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ANALISE ECONÔMICA MODERNA

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Por:   •  20/5/2014  •  5.390 Palavras (22 Páginas)  •  300 Visualizações

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Concorrência pura ou concorrência perfeita

A concorrência pura ou concorrência perfeita é um tipo de mercado em que há grande número de empresas disputando preços, ofertas e produtos. Neste tipo de mercado prevalecem: Mercado atomizado: Um grande grupo de empresas, como se fossem “átomos”

Produtos Homogêneos: Não existem nenhuma diferença entre os produtos ofertados pelas empresas.Não existem barreiras: para o ingresso de empresas no mercado; Transparência no mercado: todas as informações de lucros, crescimento são conhecidas por todos os participantes do mercado.Uma característica do mercado em concorrência é que não existem lucros extras ou extraordinários somente os lucros normais.

Em concorrência perfeita como o mercado é transparente, se existirem lucros extraordinários a custo prazo, isso atrairá novas firmas para o marcado, pois também não há barreiras ao acesso.Com o aumento da oferta do mercado ( devido o aumento no número de empresas) os preços de mercado tendem a cair, e consequentemente também os lucros extras que tendem a zerar. Existirão apenas lucros normais , implícitos nos custos, quando antão cessão ingresso de novas empresas nesse mercado.

Monopólio

O mercado monopolista se caracteriza-se por apresentar condições opostas as da concorrência . Neste tipo de mercado existe uma única empresa que domina os preços e os produtos , portanto não existe nenhuma concorrência. Ao ser exclusiva, a empresa monopolista determina o preço de equilíbrio, de acordo com sua capacidade de produção: se ela aumentar a oferta, o preço de mercado diminuirá; se reduzir a oferta o preço aumentara.

Para que existam monopólios, deve haver barreiras que praticamente empeçam a entrada de novas firmas no mercado. Essas barreiras á entrada podem advir das seguintes condições:

Monopólio puro ou natural

Ocorre quando o mercado exige grande volume de capital. As empresas já instaladas operam com grandes plantas industriais, com elevadas economias de escala e custos unitários bastante baixos, o que acaba sendo uma grande barreira para a entrada de novos concorrentes.

Patentes: Enquanto a patente não passa para domínio publico, a empresa é a única que detém a tecnologia apropriada para produzir aquele determinado bem.

Controle de matérias-primas básicas: Por exemplo o controle das minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio.

Oligopólio

O Oligopólio é um tipo de estrutura de mercado caracterizada por um pequeno numero de empresas que dominam a oferta do mercado. O setor produtivo brasileiro é altamente oligopolizado. No oligopólio, podemos encontrar duas formas de atuação das empresas: concorrem entre si, via guerra de preços ou de promoções; formam cartéis. Cartel é uma organização formal ou informal de produtores dentro de um setor, que determina a política de todas as empresas do cartel, fixando preços e a repartição (cota) do mercado entre empresas.

As cotas podem ser

Perfeitas (cartel perfeito): todas as empresas têm a mesma participação. A administração do cartel fixa um preço comum e divide igualmente o mercado, agindo como um bloco monopolista. É a chamada “solução de monopólio”.

Imperfeitas (cartel imperfeito): existem empresas líderes que fixam os preços, ficando com a maior cota. As demais empresas concordam em seguir os preços do líder.

O objetivo principal das empresas oligopolistas maximizar

Mark-up= Receita de vendas – Custos diretos (ou variáveis)

A teoria do Mark-up repousa na constatação empírica de que empresas, ao fixar seu preço de venda, naco conseguem prever adequadamente a demanda por seu produto e portanto , suas receitas , mas conhecem muito bem seus custos.Como elas têm poder monopolístico, podem então fixar seu preços numa base mais objetiva, nos seus custos dependendo menos da demanda prevista de mercado. Difere assim da teoria marginalista, segundo a qual a empresa para fixar seu preço no lucro máximo precisa também as receitas.( O que envolve ter razoável poder para prever a demanda por seu produto)

Concorrência monopolística

A concorrência monopolística é um estrutura de mercado intermediário entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio, pelas seguintes características:

Número relativo grande de empresas

Com certo poder concorrencial, porém com segmentos de marcados e produtos diferenciados, seja por características físicas embalagem, seja pela prestação de serviços complementares (pós venda)

Margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado.

