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A Contribuição de Visconde de Mauá para o desenvolvimento econômico do Brasil

Por:   •  12/5/2018  •  Dissertação  •  886 Palavras (4 Páginas)  •  260 Visualizações

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A contribuição de Visconde de Mauá para o desenvolvimento econômico do Brasil

O filme Mauá, o Imperador e o Rei têm como tema central a biografia do Visconde de Mauá, Irineu Evangelista de Sousa, que foi um empresário, industrial, banqueiro, político e diplomata brasileiro, um símbolo dos empreendedores do país no século 19. Junto com a história de sua vida é possível identificar o modelo econômico em que o Brasil vivia e as dificuldades que o país tinha de se desenvolver e prosperar economicamente. O trabalho a seguir irá demonstrar qual era a mentalidade da elite agrária e escravocrata durante o Império, de que forma ela atuava, bem como qual era a postura do Estado naquele momento e qual era o modelo econômico estruturado no período em questão.

Durante o século 19, período onde se passa o filme, o trabalho escravo era dominante no Brasil, que tinha como fonte de renda principal produtos manufaturados agrários. Esta era a única fonte de renda do país, logo acabar com o uso de escravos era algo inviável pois não existia um comércio significativo. A elite brasileira na época vivia sob o pensamento de que tudo se subordinava ao Imperador, logo acabar com os escravos seria acabar com o Império. A elite brasileira não estava de acordo com o que estava acontecendo na Inglaterra naquele momento, que iniciava seu processo de industrialização acabando e barrando o tráfico de escravos, em um primeiro momento isto até foi algo positivo, pois se pensava que quanto mais difícil de se trazer negros para o Brasil, mais caros eles seriam. O comércio não era algo visto com prioridade para a elite, o desejo predominante era o de viver em suas fazendas com negros produzindo para eles e desta forma vivendo com conforto e comodidade.

Visconde de Mauá foi um revolucionário, desde cedo possuía um espírito empreendedor, que queria acabar com a escravidão e industrializar o Brasil, trabalhou muito para que isso acontecesse. Para conseguir viabilizar seus planos, entrou para a maçonaria, formada por nobres e políticos, onde conseguiu muitas concessões para suas obras. Porém uma parte da elite era contra a maçonaria e tentou de muitas formas impedir seus avanços. O pensamento do Visconde era sempre comparativo com o desenvolvimento da Inglaterra, que se industrializou e prosperou economicamente, apesar de que esta visão não era compartilhada por todos. Por muitas vezes ele teve seus planos barrados pelas pessoas que pensavam contrário e muitas manobras tiveram de ser feitas para conseguir seus feitios. A ideia principal dele, era criar uma indústria do ferro, pois é ele a mão das outras industrias, sonhava também com industrias de carvão, meios de transporte e um livre comércio. Tudo o que ia de encontro com os ideais da elite agrária e escravocrata, que dizia que estes planos desviavam o rumo do país enfraquecendo o Império.

A atuação do Estado foi de extrema importância para que o processo de industrialização se iniciasse, por muitas vezes o Imperador ajudou para que isso ocorresse. Em um primeiro momento, o governo brasileiro começou a taxar os produtos ingleses, onde foi a oportunidade necessária para que se fundassem indústrias no Brasil, depois, foi criada uma lei de isenção de impostos para as novas empresas que se instalassem no país. A partir daí muita coisa foi criada, principalmente pelo Visconde Mauá

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