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Dez princípios da economia

Por:   •  21/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.541 Palavras (15 Páginas)  •  505 Visualizações

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[pic 1]             Universidade do Vale do Itajaí

                               Centro de Ciências Sociais e Jurídicas – CEJURPS

 UNIVALI              

OS DEZ PRINCÍPIOS DA ECONOMIA

(GREGORY MANKIW)

Identificação:

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS           Período: 2                 

Disciplina: INTRODUÇÃO À ECONOMIA

Professor MSc: WALDIR GOEDE
Aluno: LUIS FELIPE TEIXEIRA SANTOS

  1. INTRODUÇÃO

O ser-humano desde sempre se relaciona entre si. A sociedade sempre possuiu diversas ramificações, havendo avanços nos diversos campos sociais, desde a Filosofia até a Sociologia. É inegável que os avanços da sociedade atual, não existiria se não fosse as Ciências Econômicas que mudaram o jeito do homem de se relacionar, pensar e acima de tudo viver em sociedade. Desde a sua criação, a Economia vem se desenvolvendo ao longo das décadas, para a constante administração dos nossos recursos escassos. Assim, foram criados diversos conceitos sobre essa ciência. Esse trabalho visa mostrar os dez princípios fundamentais da economia, segundo o teórico Gregory Mankiw.

  1. 1ª PARTE

Os dez princípios da Economia, se dividem basicamente em três subgrupos sendo eles: Como as pessoas tomam decisões, como as pessoas interagem e como funciona a Economia. Essa primeira parte visa descrever os dez princípios, explicar o significado de todos os conceitos-chave e exemplificar cada um dos dez princípios.

O comportamento de cada indivíduo reflete diretamente na economia, através de diversas decisões feitas individualmente. Um exemplo disso é quando uma pessoa decide gastar sua renda extra que acumulou durante o ano. Esse indivíduo tem algumas opções para gastar esse dinheiro, talvez para comprar uma motocicleta desejada ou fazer uma viagem para a Europa.

Na vida em sociedade, as pessoas se deparam com diferentes tipos dos chamados trade off. Sendo que sua versão clássica remete aos gastos públicos, onde a sociedade pode talvez investir em segurança nacional para a proteção das fronteiras, assim resultando em menos gastos em bens de consumo. Então trade off para a economia quer dizer uma escolha conflitante, quando uma ação econômica para resolução de algum problema, acarreta em outro. O Estado, sendo um dos atores principais na economia precisam estabelecer limites favoráveis ás decisões feitas. Um exemplo claro disso é o choque entre eficiência e igualdade. Sendo que o extremo da eficiência é obter o máximo possível a partir dos recursos escassos (limitação dos recursos de uma sociedade) e o da igualdade seria distribuir igualmente a prosperidade econômica de maneira uniforme entre os indivíduos em determinado Estado. Considerando o modelo capitalista, a total igualdade nunca é plena, pela divisão de classes. Para um equilíbrio entre todas essas decisões é necessário que haja um maior entendimento sobre as consequências que o tradeoff causa sobre a sociedade.

Sabendo que todos os indivíduos ao longo da vida realizam tradeoffs, é preciso analisar os custos e benefícios que cada uma das alternativas irá resultar, pois em diversas vezes o custo de uma ação não é tão aparente. Sendo assim, considerando a decisão de fazer um curso técnico, os benefícios aparentes são uma melhora nos recursos intelectuais do indivíduo que resultarão em um melhor currículo. Além dos custos com o pagamento do curso, há obviamente os gastos com moradia e alimentação, por exemplo. Sobretudo, esse mesmo indivíduo teria os gastos básicos de qualquer jeito, sem estar o curso. Além disso, muitas pessoas esquecem de calcular um dos recursos mais importantes que é o tempo, que poderia estar sendo gasto em um emprego, por exemplo. Assim, surge mais um conceito importantíssimo para o estudo da economia, sendo ele o “custo de oportunidade”. O “custo de oportunidade” de um item é aquilo que é deixado de lado, para obtê-lo. Sendo assim, cabe ao indivíduo julgar o que lhe é almejado, considerando que o estudo, por exemplo é um investimento de médio-longo prazo.

Ao considerar, que as pessoas agem racionalmente, isto é, agem sistematicamente de acordo com seus objetos, há um conceito importante ser destacado que é o termo “mudanças marginais”. Esses são pequenos ajustes que fazemos a um plano de ação existente, que estão ao redor dos extremos daquilo que está sendo feito, comparando os benefícios e custos marginais. Esses atos geralmente são feitos por grandes empresas. Tomando como base uma empresa aérea, podemos imaginar um voo de um avião de 200 assentos, onde o custo da viagem para à empresa é de $ 100 mil. O custo médio de cada assento seria de $ 500, porém, nesse caso em específico sobraram dez assentos. Valeria a pena a empresa vender a vaga desses assentos por $ 300 pois o custo de acrescentar um passageiro ao voo é mínimo. Assim o custo marginal seria apenas o custo do consumo de alimentos do passageiro no voo, que seria menor do que o custo da passagem, sendo vantajoso para a empresa. Um exemplo de benefício marginal, que depende de quantas unidades a pessoa já possui de algo, é a água, pois mesmo sendo um recurso essencial, um copo a mais é pouco, já que a água existe em abundância. Entretanto, o indivíduo pensa racionalmente quando executada uma ação onde o benefício marginal ultrapassa o custo marginal.

O incentivo que induz a pessoa a agir exerce papel importante no estudo da economia, porque o indivíduo racional toma decisões comparando custo e benefícios, respondendo a incentivos. Sendo assim, o funcionamento do mercado depende dos incentivos dados aos indivíduos. Por exemplo, quando o preço de determinado alimento aumenta, a tendência é a demanda cair. Com isso empresas do ramo alimentício, são incentivadas a produzir mais, enquanto os compradores consomem menos. Esse exemplo demonstra como há um incentivo mútuo entre os consumidores e produtores, onde o comportamento de cada um, os afeta diretamente. Além disso, os formuladores de políticas públicas influenciam diretamente nos custos e benefícios para as pessoas, afetando seu comportamento, como é no caso da França, onde os automóveis apresentam preços elevados, incentivando na diminuição do fluxo dos mesmos, para diminuir a emissão de poluentes e o tráfego.

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