Essas características acabam um pequeno monopolista sobre o preço do produto, embora o mercado seja competitivo (daí o nome concorrência monopolística, que é aparentemente contraditório)

Estruturas do mercado e fatores de produção

Até aqui identificamos as estruturas de mercados de bens e serviços. O mercado de fatores de produção mão de obra, capital, terra e tecnologia - também apresenta diferentes estruturas. Como o mercado de fatores depende da demanda de insumos pelos setores produtores de bens e serviços, ou seja, deriva do mesmo, a demanda por esses fatores é chamada de demanda derivada.

Concorrência perfeita no mercado de fatores

A concorrência que corresponde ao mercado cuja oferta do fator de produção é abundante , o que torna o preço desse fator constante.

Monopólio no mercado de fatores

Quando há um monopolista de venda de insumos. As barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado podem ocorrer de três formas: monopólio puro ou natural (devido à alta escola de produção requerida, exige um levado montante de investimentos), proteção de patentes (direito único de produzir o bem); controle sobre o fornecimento de matérias primas chaves e tradição no mercado.

Uma categoria diferenciada de monopólio é estatal ou institucional, protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos ou de infraestrutura. Como em uma concorrência perfeita, o ponto de equilíbrio do monopolista, ou seja, no qual ele maximiza o lucro, também ocorre quando a receita marginal e o custo marginal são iguais.

Oligopólio no mercado de fatores

Ocorre quando poucas empresas produzem um determinado insumo. Diferentemente da estrutura concorrencial, e de forma semelhante ao monopólio, a longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras à entrada de novas firmas persistirão, principalmente no oligopólio natural, em que a alta escala de operações propicia uma produção a custos relativamente baixos, dificultando a entrada de firmas concorrentes. Perfeitas (cartel perfeito): todas as empresas têm a mesma participação. A administração do cartel fixa um preço comum e divide igualmente o mercado, agindo como um bloco monopolista. É a chamada “solução de monopólio”.

Monopsônio ( monopólio na compra de insumos)

O monopsônio ou monopólio na compra de insumos compreende uma forma de marcado na qual há somente um comprador para muitos vendedores dos serviços dos insumos. É o caso da empresa que se instala em determinada cidade do interior e por ser a única torna-se demandante exclusa de obra local e das cidades próximas tendo para si totalidade de oferta de mão de obra.

Monopólio bilateral

O monopólio bilateral ocorre quando um monopsonista, na compra do fator de produção defronta-se com um monopolista na venda deste fator.

Nesses casos a determinação dos preços do mercado dependerá não só de fatores econômicos , mas do poder de barganha de ambos: o monopsonista tentando pagar o preço mais baixo, e o monopolista tentando vender por um preço mais elevado.

Grau de concentração econômica no Brasil

Uma medida utilizada para verificar o grau de concentração econômica é calcular a proporção do valor do faturamento das quatro maiores empresas de cada ramo de atividade sobre o total faturado no ramo respectivo . Em termos percentuais, quanto mais próximo de 100 % maior o grau de concentração do setor. um dos índices, que medem a economia do país é o PIB, produto interno bruto, que estimam através de dados de todas as empresas formais, com registro na junta comercial. A movimentação de todo o dinheiro, no país, e produção de bens e serviços, condumidos. Quanto mais produtividade e consumo, maior a economia do país. Tudo sem sem contar com o mercado informal, que pode ser mais do que a metade do PIB.

