padronização. Não importa que tipos de organogramas a empresa adote e que informações inclua neles; é preciso que os elementos estruturais nele representados tenham sem¬pre o mesmo significado; sejam uniformes e coerentes em todos os organogramas da empresa.

Atualização. Os organogramas retraiam a estrutura formal da empresa em determinado momento. Precisam ser mudados sempre que as circunstâncias o exigirem; nunca devem se transformar em "camisas-de-força". Um organograma obsoleto tem o mesmo valor que um jornal do ano anterior. Robert Townsend, embora com intenções satíricas, reco¬menda que desenhe os organogramas a lápis, pois as organizações são corpos vivos que "desenvolvem músculos novos para enfrentar novos desafios". Em resumo: os organogramas devem sempre reflctir a realidade.

Podemos concluir que o organograma não é uma representação completa da estru¬tura organizacional; é uma representação gráfica dos órgãos e das principais relações formais. A estrutura organizacional abrange as descrições de funções, as delegações de poderes, as relações de prestação de serviços e as comunicações formais; além de outros instrumentos que a empresa julgar úteis para a compreensão da estrutura.

2. TIPOS DE ORGANOGRAMA

ORGANOGRAMA CLÁSSICO OU VERTICAL

Componentes básicos

Entre os numerosos tipos de organogramas existentes, o mais utilizado é o chama¬do organograma clássico ou vertical. As regras e convenções normalmente adotadas na elaboração desse tipo de organograma são resumidas nas seções seguintes. Os com¬ponentes básicos dos organogramas são as linhas e os retângulos.

A razão para usarmos retângulos em vez de outra figura geométrica é sua simplici¬dade e facilidade de visualização rápida da estrutura. Os relângulos são a pedra de base na construção dos organogramas; representam os órgãos que compõem a estrutura e não as pessoas. Nos níveis hierárquicos superiores, certas pessoas possuem tal importância, que elas, sozinhas, podem ser consideradas como constituindo um órgão e nesse caso são, então, representadas por um retângulo próprio. Exemplificando:

Exemplo de retângulo que compõe a estrutura

INFORMAÇÕES CONTIDAS NOS RETÂNGULOS

a) Os elementos hierárquicos e funcionais da denominação do órgão:

b) As siglas identificadoras dos órgãos, quando a empresa as adota. Elas, às vezes, são incluídas junto à denominação por extenso.

c) O título e o nome do responsável pelo órgão: muitas empresas evitam colocar nomes de pessoas nos organogramas, pois essas informações podem se tornar rapidamente obsoletas e aumentam a necessidade de atualização.

d) O efetivo do órgão, isto é, o numero de pessoas que nele trabalha.

e) O centro de custos do órgão.

f) O

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