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Planejamento Financeiro

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Por:   •  31/3/2013  •  3.878 Palavras (16 Páginas)  •  1.953 Visualizações

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ETAPA 1 PASSO 1

1 PLANEJAMENTO FINANCEIRO

O planejamento se faz necessário em todas as atividades da empresa, mas principalmente nas atividades da área financeira, cuja gestão eficaz tornou-se atualmente um fator crítico de sucesso. Para ZDANOWICZ (2001) “o planejamento financeiro nas organizações ocorre pela necessidade que estas têm de crescer, de forma ordenada e tendo em vista a implantação e a adequação de padrões, princípios, métodos, técnicas, procedimentos racionais e práticas competitivas no tempo”.

HALLORAN (1994), sobre o planejamento financeiro, presume a sua elaboração e resume que, embora as projeções financeiras sejam apenas uma estimativa, elas tornam-se mais concretas à medida que você colhe um numero maior de informações. Tal estimativa, segundo ZDANOWICZ (2001), leva a projeção financeira ser procedida de atitudes dentro da empresa. Projeção para o futuro, a apresentação do orçamento determinará as novas condições de trabalho como as estimativas: das vendas, dos custos de aquisições de matéria prima, das contratações de mão de obra, dos demais custos indiretos de fabricação e das despesas operacionais da empresa. Desta forma, a projeção deverá especificar o quanto e quando as atividades deverão concretizar-se, considerando, em parte, o presente para projetar o futuro. O planejamento financeiro determina as diretrizes de mudança de uma empresa. Sendo ele necessário uma vez que (1) faz com que sejam estabelecidas as metas da empresa para motivar a organização e gerar marcos de referência para a avaliação de desempenho, (2) as decisões de investimento e financiamento da empresa não são independentes, sendo necessário identificar sua interação, e (3) num mundo incerto a empresa deve esperar mudanças de variáveis dentro do cenário projetado.

Nesse contexto, planejamento financeiro é o processo formal que conduz a administração da empresa a acompanhar as diretrizes de mudanças e a rever, quando necessário, as metas já estabelecidas. Assim, poderá a administração visualizar com antecedência as possibilidades de investimento, o grau de endividamento e o montante de dinheiro que considere necessário manter em caixa, visando seu crescimento e sua rentabilidade.

Na visão de WELSCH (1996), o planejamento e o controle de disponibilidades normalmente devem estar relacionados a três dimensões temporais diferentes: (1) Planejamento de longo prazo quando a ocorrência de fluxos corresponde às dimensões dos projetos de investimento e à dimensão temporal do plano de resultados de longo prazo (geralmente de cinco anos). (2) Planejamento de curto prazo quando a ocorrência de fluxos está enquadrada no plano anual de resultados. (3) Planejamento operacional, em que as entradas e saídas de caixa são projetadas para o mês, a semana ou o dia seguinte.

O planejamento financeiro de longo prazo busca conhecer antecipadamente o impacto da implementação de ações projetadas sobre a situação financeira da empresa, indicando ao gestor se haverá excesso ou insuficiência de recursos financeiros. O planejamento financeiro de curto prazo reflete a preocupação de estimar detalhadamente as entradas e saídas de dinheiro geradas pela própria atividade da empresa. E o planejamento operacional destina-se ao controle preciso das disponibilidades, a fim de minimizar os encargos financeiros dos empréstimos e maximizar os rendimentos das aplicações dos excessos. O sucesso e a solvência de uma empresa não podem ser garantidos meramente por projetos rentáveis e pelo aumento das vendas. "A crise de liquidez", isto é, a falta de caixa para pagar as obrigações financeiras sempre põe em perigo uma companhia.

Neste panorama, o fluxo de caixa tem-se apresentado como uma das ferramentas mais eficazes na gestão financeira das empresas, como afirma ZDANOWICZ (2001) "O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para um determinado período." Ele possibilita ao gestor programar e acompanhar as entradas (recebimentos) e as saídas (pagamentos) de recursos financeiros, de forma que a empresa possa operar de acordo com os objetivos e as metas determinadas, de curto e de longo prazo. De curto prazo para gerenciar o capital de giro e de longo prazo para fins de investimentos.

2 A INTERFERÊNCIA DO TEMPO SOBRE A MOEDA

Poder de compra é o valor de uma moeda, expresso em termos da quantidade de bens ou serviços que uma unidade dessa moeda pode pagar. Quando se consegue comprar a mesma quantidade de bens ou serviços em duas moedas diferentes fazendo o câmbio de uma para a outra, diz-se que a taxa de câmbio expressa paridade do poder de compra entre as duas moedas.

Se o rendimento em dinheiro se mantém constante, mas o nível de preços aumenta (portanto verifica-se inflação), o poder de compra desse rendimento diminui, porque o mesmo rendimento compra agora menos dos mesmos bens e serviços. A inflação, por si só, nem sempre implica a queda do poder de compra do rendimento real, posto que o rendimento pode subir mais rapidamente do que a inflação.

Mais formalmente, poder de compra é o montante de valor de um bem ou serviço, comparado com o montante pago em moeda. Neste contexto, moeda pode ser uma moeda-commodity, como o ouro ou a prata, ou uma moeda fiduciária como euros ou dólares, sendo o dólar a moeda de reserva mundial.

Inflação é o aumento persistente dos preços e envolve toda a economia de um país. Isso, consequentemente, resulta numa contínua perda do poder aquisitivo da moeda local. Em sua forma mais extrema (chamada hiperinflação), os preços aumentam tanto que as pessoas procuram não reter dinheiro consigo, nem mesmo por poucos dias, dada a rapidez com que o dinheiro diminui o seu poder de compra.

O tempo é sem sombra de dúvidas um fator diretamente proporcional ao valor do dinheiro. Assim, podemos afirmar plenamente que quanto maior o período, maiores serão as influencias dos agentes externos, ou ainda, as influencias do macroambiente em relação ao poder de compra da moeda específica.

A inflação presente em toda e qualquer economia capitalista é um exemplo claro desta relação entre o tempo e o dinheiro, pois, prova que R$100,00 em janeiro não possui o mesmo poder de compra que R$100,00 em dezembro do mesmo ano. Para exemplificar vamos supor que uma pessoa deseja comprar uma motocicleta no valor de R$ 12.000,00 em dezembro do ano x1. Supondo que em janeiro deste mesmo ano ela tenha em mãos o valor correspondente ao valor total da motocicleta e não aplique este

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