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ESTADO DA LIBIA - RESUMO

Por:   •  12/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.859 Palavras (8 Páginas)  •  530 Visualizações

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ALEF WILLIAM DOS SANTOS LIMA – RIM1.

ESTADO DA LÍBIA

HISTÓRIA, POPULAÇÃO, GOVERNO, ECONOMIA E

ESTADO ISLÂMINCO

HISTÓRIA

Líbia ou oficialmente Estado da Líbia (Dawlat Lībiyyā) é um país situado no Norte da África, entre o Egito, Tunísia e Argélia. Em 1911 a Itália declarou guerra ao Império Otomano, ao redor de Trípoli, e assim invadiram a região até 1943, quando foram derrotados na Segunda Guerra Mundial. A Líbia alcançou sua independência em 1951; Dezoito anos depois a Líbia, em 1969, sofreu um golpe militar liderado pelo Coronel Muammar al-Gaddafi, o seu sistema político foi uma combinação de socialismo e islamismo, assumindo assim a liderança do país. Na década de 1970 após descobrir jazidas de petróleo, Muammar al-Gaddafi usou a exploração do petróleo para promover sua ideologia, estimulando ações que atentem contra a ordem ou lei e até mesmo o terrorismo internacional; Foi acusado de ser o responsável pelo atentado ao vôo em Lockerbie, na Escócia, em dezembro de 1988, e outro atentado ao vôo em Níger, Norte da África em setembro de 1989 e um bombardeio em 1986 à discoteca de Berlim, na Alemanha, em abril de 1986.

Em 1992, após os ataques cometidos por Muammar al-Gaddafi, a Organização das Nações Unidas (ONU) impôs sanções à Líbia, levando o país ao isolamento político e econômico, durante grande parte da década de 1990. Em 2003 a Líbia assume principalmente a responsabilidade pelo atentado ao vôo “Pan Am 103” em 1988 na Escócia, e também em Níger e Alemanha. A Líbia assume também acordos com a ONU, um desses acordos era acabar com o programa do país, que era desenvolver armas de destruição em massa e fez grandes avanços nas relações internacionais, deixando aquele longo período de isolamento.

No final de 2010 inicia-se uma série de protestos em vários países do Oriente Médio e no Norte da África, contra o regime proposto por Muammar al-Gaddafi e exigindo sua saída do poder. No início de 2011 começa a se criar uma agitação nas líbias, aderindo aos protestos iniciando uma grande e brutal repressão de al-Gaddafi, contra os manifestantes, gerando assim uma Guerra Civil. A ONU autorizou ataques aéreos e contra as tropas líbias, após tal repressão. Depois de dez meses de guerra entre forças do atual governo e da oposição ao governo, em 20 de outubro de 2011 o regime de al-Gaddafi foi derrubado e ele foi caçado e capturado e morto logo depois, em Sirte. Logo após a Líbia se declara como “libertada” e em 2012 formou um novo parlamento, ainda em construção, formando um novo Estado da Líbia.

POPULAÇÃO E GOVERNO

Com uma população de aproximadamente 6.244,174 de habitantes e com uma taxa de 12% de imigrantes; Os berberes e árabes compõem 97% da população e os gregos, italianos, egípcios, turcos, indianos, maltense e tunisianos compõem 3%.  O árabe é o idioma oficial do país, mas o italiano, inglês e berber também são utilizados. A religião oficial do país é o Islamismo com 96,6% da população muçulmana, O Cristianismo com 2,7%, Budismo com 0,3% e 0,6% divididos entre outras religiões. O Índice de desenvolvimento Humano (IDH) em 2013 era de 0,784.

O Estado da Líbia, opera sob um Governo de Transição, ainda provisório e em criação assim como sua Constituição (está sendo elaborada pelo o órgão legislativo do Estado da Líbia).  Sua Independência ocorreu em 24 de dezembro de 1951; O dia da Libertação, 23 de outubro de 2011 é marcado pela libertação da Líbia ao Regime Ditador de Muammar al-Gaddafi, três dias após sua morte em Sirte. Nas eleições em maio de 2014, a Líbia elegeu Abdullah al-THANI o Primeiro Ministro e seus Vice-Primeiros-Ministros e o novo parlamento elegeu  Aguila Salah Issa como Presidente do Congresso Nacional. Atualmente existem dois governos e dois parlamentos; O primeiro governo situado em Tobruk é do então Primeiro Ministro Abdullah al-THANI, que é reconhecido internacionalmente, foi eleito com apenas 17% dos líbios (com direito a voto), gerando assim uma grande revolta da população local. O atua governo não tem total poder sobre o país, sua autoridade é considerada nula diante a população, que não tiveram direito a voto. Apesar de não existir um exército líbio, o primeiro governo de Abdullah al-THANI negociou, com o ex-general Khalifa Haftar e sua milícia (Aliança das Forças Nacionais), o cargo da Defesa da Líbia. Os aliados ao primeiro governo são o Presidente do Egito, Al Sisi e o novo rei da Arábia Saudita, Salman Bin Abdulaziz AL Sal. Ambos financiam os custos do governo e querem acabar com a Irmandade Mulçumana na Líbia; A Frente Islâmica (Fajr Líbia), segundo governo em Trípoli, criada pela Irmandade Muçulmana logo após as eleições, consideradas fraudulentas, em 2014 e chefiada por Omar Al-Hassi, também considerado Primeiro Ministro, com a decisão de transformar a região de Trípoli em um autentico Estado Islâmico, após a fuga do Primeiro Ministro do primeiro governo, recebendo apoio político e financeiro da Turquia e do Qatar, respectivamente .  A capital da Líbia, Trípoli foi alvo de grandes e sangrentas batalhas, entre grupos que defendiam os governos de Abdullah al-THANI e Omar Al-Hassi. Batalhas que só acabaram quando os grupos islâmicos, que defendiam o segundo governo, conseguiram conquistar os três aeroportos da capital, Trípoli, formando assim um novo (segundo) governo, que só foi reconhecido pela Turquia e pelo Qatar. A Frente Islâmica rejeita qualquer tipo de mediação internacional, por que crêem que o Egito, além de ter ocupado importantes localidades perto da cidade de Tobruk, onde o é sede do primeiro governo de Abdullah al-THANI, e acreditam também que o exército do Egito pretende ocupar regiões de grandes reservas de petróleo e de gás.

ECONOMIA

Em 2013 o Produto Interno Bruto (PIB) da Líbia era de quase 74,6 bilhões de dólares. A economia do país é principalmente dependente do setor petrolífero, onde gera cerca de 95% das receitas de exportação e 80% do PIB. Com uns dos maiores PIBs na África, grande parte dos recursos financeiros do país não eram utilizados para desenvolver a infraestrutura nacional e econômica, deixando grande parte da população pobre. Houve uma campanha nos últimos anos do governo de Muammar al-Gaddafi, onde se teve alguns progressos na reforma econômica, campanha que tinha como objetivo reintegrar o país internacionalmente, ganhando forças após os acordos com a ONU, dentre esses acordos o de abandonar os programas para construir armas de destruição em massa. Em 2006 todas as sanções foram removidas pela ONU, ajudando o país a atrair mais investidores internacionais, principalmente no setor petrolífero.

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