Aplicação: mercado de cimento no Brasil e o enfoque moderno de estrutura de mercado

A visão econômica tradicional, herdada de modelos teóricos construídos nos anos 50, sobre as possíveis configurações de estrutura de mercado, insistia sobre a relevância da participação de mercado (market share) das empresas como critério de definição .Assim a 'regra de bolso' afirmava que quanto maior a participação de uma firma ou de um grupo delas, em um determinado segmento, maior seria seu poder de mercado, ou genericamente, seu poder monopólico.

No caso do mercado brasileiro de cimento, poucas empresas detêm quase a totalidade da participação de mercado, o que lhes conferiria elevado poder monopólico, desde o ponto de vista do enfoque tradicional. Os últimos anos foram marcados por uma série de aquisições de concreteiras de pequeno porte por parte das grandes companhias cimenteiras. De acordo com a visão moderna, esses movimentos tenderiam a aumentar as economias de escala e o controle de insumos básicos por parte desses grandes (playes), o que implicaria em manutenção ou crescimento de seus market shares ao longo do tempo, reforçando as suspeitas de excessivo poder de mercado.

Capítulo 2

Inflação no Brasil

E a inflação da economia Brasileira, durante muito tempo foi um problema bastante característico no Brasil, onde acontecia de produto estarem em um preço em um dia e nos outro totalmente superior ou o inferior do outro dia, o exemplos mais usado de produto que acontecia muito isso era com o produtos essenciais na mesa do brasileiro, isso ocorreu na década de 1950, e que a partir do ano de 1994, com implantação de uma nova moeda e com o chamado Plano Real, começou a ser melhor controlada pelo governo. O plano brasileiro de estabilização econômica é considerado o mais bem-sucedido de todos os planos lançados nos últimos anos para combater casos de inflação crônica. Combinaram-se condições políticas, históricas e econômicas para permitir que o Governo brasileiro lançasse, ainda no final de 1993, as bases de um programa de longo prazo. Organizado em etapas, o plano resultaria no fim de quase três décadas de inflação elevada e na substituição da antiga moeda pelo Real, a partir de primeiro de julho de 1994.A partir daí, a inflação foi dominada sem congelamentos de preços, confisco de depósitos bancários ou outros artificialismos da heterodoxia econômica. Em consequência do fim da inflação, a economia brasileira voltou a crescer rapidamente, obrigando o Ministério da Fazenda a optar por uma política de restrição à expansão da moeda e do crédito, de forma a garantir que, na etapa seguinte, o Brasil possa registrar taxas de crescimento econômico autossustentáveis, viabilizando a retomada do crescimento com distribuição da renda. Na década de 1950 e início dos anos 1960, aponta que o principal fonte de onde saia toda a inflação e era devido a diferença entre receitas e despesas efetivas realizadas em um determinado período de tempo, decorrendo da execução financeira do orçamento da União, no regime de caixa, O Décifit do Tesouro. E o principal fator para a elevação do déficit publico era a necessidade do governo em suprir a necessidade de infraestrutura que estava faltado no Brasil para seu povo e devido na época o baixo nível de renda per capita, contava com a impossibilidade de aumentar os impostos as Cargas Tributarias, e com isso o governo optou pela introdução de dinheiro no mercado. E com isso ocorreu a típica inflação de demanda. A inflação de demanda ocorria de acordo com a introdução de dinheiro no mercado quanto mais dinheiro era introduzido no mercado, mais dinheiro corria na economia mas o Brasil ainda não estava preparado para um grande demanda, pós ainda era um pais sem muitas tecnologia era um pais que tava sendo ainda industrializados, e com a circulação do dinheiro e naquele momento o Brasil não estava ainda preparado para um circulação de dinheiro tão grande não tinha oferta para a ser suprida o desejo da população com aquela grande alta na demanda.

