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A UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI CURSO DE GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Por:   •  2/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  9.180 Palavras (37 Páginas)  •  145 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 

CURSO DE GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS

 

 Beatriz Oliveira e Silva / RA: 20321355

Bianca Alexandre / RA: 21075971

Carolina Tereza Almeida Serra / RA: 21138219

Catarina Marques de Aguiar Kosinhosky / RA: 20874088

Kayo Felipe Belo Cruz / RA: 21175249

Leticia Figueiredo / RA: 20939738

Lucca Sanchez Monteiro / RA: 21079290

Luz Ericka / RA: 21111854

Talita Vitória de Almeida Massucato / RA: 21138216  

 

Onda Rosa: Caso Venezuelano

 

Trabalho apresentado em cumprimento as exigências da disciplina de Temas de Relações Internacionais da América Latina do curso de Relações Internacionais

      Ministrada por: Prof. Dr. Guilherme Augusto Guimarães Ferreira.

São Paulo

2021

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        1

O CONTEXTO VENEZUELANO PRÉ-CHÁVEZ E O BOLIVARIANISMO        3

1ª Fase Governo Chávez        5

2ª Fase Governo Chávez        9

3ª Fase Governo Chávez        17

VENEZUELA: PROCESSO POLÍTICO CONTEMPORÂNEO        19

CONCLUSÃO        21

REFERÊNCIAS        24

INTRODUÇÃO

A América Latina, como se conhece, possui muitos significados diante de sua construção, muitos deles dados, e, estando estruturados a partir de uma lógica de maioria eurocêntrica ao longo dos séculos. Visto isso, relataremos aqui um pouco do período que compreende, principalmente, o espaço e tempo do final do século XX em decorrência da “Onda Rosa” que ascendeu na América Latina. “Onda Rosa” é um conceito denominado pelo jornal francês le monde, e diz respeito à de movimentos, mais voltados para a esquerda, que foram semeados na américa Latina. Basicamente, como uma oposição aqueles governos que possuíam a política estadunidense de preponderância geopolítica econômica em todo o continente americano. Buscavam prover um declínio do liberalismo, para a retomada de Estados mais fortes, que investissem na população e nos aspectos socioeconômicos.

Mas a insatisfação com a forte presença americana nos rumos econômicos e políticos na região latino-americana não iniciou com a criação da CELAC. A grande força motora por trás de sua criação encontra suas raízes em um bloco de partidos, movimentos, lideranças e governos de esquerda eleitos na região desde o final da década de 1990. A esse fenômeno cunhou-se a expressão “Onda Rosa”. (SANTOS, 2016).

Para isso, identifiquemos o neoliberalismo como um sistema que começou a emergir a partir do final da guerra fria, vinculado, sobretudo, e difundido em ideais provindos dos países centrais, ideais esses que propunham um estado mínimo, cortes de gastos públicos/austeridade fiscal.

Com o advento da globalização do capitalismo, o sistema que até então se mostrou eficaz para aqueles detentores de poder no sistema internacional – a exemplo: Inglaterra, Estados Unidos, França - passa a ser um empecilho para as grandes minorias, em suma na américa latina, que estavam enfrentando grandes problemas econômicos devido às medidas adotadas em prol do regime neoliberal, em contrapartida à falta de insumos industriais e a grande dependência das potencias, diante do prevalecimento histórico dos Estados Unidos em seu jardim, as Américas.

Então, o que já era questionado antes de maneira reprimida, passa a espelhar no cenário latino-americano, e preocupar a dinâmica criada pelas elites internacionais. A onda rosa, chamada assim devido ao movimentado ser associado a uma nova expressão do socialismo cubano, que durante o período da guerra fria era contra o imperialismo norte americano, ganha força, em função dos partidos mais direcionados a esquerda passarem a ter apoio da população pelas suas propostas a favor da intervenção do estado e do bem-estar social, algo que estava sendo reprimido pelo neoliberalismo internacional no momento.

Tem-se, então, o líder venezuelano Hugo Chávez como pioneiro desse movimento na américa latina, que abordaremos com mais ênfase, destacando o contexto histórico venezuelano, desde o período pré-governo Chávez, a disseminação de seus ideais na américa latina durante sua posse, até as problemáticas e consequências contemporâneas, a partir da conjuntura venezuelana, em face das configurações estabelecidas pelo sistema internacional.

O CONTEXTO VENEZUELANO PRÉ-CHÁVEZ E O BOLIVARIANISMO

Para entender o bolivarianismo de Chávez é importante nos atentarmos ao que esse movimento de predominância nacionalista e local (de extremo ímpeto venezuelano) se contrapunha.

Em meados da década de 50, diante de instabilidades regionais políticas que assombravam a América Latina, em decorrência da luta ideológica promovida pela guerra fria, e, que massivamente teve apoio dos Estados Unidos da América, fortaleciam-se as perseguições contra ideológicos de esquerda. Na Venezuela em 1958 é firmado o pacto punto fijo, que ficou conhecido por buscar instaurar o sistema democrático venezuelano, dado o sistema ditatorial de Marcos Perez Jimenez, um sistema que perdurou cheio de instabilidades até o pacto. O pacto foi composto pelos 3 principais partidos políticos venezuelanos a AD (Acción Democrática), a COPEI (democrata cristão Comité de Organización Política Electoral Independiente) e a URD (Unión Republicana Democrática) - essa última que se afastara do pacto devido a apontamentos contrários - funcionavam como uma espécie de coalizão, após a democratização em 1958, e, excluíam a PCV (Partido Comunista de Venezuela).

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