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Prointer Parcial

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Por:   •  3/6/2014  •  1.153 Palavras (5 Páginas)  •  616 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo discutir sobre as principais dificuldades encontradas durante a iniciação do individuo em sua jornada empreendedora relacionada com medo de empreender. Tentando arduamente simplificar todo o abrangente processo de constituição da ideia, até a busca por plataforma segura, eficiente e menos burocrática possível para confiar o investimento de seu capital, tempo e expectativas. Procurando sempre por meios de sustentar seu investimento, permitindo a conexão entre a vontade de empreender e sua consolidação.

Sendo assim proponho, no decorrer desse trabalho, tratar sobre os diferentes alguns tipos de barreiras iniciais que o empreendedor vai se deparar e como poderá enfrenta-las. Desconhecendo à existência da aclamada “formula mágica para o sucesso”, e afirmando com praticamente certeza que a mesma é inexistente, temos aqui uma indispensável oportunidade de argumentar diferentes sugestões para os problemas posteriormente abordados.

DESENVOLVIMENTO

Quando levantamos questões referentes às barreiras de entrada para uma empresa iniciar o desenvolvimento de suas atividades no mercado de trabalho, logo teremos feedbacks parecendo sobre soluções financeiras. Ou seja, a princípio o problema é visto de um único ângulo, o financeiro.

Porém essa visão inicial é muito superficial, pois é apenas uma das múltiplas barreiras que o empreendedor terá de ultrapassar caso deseje por suas ideias em prática.

A partir do modelo das cinco forças de Porter, uma das estratégias utilizadas para obter vantagens competitivas é justamente aproveitar-se das Barreiras à entrada, impedindo o surgimento de novas concorrentes no mesmo setor. Essas barreiras são: Capital Necessário, Economia de Escala, Acesso aos canais de distribuição, Diferenciação de produto e Políticas governamentais (especificações legais, altos impostos).

Além da informação e sua utilização estratégica, variáveis de ordem psicológica, são importantes para iniciar e conseguir manter um negócio. Segundo Chér (1991). “A falta de resistência e a incapacidade de assumir riscos, não podem fazer parte do espírito empreendedor. A não capacidade de se conviver com longos períodos de dificuldades pode ser fatal.” (CHÉR, 1991, p.22).

Complementando esse raciocínio. É dito por Mattar (1988), que existem fatores externos e internos que justificam uma organização não sobreviver.

Os motivos externos dizem respeito ao que ocorre no meio ambiente da empresa, que está fora do seu controle e que lhe dificulta a sobrevivência. Os motivos internos dizem respeito aos pontos fracos das pequenas empresas que também contribuem para reduzir sua sobrevivência (MATTAR, 1988).

Vale ressaltar que diferentemente da maioria dos países desenvolvidos, o Brasil não têm a cultura empreendedora em suas raízes. O individuo não é estimulado pelo estado, pelas escolas e cultura familiar durante sua infância onde ingressa no ensino fundamental, seguindo diretrizes curriculares que não priorizam o empreendedorismo. O GEM classifica o Brasil a cima da média mundial de empreendedorismo em seu estágio inicial, mas se forem feitas analises interpretativas dos resultados, nota-se que tal média apoia-se em dados que não fazem distinção entre o empreendedorismo por incentivo governamental e cultural, do empreendedorismo por necessidade, sendo a sobrevivência, principal fator de incentivo para o inicio da jornada empreendedora consequente de diversos fatores como alto índice de desemprego.

Somando-se à estas dificuldades, existem outros obstáculos para começar um negócio em nosso ambiente regulatório. Consultando o ranking Doing Business do Banco Mundial, que classifica as economias de 1 a 189 (número de países classificados) sendo 1 a melhor classificação, tem o Brasil na 123º posição, expondo o quão difícil torna-se empreender no cenário nacional.

Ideias como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), entidade privada sem fins lucrativos, agente de capacitação e de promoção do desenvolvimento, criado para dar apoio aos pequenos negócios de todo o país. Torna-se uma tentativa de sanar as deficiências causadas pela falta de base empreendedora na cultura nacional; atuando na educação empreendedora, capacitação dos empreendedores e empresários, articulações de políticas públicas que criem um ambiente legal mais favorável; acesso a novos mercados; acesso a tecnologia e inovação; orientação para o acesso aos serviços financeiros.

Em 2014, nota-se que o brasileiro reflete sua carência pela cultura empreendedora demandando quantidade significante de informação relacionadas a ao tema “empreendedorismo”, percebe-se isso pelo número exorbitante de pessoas que eventos relacionados a criação de startups têm atraído.

Um exemplo disso seria a Campus Party Brasil, evento inicialmente direcionado para o publico hightech, que trazia conteúdo totalmente direcionado a temas com referencia à tecnologia e inovações no cenário mundial. Hoje, apesar da tradição, esse evento tende aumentar a quantidade de atrações para o publico empreendedor, trazendo palestrantes, promovendo competições, entre outras atrações que deslumbrar o espectador sobre

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