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Elaboração de Projeto de Pesquisa

Por:   •  20/6/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.237 Palavras (9 Páginas)  •  218 Visualizações

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Universidade Federal de Santa Catarina[pic 1]

Centro Socioeconômico

Departamento de Economia e Relações Internacionais

Luan Felipe Neis

Trabalho Final - Parte II:

 Projeto de Pesquisa

Florianópolis

2013

Luan Felipe Neis

Trabalho Final – Parte II:

Projeto de Pesquisa

Trabalho acadêmico referente à disciplina CIN-7003 (Referência Bibliográfica) do curso de graduação de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Elaboração de projeto de pesquisa.

Orientador: Professor Moisés Lima Dutra

Florianópolis

2013

Lista de Ilustrações

Figura 1: Conversão de cobertura vegetal natural para produção de biocombustíveis...............7

Tabela 1: Resultados de ANOVA no estudo da homogeneidade do etanol em biodiesel.........9

Lista de Abreviaturas e Siglas

ANOVA: Análise de Variância de um fator.

ANP: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

GATT: Acordo Geral de Tarifas e Comércio.

INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.

MERCOSUL: Mercado Comum do Sul.

UE: União Européia

UFSC: Universidade Federal de Santa Catarina

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        

2.        REFERENCIAL TEÓRICO        

3.        METODOLOGIA        

4.        RECURSOS ALOCADOS        

5.        CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

GLOSSÁRIO        

ÍNDICE        

  1. Introdução

Por diversas razões, sejam elas tanto de natureza política e econômica quanto ambiental (as quais serão abordadas posteriormente neste projeto), os chamados biocombustíveis estão cada vez mais presentes nas discussões e debates sobre o desenvolvimento de novas fontes de energia. Isso porque, segundo Farias (2010, p.1),

Genericamente falando, podemos definir biocombustíveis como toda substância de origem vegetal capaz de sofrer combustão com liberação de energia. Sendo de origem vegetal, os biocombustíveis têm, com relação ao petróleo, uma grande vantagem: são renováveis.

Apesar do crescimento e aprimoramento acerca das discussões sobre essas fontes renováveis de energia, deve-se notar que o uso dos biocombustíveis (termo modernamente associado principalmente ao etanol e ao biodiesel) pelos seres humanos se dá ainda nos primórdios com o chamado “homem das cavernas”, visto que ao colocar lenha, por exemplo, para acender uma fogueira, está-se utilizando, ainda que de forma primitiva, da biomassa, a qual é um biocombustível.

Os vegetais acumulam energia por meio da fotossíntese, uma reação de natureza química. Os resíduos orgânicos [...] são resultantes do metabolismo dos ingredientes vegetais utilizados nas rações, que ainda mantêm um potencial energético correspondente às suas altíssimas cargas orgânicas. Ainda contêm outros compostos orgânicos e nutrientes, e minerais com nitrogênio e fósforo [...]. Os resíduos aqui focalizados compõem o que se classifica como biomassa residual, de características bem distintas da biomassa da madeira, produzida especificamente para fins térmicos. (BLEY JUNIOR, 2009, p.26).

Há, entretanto, alguns questionamentos acerca da utilização dos biocombustíveis como fontes primárias de energia, como por exemplo, o potencial e desempenho apresentados, bem como o rendimento observado durante seu uso, além dos impactos ambientais, políticos, sociais e econômicos que possa vir a produzir.

Dessa forma, serão abordados neste projeto as influências e os impactos, sejam eles de natureza boa ou ruim, que a utilização dessas fontes renováveis de energia traz para a humanidade. Com isso, após uma análise profunda acerca das conseqüências, pretende-se concluir se a resultante final do uso dos biocombustíveis favorece a sua utilização ou, em contrapartida, dificulta ou até mesmo a inibe.

  1. Referencial Teórico

Com ao advento e o aprimoramento cada vez maior da tecnologia, há, hoje em dia, vários tipos de biocombustíveis, tais como o etanol, biodiesel, biogás e biomassa. Dessa forma, assim como abordou Cláudia Pacheco e demais autoras em um vídeo online, “há diversas fontes de biocombustíveis, tais como a cana-de-açúcar, mamona, soja, girassol, milho, biomassa florestal e microalgas.” Esse tema também foi bastante discutido no programa da Tv Justiça, “Meio Ambiente por Inteiro”, realizado no dia 23 de Junho de 2012 e divulgado também online.

Segundo Farias (2010, p.2),

Modernamente, o vocábulo biocombustível ficou sobremaneira associado aos combustíveis de origem vegetal. Contudo, combustíveis de origem animal também são biocombustíveis [...]. A grande vantagem dos biocombustíveis, a saber, o fato de serem obtidos a partir de fontes renováveis, alia-se ao fato de que se pode ainda maximizar o uso energético dessas fontes, como no caso da cana-de-açucar, da qual, além da obtenção do álcool a partir do seu caldo, pode-se ainda obter álcool a partir do seu bagaço, que pode ainda ser queimado para a geração de energia elétrica.

“No Brasil, as energias renováveis em geral ainda são entendidas como ‘alternativas’, conferindo-lhes um aspecto subalterno, para diferenciar as demais fontes da ainda considerada a mais nobre das renováveis, a hidrelétrica”. (BLEY JUNIOR, 2009, p.37).

[pic 2]

Fonte: BLEY JUNIOR, Cícero Jayme. Agroenergia da biomassa residual: perspectivas energéticas, socioeconômicas e ambientais. 2. ed. rev. Brasília: Foz do Iguaçu: Technopolitik, 2009. 126 p.

Mesmo sendo as hidrelétricas as principais responsáveis pela produção de energia no Brasil, o governo brasileiro está se mobilizando em prol de investimentos também relacionados aos biocombustíveis, como por exemplo o Pró-alcool.

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