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RESENHA SOBRE O TEXTO “MIOPIA EM MARKETING”

Por:   •  17/4/2017  •  Monografia  •  1.723 Palavras (7 Páginas)  •  981 Visualizações

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FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO

INTRODUÇÃO AO MARKETING

LUCAS FONTANIVE

RESENHA SOBRE O TEXTO

“MIOPIA EM MARKETING”

Porto Alegre

2017

Resenha sobre o texto

“Miopia em marketing”

O autor inicia seu texto, afirmando que os principais erros cometidos pelas empresas, inicia-se nas cúpulas das mesmas, onde as decisões são tomadas.

Destaca-se a atuação de dois setores: estradas de ferro e as empresas cinematográficas de Hollywood/EUA. Em ambos os casos, as empresas não se preocuparam com o seu cliente e sim, em seus objetivos iniciais, de quando foram fundadas. Esqueceram do cliente e focaram somente no seu objetivo fim. Trens em estradas de ferro e Hollywood, em produções cinematográficas. Ao decorrer do tempo, foram perdendo mercado e clientes, devido aos avanços da tecnologia. Não souberam valorizar o seu produto.

Em outra parte do texto, o autor destaca cases de sucesso, onde diversas empresas tinham o seu conhecimento técnico em seus produtos, souberam desenvolve-lo através dos tempos, o uso deles na sociedade e estão até hoje, e cada vez mais, competitivos com seus concorrentes. Companhias de alumínio e vidro, adotam as suas tecnologias para desenvolver a todo instante, os seus respectivos produtos.

São áreas totalmente diferentes, porém, faltam o uso correto de fatores de desenvolvimento: saber arriscar administrativamente e usar a sua engenharia ao seu favor. “O que falta às estradas de ferro não é oportunidade, mas sim um pouco de engenhosidade e audácia administrativa que as engrandeceram. Até um amador como Jacques Barzum é capaz de ver o que está faltando! “Dói-me ver a organização material e social mais avançada do século passado afundar em ignominioso desprestígio por falta de ampla imaginação que a construiu. O que está faltando é a vontade das companhias de sobreviver e de atender ao público com engenhosidade e habilidade. ”, destaca Levitt.

Apesar das empresas irem atrás de suas expansões e inovações, elas não estão livres de ficar obsoletas. Um dos exemplos, é a lavagem a seco: Fibras sintéticas de tecidos foram criadas, para melhorar o uso das fibras naturais, dando mais durabilidade e não tendo a necessidade de lavagem constante, como as lãs naturais. A energia elétrica vem perdendo espaço para pilhas e baterias de longa duração. As mercearias “de esquina”, por mais que sofressem a pressão dos grandes mercados, ainda sobrevivem graças aos seus públicos, que não quer se deslocar em grandes distâncias, para a compra de suas necessidades.

Já o ciclo auto ilusório, afirma que as pessoas que creem em altos gurus de diversas áreas, nunca serão superados. Porém, são diversos os fatores que podem levar a tal superação, são alguns fatores:

  1. Influência da população: Quanto mais população, maior o consumo. Porém, irá chegar a um ponto, que toda a população já consumiu o produto e não irá mais voltar a consumir.
  2. Crença que não há substituto:  não se preocupam em melhorar, aperfeiçoar ou aprimorar os seus produtos, atualizando-os conforme tecnologia e demanda da época.
  3. Indispensabilidade: Acham que seus produtos são indispensáveis e que não há substituto.

A indústria do petróleo é um exemplo que está convencida que não há substituto. Grande parte dos carros, hoje em dia, depende do petróleo (de seus produtos derivados), para se locomover. Salvo aqueles híbridos[1], que usam o combustível fóssil em menor quantidade.

São diversos os usos do petróleo: Desde o uso em medicamentos para pessoas, até a fonte para queima de lampiões a querosene. Naquela época, mal poderia se esperar que em países subdesenvolvidos, haveriam tantos carros nas ruas. Tempos depois, vem o invento da lâmpada elétrica, que dispensou o uso do querosene para iluminação. Porém, já utilizavam este produto para o aquecimento de ambientes. Sem contar, os usos do petróleo em graxas para peças industriais. Foram várias as reviravoltas do uso do petróleo ao decorrer dos tempos.

O atraso em Detroit[2], deu-se ao fator de não utilizar pesquisas para aprimorar seus carros. Não se deram por conta, que os carros compactos estavam sendo mais vendidos, do que os tradicionais veículos grandes. Não souberam mensurar e analisar as novas demandas do mercado e as exigências e necessidades dos atuais clientes. Tanto na área de vendas, quanto na área de pós-venda, não souberam se adaptar as novas demandas e necessidades.

Falando em Detroit, não há como não falar em Ford. O autor cita Henry Ford (1863-1947). Ford implantou o sistema de linha de produção, reduzindo os custos de seus veículos, proporcionando assim, a venda dos mesmos por US$ 500,00. Foi um dos grandes percursores do marketing, apesar de levar anos para aprimorar e atualizar o seu invento, o Ford Model T.

O provincianismo de produto afeta o desenvolvimento e a sua vida útil no mercado. Como diz no texto, os fabricantes de chicotes para cavalo, acreditavam que a tração animal nunca iria deixar de existir. Porém, a evolução do petróleo e dos carros, deixou para trás aquele tipo de locomoção. Portanto, o uso e as vendas de chicote para cavalos, entraram em franca decadência. Até mesmo os usos dos derivados de petróleo enfrentam grandes concorrentes, ao competir com baterias de longa duração, fontes de energia renováveis e/ou alternativas.

A destruição criativa, método citado pelo autor, dá-se pelo fato de: Ao vender a gasolina para o motorista, não se vende o produto, e sim, o direito de dirigir e seguir a sua viagem. Para não parecer tão forte esta atuação, postos oferecem loja de conveniência, oferecendo uma gama de produtos agregados a venda do combustível.

Para poder atrair mais o cliente, para o seu produto, as empresas desenvolvem pesquisas de mercado, para medir como e qual demanda, está no mercado atual.

As companhias de produtos eletrônicos, dão atenção exagerada para os resultados das pesquisas, implicando assim, em marketings fraudulentos, não passando a real situação do mercado.

        A organização acredita que a sua finalidade é produzir e não atender as necessidades dos clientes, deixando de lado, todo o marketing que poderia ser implementado ao produto/serviço.

        A predisposição em favor da pesquisa, desenvolvimento e fabricação do produto acrescenta-se a predisposição em favor das variáveis controláveis.

Os administradores das novas e fascinantes companhias de rápida expansão tendem a ter preferência por essas atividades que se prestam a cuidadoso estudo, experimentação e controle, os quais representam a realidade concreta e prática do laboratório, da oficina, dos livros.

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