Pré Projeto Tcc Analise Funilaria E Pintura

1. Introdução

O Brasil possui a quarta maior frota de veículos em circulação do mundo, mas a capacidade de suas cidades de comportar a quantidade de veículos que transitam por elas é escassa. (DETRAN-PR, 2014) Com esse transito caótico e as vias mal estruturadas os acidentes/incidentes são quase que inevitáveis proporcionando as oficinas de reparação automotivas (funilarias e pinturas) um alto fluxo de serviços.

A cidade de Londrina, onde o objetivo desse projeto se desenvolve, tem registrado um grande aumento no número de automóveis, segundo o DETRAN/PR, entre maio de 2010 e fevereiro de 2011, a frota de veículos de Londrina aumentou de 225.099 para 236.661. Entre as maiores cidades do Paraná, Londrina tem a terceira maior média na proporção entre o número de habitantes e o de veículos. Na cidade existem seis carros para cada 10 habitantes. Segundo dados do Departamento de Trânsito (DETRAN-PR, 2014), Londrina fechou o ano de 2013 com 325 mil veículos. A população londrinense, de acordo com a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2014) no ano passado, eram de 515.707 habitantes.

Realizar um planejamento estratégico, em qualquer organização é importante para mostrar, onde a empresa se encontra além de definir para onde ela deseja ir. (OLIVEIRA, 2011) Esse projeto pretende fazer uma analise da situação atual e possibilitar os proprietários a tomar as decisões estratégicas mais adequadas na condução da empresa.

Uma das questões levantadas para o estudo do projeto é probabilidade da empresa Só Riscos Recuperadora de Veículos Ltda., objeto desse projeto, de abrir uma filial na cidade para obter uma parte do mercado maior prevendo a grande demanda da prestação de serviço no setor e melhor atender sua carteira de clientes.

A partir dessas questões estabelece-se a questão que deflagra quais ameaças e fortalezas do mercado para viabilizar a abertura de uma empresa de funilaria na cidade de Londrina?

2. OBJETIVOS

Os objetivos constituem a finalidade de um trabalho científico, ou seja, a meta que se pretende atingir com a elaboração da pesquisa (GONÇALVES, 2008).

São eles que indicam o que um pesquisador realmente deseja fazer. Sua definição clara ajuda em muito na tomada de decisões quanto aos aspectos metodológicos da pesquisa, afinal, temos que saber o que queremos fazer, para depois resolvermos como proceder para chegar aos resultados pretendidos (BISSOLI, 1999).

Como o próprio nome diz, os objetivos gerais são aqueles mais amplos. São as metas de longo alcance, as contribuições que se desejam oferecer com a execução da pesquisa. Em geral, o primeiro e maior objetivo do pesquisador é o de obter uma resposta satisfatória ao seu problema de pesquisa (DIAS, 2003).

No entanto, para se cumprir os objetivos gerais é preciso delimitar metas mais específicas dentro do trabalho. São elas que, somadas, conduzirão ao desfecho do objetivo geral desse projeto.

2.1 OBJETIVOS GERAIS

Analisar viabilidade da abertura de uma filial de uma oficina de funilaria e pintura na região de londrina.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Identificar os pontos fortes e pontos fracos que compõem o ambiente interno da empresa;

b) Identificar as ameaças e oportunidades que compõem o ambiente externo da empresa;

c) Analisar a missão, visão e valores da empresa;

d) Levantar as forças ambientais que influenciam a empresa estudada com base nas cinco forças de Porter;

e) Realizar o posicionamento da empresa de acordo com a matriz BCG.

f) Desenvolver o modelo canvas para o estudo da viabilidade de abertura da filial.

3. QUADRO TEÓRICO

O referencial teórico tem como objetivos desenvolver ideias com base em referências bibliográficas, visando o embasamento teórico do estudo e elucidar quais são os teóricos que já estudaram sobre o assunto e que lhe ajudarão a sustentar, embasar o tema que será desenvolvido. O referencial teórico permite verificar o estado do problema a ser pesquisado, sob o aspecto teórico e de outros estudos e pesquisas já realizados (LAKATOS, 2003).

Segundo Marion, Dias e Traldi (2002, p.38), “o referencial teórico deve conter um apanhado do que existe, de mais atual na abordagem do tema escolhido, mesmo que as teorias atuais não façam parte de suas escolhas”.

Seguem nesta parte do projeto os principais tópicos que formam o embasamento teórico para a realização desse projeto. Através dos mesmos, é possível obter uma visão geral dos principais fatores que abrangem o tema.

3.1 CONTEXTOS HISTORICO DA ESTRATÉGIA

A essência do planejamento estratégico foi originalmente escrita, há 2500 anos, por Sun Tuz. Estrategista chinês Sun Tzuo (2011 p.23), afirmava que “todos os homens podem ver as táticas pelas quais eu conquisto, mas o que ninguém consegue ver é a estratégia a partir da qual grandes vitórias são obtidas”.

Mas como modelo de estudo cientifico teve inicio na década de 60 liderado por Kenneth R. Andrews e C. Roland Christensen na Harvard Business School. Em uma época onde o pensamento gerencial era voltado somente para as áreas marketing, produção e finanças, os dois viram uma necessidade urgente das empresas articularem o conceito de estratégia como forma unificadora que ligava as áreas funcionais da empresa e relacionar suas atividades como o ambiente externo.

Foi na década de 80 que a estratégia se tornou uma disciplina, muitas ferramentas e técnicas que se tornaram primitivas de estratégia foram substituídas por uma abordagem mais sofisticada e aprimoradas de fácil entendimento e simples de se colocar em pratica.

Segundo Minztberg (2004, p 21) “em meados da década de 50 foi difundida a definição de planejamento estratégico na concepção contemporânea, e somente em 10 anos tornou-se obsessão entre as empresas de grande e médio porte”.

3.2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Segundo

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