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CONSIDERAÇÕES A SEREM TOMADAS APÓS O FIM DA LEITURA DO LIVRO

Por:   •  8/5/2018  •  Resenha  •  1.030 Palavras (5 Páginas)  •  164 Visualizações

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Luiz Henrique Nascimento Frutuoso

CONSIDERAÇOES A SEREM TOMADAS APÓS O FIM DA LEITURA DO LIVRO

                                                                       Resenha crítica do livro “O Caso dos                                     Exploradores de Caverna” apresentada ao curso de Relações Internacionais da Universidade do Vale do Itajaí.

ITAJAí

2018


1. Introdução

O livro “O Caso dos Exploradores de Cavernas”, escrita por Lon Fuller, retrata uma história fictícia de cinco exploradores de caverna que são surpreendidos por um deslizamento de terra bloqueando a saída da caverna que exploravam, prendendo os exploradores lá dentro.

Após o sumiço dos exploradores, um grupo de resgate foi enviado ao local com maquinas e especialistas, o que requisitou um grande financiamento, e dificultando ainda mais a situação os deslizamentos na área eram recorrentes, que ocasionou na morte de dez trabalhadores.

Os exploradores estavam em uma situação crítica com os suprimentos escassos e não tinham acesso a animais ou vegetação e somente após vinte dias presos os homens perceberam que haviam levado um aparelho que era capaz de enviar e receber mensagens tornando-se assim o único modo de comunicação com o mundo exterior. Após se comunicarem com a equipe de resgate, descobriram que haveria mais dez dias para a conclusão do resgate perceberam que com a pouca quantidade de suprimentos restantes haveriam poucas chances de sobrevivência. O explorador Roger Whetmore, questionou se as chances aumentariam caso comessem a carne de algum deles, o médico confirmou, porém ninguém do grupo de resgate recomendou qual dos homens fosse morto, no fim Whetmore foi o escolhido pelos companheiros, e foi morto no vigésimo terceiro dia.

Conforme os exploradores, Whetmore foi que sugeriu que comessem a carne de um dos companheiros e o método que fosse escolhido o companheiro, um dado que ele levava consigo. No começo os exploradores eram contrários à ideia, porém acabaram por concordar, porem ao lançar os dados, Whetmore hesitou e propôs que esperassem mais uma semana para tomar a medida, o explorador não foi ouvido e os dados foram lançados. No fim, Whetmore foi o perdedor nos dados e serviu de alimento para seus companheiros após sua morte.

Após o resgate, os exploradores foram hospitalizados e tratados. Depois, todos foram acusados pelo assassinato de Roger Whetmore e condenados a forca pelo Tribunal de Primeira Instância do condado de Stowfield. Após a sentença, os réus mandaram uma carta ao chefe do Executivo, requisitando a troca da pena para seis meses de prisão. Os acusados também apelaram à Segunda Instância, exibindo fatos e provas necessárias para estarem perante o Tribunal, composto por cinco juízes.

2. Desenvolvimento  

2.1. Truepenny, C.J. (Presidente)

Truepenny inicia seu posicionamento narrando a história. Ele defende que a decisão do primeiro Tribunal foi equivocado, tratando-se de um caso extraordinário. Porém, ao mesmo tempo, justa e criteriosa. Para o presidente do Tribunal, a justiça seria alcançada se o réus fossem inocentados, entretanto essa decisão iria contra a lei de homicídio do estatuto que diz “qualquer um que tirar a vida de outro deverá ser punido com a morte”.

2.2. Foster, J.

Foster afirma que a lei deve ser cumprida, porem a situação não se aplica a “Lei Positiva” mas sim a “Lei Natural”, que aborda a existência de um estado de natureza humana, um Estado que assegura as necessidades básicas é inexistente e a coexistência humana é impossível. Portanto os exploradores não podem ser julgados perante a “Lei Positiva” por conta da falta de eficácia perante um evento como esse, onde os homens se encontravam perante uma “Lei Natural”, essencial para sua sobrevivência. A partir desse ponto ele questiona, se foi adequado causar a morte dez trabalhadores para salvar cinco, porque seria errado sacrificar a vida de um para salvar quatro? Sendo assim, o juiz inocenta os réus.

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