Nos anos de 1964 a 1973, a política econômica da foi classificada com uma política de tratamento de choque, O tratamento de choque, foi a característica da política entre os anos 60 e 70, que foi baseada como uma política gradualista, assim sendo um combate por etapas planejadas. A evidencia de países em desenvolvimento, como o Brasil, que levou a essa decisão, pois dificilmente podem aguentará custo social advindo da redução de crescimento e aumento de desemprego. Política monetária rígida, e em 1967 a 1973 foi criados no Brasil planos de estabilização denominados gradualistas, que tinha a ideia de que o combate à inflação não deve envolver recessão. O gradualismo consistia em um combate à inflação a partir de etapas planejadas em contraste com o programa de estabilização baseado no tratamento de choque que tinha por objetivo fazer as taxas de inflação caírem rapidamente. Assim, a estratégia gradualista envolvia políticas monetária e fiscal menos rígidas do que aquelas presentes em um plano de estabilização baseado no tratamento de choque, e supunham que o país poderia estabilizar os preços sem incorrer nas violentas quedas na taxa de crescimento que geralmente acompanhavam os choques deflacionários. Durante todo o período que se estende de 1958 a 1967, o gradualismo foi a principal diretriz dos mais importantes planos de estabilização brasileiros. Foi empregado pela primeira vez no Programa de Estabilização Monetária, durante a presidência Juscelino Kubitschek, presidencialista de João Goulart e constituiu o cerne do Plano de Ação Econômica do Governo na ditadura militar. A ideia de combater a inflação sem provocar uma recessão não era uma novidade no período pós-guerra, estando alinhada com a teoria econômica e a política econômica da época mas para uma inflação relativamente baixa. O que foi diferente nos planos brasileiros foi o fato de que neste país os insistiram no gradualismo de taxas de inflação muito mais altas do que no exterior. Na situação da economia brasileira em 1985, políticas de estabilização que se baseassem exclusivamente ou principalmente no controle da demanda não conseguiriam qualquer resultado. O controle da demanda conseguiria reduzir apenas o crescimento dos preços competitivos que naquele momento não pressionavam de forma alguma a taxa inflacionária. No tocante ao mercado de trabalho, dificilmente o controle de demanda poderia, a curto prazo, reduzir o vigor e a legitimidade da reivindicação dos trabalhadores, que caminhavam celeremente para a correção trimestral de salários. A inflação brasileira seria basicamente inercial, essa era a tese que a corrente inercialista defendia. Desde que a equacionada a questão só desequilíbrio do setor publico, o processo inflacionário brasileiro só seria contido pela eliminação do mecanismo de indexação. O Plano Cruzado, era o que estava por detrás dessa proposta, que apresentava característica principal o congelamento de preços e salários. E tem outros planos também, o Plano Bresser, Plano Verão e o Plano Collor. Que visam Também utilizar o congelamento de preços e salários para tentar conter o processo inflacionário brasileiro. Mas todos falaram ao relegar políticas ortodoxas de controle de demanda.

Plano Real

Em 1994 foi implantado o Plano Real pelo Henrique Cardoso. Assim sabendo que as principais causas da inflação no Brasil estavam no equilíbrio do setor publico e nos mecanismo de indexação. O programa brasileiro de estabilização econômica é considerado o mais bem-sucedido de todos os planos lançados nos últimos anos para combater casos de inflação crônica. Combinaram-se condições políticas, históricas e econômicas para permitir que o Governo brasileiro lançasse, ainda no final de 1993, as bases de um programa de longo prazo. Organizado em etapas, o plano resultaria no fim de quase três décadas de inflação elevada e na substituição da antiga moeda pelo Real, a partir de 1994.

Após essa reforma, a concentração maior ficou nas chamadas âncoras monetária e cambial. A âncora monetária consistiu no estabelecimento da taxa de juros e da taxa do compulsório sobre depósito a vista relativamente elevadas, para controlar a demanda agregada. Já a âncora cambial consistiu na valorização do real associada ao regime de câmbio fixo. Ao tornar o real relativamente valorizado em relação às moedas estrangeiras, em particular ao dólar, as importações tornaram-se mais baratas, aumentou-se a concorrência com produtos produzidos brasileiros, ancorando-se os preços internos. Foi estabelecido um novo regime cambial de câmbio flutuante, estabelecendo limites superior e inferior para inflação futura.

