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As Américas e o Social

Por:   •  16/8/2022  •  Artigo  •  830 Palavras (4 Páginas)  •  89 Visualizações

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Universidade Federal do Rio Grande[pic 1]

Curso de Relações Internacionais

Nome: Felipe de Souza Melo

Disciplina: Contexto Internacional Comparado

Semestre Letivo: 4º

 Américas e o Social

Este artigo busca trabalhar as relações, histórico-politicas da América Latina com o “Grande Irmão do Norte”, visto em perspectiva comparada as construções ao qual estas nações se submeteram e guiaram para a fundamentação dos seus respectivos Estados.

O texto “Reflexões sobre o combate à Covid-19 nos EUA e no Brasil” do Dr. Jorge Barcellos, cumpre seu papel instigante tanto ao um olhar crítico tanto aos seus adeptos. A questão do liberalismo econômico é o ponto focal da discussão, em visões trazidas pelo autor e pelo próprio firmamento do Estado norte-americano.

Ora que está exposto, os estadunidenses logram dos seus antepassados princípios do seu característico liberalismo político, com forte senso nas liberdades individuais, este que vai em contraposição aos seus irmãos latinos que se guiaram pelo coletivismo, muito construído pela temida recolonizarão, nos dias atuais, estes princípios refletem na dimensão dos seus respectivos Estados, influenciados e agregados pelas demasiadas vias de pensamento político que se evoluíram em todo século XIX e XX.

Ao olharmos ao direito constitucional observamos que o pensamento liberal não é homogêneo, isto é, cada sociedade adapta este pensamento a sua realidade, aos exemplos da Revolução Gloriosa de 1688, a Americana de 1776, e a Francesa de 1789, visto que a própria idade contemporânea nasce deste seio, no ideal motriz. A partir deste ponto, direcionamos ao lapso temporal no final do século XX, ao iniciar dos anos 80, onde a influência do agora neoliberalismo se faz pulsante, cria-se uma formula única para o desenvolvimento das nações. E aqui encontramos os primeiros equívocos deste pensamento. O Consenso de Washington de 1989, propôs que a falha em aplicação no liberalismo econômico estava nas fracas e corruptas instituições ao qual se estruturava os Estados latinos, mas este não é o único empecilho, a falta de um planejamento a logo prazo que de modo progressivo à diminuição do Estado ao mesmo que da estruturação da sociedade, ora, privatizar por privatizar não resolve problema algum, é só olharmos a privatização dos correios na argentina.

Trazer para América Latina a formula pronta do progresso advindo dos EUA, só perpetua esta conjuntura ao qual vivenciamos, os policy makers e os acadêmicos das nações latinas precisam se debruçar e buscar suas próprias formulas para o progresso, mas como já falado pelo Consenso de Washington, as fracas instituições também travam estas perspectivas. Ademias, os próprios policy makers eleitos – e até certa porcentagem dos acadêmicos – demonizam as outras vertentes políticas em prol sua, há uma completa inexistência de planejamento como Chefes de Estados, para priorizar de forma mesquinha as ilusões de desenvolvimento do seu próprio governo, ao caminhar da ignorância, reduzem a máquina estatal a seu benefício.

Por certo, na história recente, políticos incompetentes mancharam e desgastaram visões de mundo de forma acentuada, conservadorismo e o liberalismo carregarão por ainda alguns anos esta marca ao qual foram impostas. É inegável as incompetências da era Trump e Bolsonaro durante a pandemia da COVID-19, mas ao observamos estes governos podemos retirar conclusões; O governo brasileiro expos algo já comum na República do Brasil, a completa devoção pelos EUA, o Congresso de Washington de 1889 se faz de exemplo latente, neste contexto ter governos de iguais pensamentos e adicionada a devoção cria-se o pacto. Mas as diferenças foram evidencias durante a pandemia, a negligencia do ex-presidente Donald Trump caminha a passos mais rápidos de superação que a Brasileira, por aquele Estado ter boas bases econômicas-políticas e assim conseguir assegurar auxílios emergências de maiores valores e duração e pontuar assistencialismos. O Brasil não se dispunha desta base, passava ainda pela recuperação da crise econômica iniciada no governo do Partido dos Trabalhadores, na era Rousseff, ao mesmo que dispunha de uma forte discrepância das classes sociais, advindas da Reforma Tributária de 1996 durante o governo Cardoso.

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