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Uniforme Profissional

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Por:   •  7/10/2014  •  2.116 Palavras (9 Páginas)  •  1.417 Visualizações

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DO UNIFORME PROFISSIONAL TRADICIONAL AO PERSONALIZADO

Angélica Cristina Baptista

Caio Aguilar Fernandes

RESUMO

Quando se falar sobre o uniforme já pensamos em varias coisas com no futebol, na escola, nos militares e etc... Mas na verdade vamos falar sobre outro tipo de uniformes que são dos profissionais das indústrias, que quando estão de uniformes, são identificados pela empresa que representa. Para entender como surgiu história do uniformes teremos que voltar um pouco no tempo, e assim explicar um pouco seu significado e o que representa, o uniforme é um vestuário feito segundo modelo oficial e comum, para uma corporação ou classe, mas o uniforme não é apenas uma vestimenta ele pode representar uma profissão, pode dividir uma empresa por setor, pode ser uma segurança para a empresa já que várias só aceitam a entrada de outra pessoa no mesmo se tiver uma identificação e vestida com a roupa da empresa que representa, então o uniforme também pode ser uma economia para o funcionário, pois ele não precisa gastar sua própria roupa para o serviço se ele estiver com o uniforme . E para a empresa também e bom é uma forma de valorizar o funcionário ainda mais se a roupa for confortável e para algumas empresas e uma forma de proteção ao já que existem vários tecidos tecnológicos como o antimicrobial: protege contra a proliferação de bactérias, ou o retardador de chama que inibe a propagação de chama entre outros.

Palavra chave: uniformes, profissão e trabalhador.

1 INTRODUÇÃO

Com a revolução industrial o homem deixou a produção artesanal e começou a trabalhar nas fábricas e desde então ele trabalha em media 8 horas diárias, isto é, ele passa um terço de sua vida no trabalho e a uniformização de uma empresa reflete a imagem que ela quer transmitir para o mercado, cliente e fornecedor então se for analisar é bom para ambas às partes ter uniformes ainda mais se ele for confortável e tiver um designer diferenciado que pode ser pelo recorte, detalhes, cor e tecidos inteligentes, com isso valoriza o funcionário e aumenta sua autoestima.

Mas para o uniformes chegar até os dias atuais com toda essa tecnologia ele passou por várias mudanças e assim vamos começar a contar sua historia desde a sua origem que começa lá na Grécia antiga.

O primeiro vestígio de forma de uniformes e a divisão foram por volta de 1200 A.C na Grécia pelos soldados que se protegiam com uma túnica de couro reforçada com placa de metal e usavam grevas “parte da armadura que protege as pernas”, já a infantaria pesada os hoplitas e a cavalaria eles ainda tinha para se proteger um elmo típico grego sobre a cabeça e a infantaria leve usava grevas de couro e túnicas de feltro duplo ou couro e um cinto de metal, desde a antiguidade podemos ver que o uso de roupas de soldados já os diferenciava de sua posição se era soldado ou infantaria.

Os guerreiros, evidentemente, usarem elmos que terminaram em uma espécie de agulha sem ponta. As roupas protetoras, a principio, eram de couro e, mais tarde, cobertas com placas de metal para a infantaria pesada e a cavalaria. (LAVER,1989, p 34)

2 A ROUPA DE TRABALHO

Com a revolução industrial o trabalho familiar e manual mudou e as pessoas começaram a trabalhar em fábricas, assim deixam o trabalho manual pelo o trabalho industrial. Com a industrialização houve uma imigração de camponeses para trabalharem e ficavam nas fabricas trabalhando até 16 horas por dia sem uma remuneração justa e direito trabalhista o quadro era composto por homens, mulheres solteiras, casadas e crianças.

Com a industrialização a tecelagem de algodão começou a ter produtos mais baratos para o consumo em massa, pois a seda, o linho e cambraia só os mais abastados que compravam e faziam ainda suas roupas com terno e vestidos feitos pelos alfaiates e costureiras o mesmo acontecia com os sapatos feitos sobre medida.

O vestuário masculino era visivelmente mais simples e sóbrio, e o que diferenciava o trabalhador da classe alta era o material usado na confecção da roupa e a cartola que era o símbolo do burguês bem-sucedido. Já os trabalhadores usavam guarda-pó era uma peça sem acabamento e com mangas e que vai até a altura do quadril, de algodão ou linho grosseiro, normalmente claro, e as ligas-de-braço, já que elas serviam para sustentar a manga das camisas durante o trabalho, na falta das casacas tão características do burguês, o trabalhador costumava usar colete pode ser de (tricô, algodão, linho e flanela), porque usar apenas camisa era considerado algo improprio; esses coletes eram de tecidos xadrez ou listrados, diferentes dos coletes brocados usados pelas classes altas, eles usavam o avental e a calça que já vinha sendo usada desde a antiguidade e se popularizou por ser uma peça de menor valor era normalmente de tecido de lã ou sarja escura, reta, de cintura alta e mantida no lugar por suspensórios; os sapatos eram o tamanco e o chapéu que pode ser de feltro, boné ou boné de palha e boina. No inverno, as jaquetas de fustão eram o traje característico de um operário inglês no meio do século protegiam a pele do frio. (Crane, 2009, pág. 68).

Trabalhadores - foto tirada entre 1850-1860. Fonte: http://diariosanacronicos.com/blog/wp-content/uploads/2012/03/7.jpg,2013.

Os operários se vestiam com certa uniformidade e as roupas eram simples e estavam a alcance de todos e eram praticamente todos iguais, eles usavam tecidos mais simples e escuros, pela falta de recursos financeiros esses tecidos tinham que ser duráveis por mais tempo eles consertava a roupa varias vezes ate ficarem inteiramente gastas ou às vezes as roupas dos pais eram usadas na confecção para peças dos filhos, pois havia uma escassez de seus recursos, os tecidos tinham que ser resistentes para aguentar sucessivas lavagens e caso precisassem poderiam até ser tingido caso necessário; eles eram de materiais pesados capazes de proteger o corpo durante o trabalho, e resistentes ao frio.

Os operários nessa época tinham dois tipos de traje o de trabalho, e o que ele usada de domingo: “que eram ternos, calças, coletes e paletós e eram preto ou azul escuro que podia ser usada caso necessário como traje de luto ou algum tecido claro e bordado para ir à missa, teatros populares, festas familiares e etc. (CRANE, 2009, p79)”.

A roupa desses operários não era a mesma da classe media e burguesia, pois, eram pobres e as roupas tinham que ser de materiais mais grosseiros com a lã e os

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