A partir daí, a inflação foi dominada sem congelamentos de preços, confisco de depósitos bancários ou outros artificialismos da heterodoxia econômica. Em consequência do fim da inflação, a economia brasileira voltou a crescer rapidamente, obrigando o Ministério da Fazenda a optar por uma política de restrição à expansão da moeda e do crédito, de forma a garantir que, na etapa seguinte, o Brasil possa registrar taxas de crescimento econômico autossustentáveis, viabilizando a retomada do crescimento com distribuição da renda.O Plano Real melhorou o padrão de vida dos brasileiros, principalmente os de baixa renda, pois eram os mais atingidos pela inflação. Pois só tinham como se recuperar da perda por ocasião dos dissídios.

Houve um época em que a inflação saiu do controle. Foi em 2000 nas eleições presidenciais, que provocou uma grande saída de recursos financeiros; corrida ao dólar; desvalorizando o real. Pois de 1,20 o dólar subiu para quase quatros reais. A causa foi o aumentos dos custos com importações, assim podendo levar o país a grande instabilidade econômica.

Com a manutenção dos principais fundamentos de política econômica a partir do Plano Real, os benefícios proporcionados pelo crescimento mundial econômico, o Brasil vem conseguindo cumprir os principais objetivos da política econômica; estabilização econômica, crescimento da renda e emprego, e melhoria do padrão de vida da população. No dia 30 de junho de 1994, foi editada a Medida Provisória que implementou a nova moeda, o Real. Essa era a terceira fase do plano.

Todo o programa tinha como base as políticas cambial e monetária. A política monetária foi utilizada como instrumento de controle dos meios de pagamentos (saldo da balança comercial, de capital e de serviços), enquanto a política cambial regulou as relações comerciais do país com os demais países do mundo.

Foi estabelecida a paridade nos valores de reais e dólares, defendida através da política de intervenção, na qual o governo promoveu a venda de dólares e o aumento das taxas de juros nos momentos de pressão econômica.

O capital especulativo internacional foi atraído pelas altas taxas de juros, o que aumentou as reservas cambiais, mas causou certa dependência da política cambial a esses investimentos não confiáveis em caso de oscilações econômicas.

O Regime de metas de inflação no Brasil

É uma estratégia de política monetária criada na Nova Zelândia, e utilizada em outros países, que estabelece uma ancora nominal para orientar expectativas de mercado no que se refere a taxa de inflação.

Esse sistema também foi adotado no Brasil a partir de 1999. O conselho Monetário Nacional, fixa os limites de variação, margem de 2% para cima e 2% para baixo do centro da meta. Com a meta fixada, o Banco Central e o COPOM, fazem reuniões a cada 45 dias para controlar a taxa de juros básica, de acordo com mercado, e anuncia a tendência da taxa de juros até a próxima reunião. E pode ser de alta ("viés de alta"), de baixa ("viés de baixa"), ou "sem viés" ou "viés neutro", assim o Bando Central pode altera a taxa de juros a qualquer momento.

A estratégia de política adotada nos Estados Unidos não esta baseada no sistema de metas para a taxa de inflação. O controle de taxa de juros baseia-se fundamentalmente nas variações do chamado núcleo da inflação, onde são expurgadas do índice de preços ao consumidor as variações consideradas transitórias, sazonais ou acidentais, que não provocam pressões persistentes sobre os preços. Que estão associadas aos choques de oferta, escassez de energia, elevação de preços do petróleo, geadas, aumento de tarifas publicas e etc. Após algum período, cessam as variações transitórias, com o que a produção e os preços tendem a voltar aos seus níveis normais.

O banco Central, não deve alterar sua política monetária com a finalidade de elevar os juros para controlar a inflação. Ele deve atuar apenas se o núcleo se alterar, somente no caso se ocorra um excesso persistente de demanda agregada em relação à capacidade produtiva, ou seja, no caso de inflação de demanda. A inflação no Brasil é calculada pelo Banco Central e por instituições de pesquisa, para melhor acompanhamento da taxa de inflação.

