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Eleiçoes E Cidadania

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Por:   •  16/8/2014  •  Resenha  •  553 Palavras (3 Páginas)  •  128 Visualizações

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Sempre que se aproxima mais um período eleitoral, os artífices da política se articulam, fazendo conjecturas e montando as peças no tabuleiro das disputas. Todos tentam encontrar as melhores estratégias para alcançarem o máximo de vantagens. Assim se preocupam apenas em vencer as eleições e nem se dão conta de que o eleitor é alguém que merece respeito e por isso precisa ser tratado com dignidade.

Se os políticos traçam suas estratégias para alcançarem vitória nas urnas, cabe ao cidadão de bem refletir sobre o valor e o significado de tudo aquilo que compõe os atributos essenciais do ser humano que carrega consigo desejos, necessidades, direitos e responsabilidades. E a partir disso avaliar qual (ou quais) candidatura (s) que defende (m) propostas que mais se aproximam das suas ideias.

Não há como pensar no ser humano, sem levar em conta que, por ser humano, ele é digno de todo respeito. Essa é uma frase recitada por muitos, às vezes até mecanicamente, sem um juízo de valor mais significativo, o que é uma pena, pois quanto mais distante sua interpretação estiver da acepção real, menos consciência o sujeito terá de sua importância como cidadão.

É comum a sociedade valorizar as pessoas pelo que elas têm, ou que elas representam, e não pelo que são. Assim, se alguém é poderoso, notável, famoso ou abastardo financeiramente, todos o respeitam, mesmo que dono de um caráter duvidoso. E na política essa é uma realidade. Muitos se acham melhores do que todos, consideram-se pessoas distintas e se colocam em patamares elevados, vivendo como senhores da verdade e agindo acima de quaisquer suspeitas.

O exercício da cidadania pressupõe a garantia de direitos, mas também o cumprimento dos deveres e responsabilidades. A cidadania, portanto, é uma via de mão dupla. Assim quem tem consciência de seus deveres e obrigações deve agir sempre pensando em ser justo com o semelhante para garantir a este os seus direitos. Quem percebe as injustiças praticadas contra outrem deve lutar para combatê-las. Quem deixa de fazer tal coisa não age como cidadão.

Grande parte dos políticos sabe quais são os direitos de cidadania que devem ser assegurados a todos, mas não o fazem. Vivem de aparência sem revelarem a essência. Aparência e essência... isso mesmo! Muitos fazem enorme esforço para construírem uma imagem que pouco ou quase nada reflete o que são verdadeiramente. No fundo, desejam demonstrar aos outros sua “bondade”, sua “lealdade”, sua “honestidade”, mesmo que tais coisas não façam parte do seu caráter, da sua personalidade.

É comum nós censurarmos os outros, principalmente os mais fracos, acusando-os de não saberem votar. Em relação a esse tema, há muita hipocrisia, pois votar sem conhecer a essência do candidato é sempre um tiro incerto, na direção de um alvo inacessível. Por outro lada, se os candidatos não vivessem de aparências, certamente a maioria dos eleitores poderia escolher melhor e todos seriam respeitados.

A falta de transparência, de sinceridade, que permeia a política brasileira, deixa os candidatos muito parecidos. Como o voto é obrigatório, os eleitores serão sempre presas fáceis, alimentando a ideia de que não sabem votar. Mas, no fundo, eles são ludibriados, já que o sistema político e eleitoral brasileiro torna os diferentes candidatos muito parecidos. Nesse sentido, qualquer escolha

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