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Resenha Miopia em Marketing

Por:   •  15/4/2017  •  Resenha  •  640 Palavras (3 Páginas)  •  1.068 Visualizações

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                            Aluna: Thaiane De Almeida

Resenha

LEVITT, Theodore. MIOPIA EM MARKETING. Harvard Business Review, julho de 1960

Theodore Levitt demonstrou no artigo o quão perigoso é para uma organização priorizar apenas o produto, esquecendo-se dos seus consumidores. Segundo ele, esse é maior erro cometido pelas empresas. No título foi utilizado o termo miopia, que significa visão distorcida das coisas não estão tão próximas. Esta miopia é demostrada na atitude de concentração nos produtos da empresa, sem buscar atender os mercados, aos clientes e à concorrência, o que impossibilita a definição  correta que se adeque as exigências do mercado.

 No artigo o autor utiliza alguns exemplos para comprovar a sua premissa, inicialmente fala sobre o fatídico caso das companhias de estradas-de-ferro norte-americanas, que foram  poderosas, porém que perderam sua significância passou de setor que impulsionava o desenvolvimento do mundo para uma quase falência generalizada.  O erro foi não compreender que a grande ameaça estava no desenvolvimento das autoestradas e dos transportes aéreos, e não no apuro técnico dos seus comboios.

Levitt, também usou como exemplo o caso de Hollywood, que quase foi totalmente arrasada, por causa da visão limitada que tinha sobre o mercado, não entenderam que faziam parte do setor de entretenimento e buscaram mais o aperfeiçoamento do seu produto.

Em ambos os casos ocorre o mesmo erro, o decaimento não ocorreu devido à concorrência de outros setores, mas sim em função de compreenderem o mercado na qual estavam inseridos, ou seja, estavam mais preocupadas com o produto do que com o cliente.

De forma bem objetiva o autor nos mostra com os exemplos da fabricação do nylon, do alumínio e do vidro, o quanto é importante à organização saber definir corretamente seus objetivos, de forma que atendam as necessidades dos seus clientes. É necessário que as empresas apliquem seu know-how técnico, para inovarem criando cada vez mais produtos que satisfaçam seu público. Levitt afirma que  não há setores em rápida expansão, o que há são organizações dirigidas de forma que aproveitem as oportunidades de expansão. Logo, o que está faltando é a vontade das organizações  de sobreviver e de atender ao público com engenhosidade e habilidade.

No decorrer do texto Levitt argumenta que existe um ciclo auto ilusório, que faz com que as organizações acreditem que a rápida expansão será eterna o faz com que não vislumbrem o futuro, em consequência disso não inovam. E devido a essa ilusão muitas empresas entram em declínio. Segundo o autor há quatro condições que levam a este ciclo são elas: A crença a crença de que o crescimento é assegurado por uma população em expansão, a crença de que não existe um substituto competitivo para o principal produto da empresa, o excesso de fé na produção em massa e nas vantagens do rápido declínio do custo unitário com o aumento da produção e a preocupação com um produto que se preste à experimentação científica cuidadosamente controlada, ao aperfeiçoamento e à redução dos custos de produção, causa o declínio.

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