Capítulo 3

Crise Financeira Internacional

A crise financeira Internacional começou nos Estados Unidos, devido a criação dos derivativos (os derivativos são considerados arriscados, porque são papéis com valor derivado de outros ativos. Os derivativos tem o propósito de limitar, assumir ou transferir determinados riscos). dezembro de 2007 a economia dos Estados Unidos está oficialmente em recessão. Desde então o governo aprovou pacotes de estímulos de ajuda às empresas e bancos em dificuldades financeiras. O atual presidente dos EUA, Barack Obama, conseguiu aprovar na câmara e senado os pacotes de estímulo à economia americana.

Existem versões de especialistas para os motivos da atual crise econômica. A mais comentada é a do mercado imobiliário dos EUA.

Os EUA entraram em recessão em 2001, após o estouro da bolha das empresas da chamada Nova Economia. Os juros foram baixados para apenas 1% ao ano em junho de 2003. A consequência do corte de juros foi o reaquecimento da economia americana, o que gerou o "boom" no mercado imobiliário dos Estados Unidos.

Em 2006, o mercado imobiliário já dava sinais de saturação, com preços e estoques altos de casas, ao lado de uma taxa de juros que vinha subindo desde junho de 2004, chegando a 5,25%. Com os juros mais altos, as correções nos contratos de hipotecas dificultaram os pagamentos de prestações, e a consequência foi o aumento da inadimplência.

Com isso, as instituições financeiras, que compraram os títulos hipotecários ""subprime" e os revenderam sob a forma de derivativos, também começaram a ter problemas. Se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).

Derivativos são papéis que tem, seu valor derivado de outros ativos, com a finalidade de assumir, limitar ou transferir riscos. São instrumentos financeiros considerados de risco, uma vez que a avaliação de seus valores e das consequências de seu uso generalizado é muito complexa em um mercado financeiro cada vez mais globalizado.

As empresas hipotecárias focaram no grupo de clientes chamado "subprime". Estes clientes representam um risco maior de pagamento, mas trazem taxas de retorno mais altas. Gestores e fundos bancários se interessaram nessas dívidas hipotecárias.

Essas instituições compraram os títulos hipotecários do grupo "subprime" e parte da quantia foi emprestada, antes da primeira dívida ser quitada. Investidores passaram a recomprar esses títulos, criando uma cadeia de venda de títulos baseada na confiança da compra do consumidor.

Em 2006 surgiram os problemas perceptíveis. Os preços das casas a as taxas de juros não pararam de subir. Em junho de 2004 a taxa de juros alcançou 5,25%. Os proprietários ficaram em dificuldades de manter as prestações das hipotecas, já que os contratos previam correções. O aumento da inadimplência foi inevitável.

As instituições financeiras que revenderam derivativos dos títulos ficaram em situação problemática. Gerando uma cascata de inadimplências, que resultou numa crise de liquidez e, consequentemente, retração de crédito.

O banco BNP Paribas Investment Partner congelou os resgates em fundos, que segundo o banco, eram difíceis para avaliar os valores dos investimentos que eram ligados às hipotecas de risco. Este foi considerado o primeiro grande golpe ao setor financeiro da Crise Econômica Mundial.

Logo após a decisão do Banco, outras entidades passaram a tomar a mesma atitude, que gerou desconfiança e pânico aos investidores. Aumentado pela concordata da AHM, uma das maiores empresas de hipotecas dos Estados Unidos.

A partir daí, empresas de crédito imobiliário tiveram de pedir concordata ou foram compradas por outras empresas ou bancos. Estes também passaram a sofrer seriamente com a crise. O Lehman Brothers pediu concordata. O Lehman Brothers foi fundado em 1850 e era um dos mais importantes bancos dos EUA, com negócios no ramo de investimentos de capital, renda fixa, negociação e gestão de investimento.

