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Todos Nos Somos VENDEDORES!

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Por:   •  25/8/2014  •  Resenha  •  886 Palavras (4 Páginas)  •  247 Visualizações

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TODOS NÓS SOMOS VENDEDORES!

"Na vida civilizada, onde a felicidade do homem, e

até mesmo sua existência,

depende tanto da opinião de seu companheiro,

que ele está constantemente representando um papel estudado."

Washington Irving, 1819, citado em "O Princípio

Persona", de Derek Lee Armstrong e Kam Wai Yu,

Editora Rocco, 1998.

Não sei se sou só eu, mas sempre tive um certo preconceito com a profissão de vendedor. Talvez porque eles insistam em vender o que eles têm e não o que eu quero, por insistir em determinados pontos, deixando-me uma sensação de invasão de minha privacidade. Muitas vezes quero simplesmente escolher e não quero partilhar os meus critérios de escolha.

O ponto alto do meu preconceito era com vendedores de enciclopédia. Eles eram - ou são - particularmente insistentes, aproveitando toda e qualquer crítica ou observação que se faça em um argumento para reforçar a venda.

Recentemente, visitando um "site" da Internet - http://www.sellingpower.com -, deparei-me com a seguinte frase:

"Nada acontece até que alguém venda algo."

Esta frase precipitou, provocou em mim, uma melhor compreensão da atividade de vendas, da tarefa do vendedor e de sua abrangência.

Como a parte do conhecimento das vendas tradicionais já está bastante coberta e conhecida, aproveitaremos o restante do texto para tentar desbravar um pouco os aspectos de "vendas de pessoas", que é o que fazemos a cada instante, conforme a citação no início deste BES diz.

Tanto esta citação, que inicia o artigo, como a frase encontrada no "site" apresentam a constatação, na nossa vida diária, de que todos nós representamos um papel tentando passar alguma coisa a alguém.

Esse papel que representamos pode tentar passar confiança, amizade, coragem, companheirismo, dependendo do que estamos querendo dos nossos

interlocutores. Muito embora, na maioria dos casos, não haja diretamente dinheiro envolvido, mas há interesses.

E nesse jogo de interesses, cada um tenta mostrar o melhor de si, na apresentação e representação do seu papel estudado.

É como se nós tentássemos "vender" nossa pessoa para outro alguém, como amigo, empregado, namorado, pai, mãe, filho, muito embora não esteja circulando dinheiro, todos vendemos algo, ou fazemos escambo de sentimentos e emoções, somos todos vendedores de nossos papéis e compradores esperançosos - tal como quem nos compra - dos papéis dos outros que nos rodeiam.

Nós nos vendemos aos nossos empregadores como profissionais capacitados, nós nos vendemos aos nossos amigos mostrando nossa compreensão e lealdade, nós nos vendemos aos nossos parceiros como uma excelente opção de parceria para a sua vida.

Somente esse tipo de venda é, muitas vezes, camuflado, não ficam claras, nem patentes estas vendas. E não há dinheiro envolvido de forma direta. A moeda de troca é outra. A moeda de troca é a relação afetiva balanceada, pelo menos a esperança dessa relação afetiva balanceada, ou seja, uma relação afetiva efetiva!

Até quando nós fazemos um empréstimo em um banco, nós estamos nos vendendo como uma boa fonte de investimento!

Estas vendas pessoais, que fazemos junto aos que nos cercam, são vendas afetivas, o que se troca é relacionamento afetivo. Como fazer para que esses escambos afetivos se tornem efetivos?

Sob o ponto de vista da venda pessoal, de escambo afetivo, que fazemos a quem está nos comprando, algumas indagações ou questões podem ser colocadas para mostrar a efetividade da troca:

- O produto que vendemos é bom para o cliente que está nos comprando?

- O desempenho real do produto que vendemos está de acordo com as especificações

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