Desde então outros importantes bancos como o Citigroup, Wells Fargoe o Bank of America, sinalizaram as consequências da crise econômica.Todos os setores da economia foram afetados como uma bola-de-neve. O PIB americano recuou 3,8% no último trimestre de 2008.

O governo americano aprovou um pacote de ajuda de US$ 700 bilhões. O objetivo do pacote era ajudar os bancos afetados com os derivativos lastreados nas hipotecas "subprime". Mesmo assim, foram incluídos na ajuda bancos que não foram tão afetados, empresas de créditos, montadoras de automóveis, entre outros.

As montadoras de automóveis receberam uma atenção especial devido a sua enorme importância na economia mundial. A General Motors (GM) e a Chrysler precisaram de mais de US$ 17 bilhões para continuar em operação e evitar milhares de mais desempregados em empregos diretos e indiretos. O desemprego aumentou consideravelmente em todo o país. Em 2008, a taxa de desemprego foi de 7,2%. Um novo pacote de ajuda de mais de US$ 800 bilhões será destinado para obras de infraestrutura e geração de três milhões de empregos.

Enquanto o próprio presidente Barack Obama apontou que a crise pode demorar anos, analistas preveem que a recuperação econômica pode dar sinais no final de 2009 ou em meados de 2010. Alguns especialistas mais céticos apontam que esta crise pode gerar numa nova depressão econômica que pode ser igual ou ainda pior que a dos anos 30.

Como o Brasil Enfrentou a Crise

O Brasil por sua vez também sentiu os efeitos da crise. Como qualquer economia integrada no mercado mundial,o pais sentiu seu efeitos com maior intensidade a partir de setembro de 2008.

O Brasil enfrentou a crise econômica mundial tirando recursos dos Estados e dos

municípios. Isso ocorreu quando reduziu o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos automóveis e dos eletrodomésticos da,chamada linha branca (geladeiras, lavadeiras, etc.). Como se sabe, o IPI é um item importante na composição dos Estados e dos municípios. Passada a crise, o Governo Federal começa a cuidar dos efeitos colaterais de suas medidas. Como, com a perda de receitas, os Estados e municípios ficaram em situação calamitosa, o governo começa a repor as perdas sofridas durante a crise. Os municípios estão recebendo uma diferença de R$1 bilhão. Os Estados precisarão de, no mínimo, de R$ 4 milhoes.

A baixa exposição ao crédito, o saneamento do sistema financeiro, o acúmulo de reservas em moedas estrangeiras e o ajuste fiscal realizado nos últimos anos tornaram a economia brasileira menos exposta à crise financeira internacional, e "isso ajudou o Brasil a enfrentar a crise com mais facilidade do que outros países".

O Brasil atravessou este um ano de crise financeira internacional em melhores condições porque a adoção do sistema de metas e de câmbio flutuante, além da Lei de Responsabilidade Fiscal, foram de suma importância para a arrumação da economia doméstica. O sistema de metas de inflação contribuiu para o controle do processo inflacionário e o sistema de câmbio flutuante permitiu o ajuste natural do balanço de pagamento, quando houve a valorização do dólar durante a crise a cotação atingiu pico de R$ 2,519 em dezembro de 2008.

A economia brasileira durante a crise, comparada aos demais países, "reforçou a percepção externa de solidez e dinamismo da nossa economia". Como resultado, disse que isso fortaleceu o fluxo de investimentos estrangeiros diretos, de abril para cá, principalmente, com consequente desvalorização do dólar ante o real.

O professor da Trevisan Escola de Negócios destaca que "a partir de agora é importante acompanhar com atenção o desempenho das contas públicas para que a expansão dos gastos no período da crise não comprometa a estabilidade fiscal". Mas acredita que o afrouxamento fiscal pode ser revertido, desde que o superávit primário [economia que o governo faz para honrar compromissos financeiros] fique acima de 3% ao ano e que a dívida líquida pública não ultrapasse 40% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no país.

A restrição externa afetou o crescimento do PIB, levando o governo a anunciar diversas medidas para reverter o cenário recessivo. O Ibovespa apresentou quedas sucessivas, em virtudes da retirada de recursos dos investidores estrangeiros para cobrir posições em seus paises de origem. Com a saída de capitais, houve uma pressão sobre o

cambio, levando-o a desvalorização. Em dezembro de 2008, a taxa de cambio chegava a R$ 2,50 por Dólar.

Com a diminuição da liquidez no mercado mundial, algumas empresas brasileiras que estavam aplicadas em ativos financeiros arriscados e em derivativos, tiveram que liquidar suas posições severas restrições de caixa,amargando assim prejuízos.

Já no lado real da economia, a produção industrial que vinha no terceiro trimestre de 2008. Apesar de a crise ter sido forte, o Brasil apresentou uma taxa de recuperação rápida se comparando com as economias derivadas. E vários fatores contribuíram para essa recuperação.

1º Um grande mercado interno e com ganhos reais de renda, principalmente das classes de baixa renda;

2º Um sólido sistema financeiro, construindo para evitar riscos sistêmicos;

3º Um alto volume de reservas, acumuladas durante o período de rápido crescimento

Econômicos, a partir de 2004

4º A rapidez das ações do governo, com políticas anticíclicas, tanto ficais, sobre automóveis e linhas brancas, como monetárias( redução dos juros e do compulsório, aumento do credito.

Grande parte do motor desta recuperação e mobilidade social que vem ocorrendo desde o plano real,com a política de estabilização com inflação controlada,e os efeitos promovidos de planos assistencialistas do governo as classes de mais baixa renda, iniciada com bolsa escola, vale Gás e vale alimentação e aumentos reais do salário mínimo no Governo Fernando Henrique e incrementados no Governo lula.

Com isso a política econômica fez surgir uma nova classe consumidora enquanto o mercado internacional se retraiu em virtude da crise o Brasil tinha o mercado interno que absorver essa demanda.

O banco central atuou de forma a promover liquidez ao sistema financeiro. Entre as medidas tomadas, houve o direcionamento de recursos para o financiamentos as exportações, estendendo as garantias nos contratos de cambio.

Entretanto , embora a atuação das autoridades econômicas tenha sido correta,através de medidas numa postura ”keynesiana” , muitos analistas apontam que tal política deveria ser mantidas apenas nos anos de 2008 e 2009. A continuidade dos estímulos ao consumo privado, e aos gastos públicos em 2010 teria passado do ponto, no sentido de que promoveu um aumento de demanda agregada acima da capacidade produtiva potencial da economia, gerando pressões sobre a taxa de inflação, e abrigando o branco central a manter suas taxas de juros excessivamente elevadas.

Neste sentido, torna-se necessária algumas correções da políticas econômicas, que são perfeitamente factíveis, no sentido do Brasil recuperar a trajetória que vinha trilhando antes da crise financeira de 2008, com crescimento econômicos, inflação controlada, e melhoria da distribuição de renda.

A Bolsa de Valores de São Paulo também vem sofrendo com grandes quedas, o valor do dólar voltou a subir e o crédito internacional ficou mais difícil: Menos crédito, Bolsa, Dólar, Comercio exterior, Exportação e Economia Real, Crecimento.

REFERÊNCIAS

Páginas eletrônicas:

Vasconcellos, Marcos Antonio S. e Garcia, Manoel Enrique. Programa do Livro Texto Anhanguera

Editora Saraiva, pg. 117 a 175.

Páginas eletrônicas:

Economia. Plano Real

Disponível em: http://www.infoescola.com/economia. Acesso em: 8 maio 2013.

Economia. Inflação

Disponível em: http://www.infoescola.com/economia. Acesso em: 11 maio 2013.

Economia. Mercado Imobiliario

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u498060.shtml. Acesso em: 01 maio 2013.

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