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Introdução a Métodos e Técnicas de Pesquisa

Por:   •  10/9/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.946 Palavras (12 Páginas)  •  199 Visualizações

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Escola Superior de Propaganda e Marketing

Arthur Marin Freitas

Talita Porto

Valentina Walder

PROJETO DE PESQUISA

São Paulo - SP

2019

SUMÁRIO

1         ETAPA 1 .............................................................................................................. 3

2         ETAPA 2 .............................................................................................................. 4

3         ETAPA 3 ..............................................................................................................

4         ETAPA 4 ..............................................................................................................

5         REFERÊNCIAS ...................................................................................................  

1        ETAPA 1: Tema, delimitação e justificativa

Tema: Refugiados na Alemanha

Delimitação do tema: Impactos da entrada de refugiados na economia alemã após a decisão de Merkel em 2015.

Este trabalho visa estudar os múltiplos efeitos causados na economia da Alemanha pela decisão da premiê Angela Merkel de abrir as fronteiras para os imigrantes refugiados do Iraque, Afeganistão e, principalmente, Síria no ano de 2015. Desde março de 2011 até hoje, a Síria está imersa numa violenta guerra civil, entre forças governistas e diversos grupos de oposição. Fatos como os mais de 360 mil mortos, a completa destruição das principais cidades do país, Aleppo e Damasco, e outros marcos infelizmente naturais a um conflito destas proporções têm causado uma massiva fuga dos habitantes para a Europa. Por conseguinte, o enfoque desta pesquisa será na questão dos refugiados sírios na Alemanha, a maior receptora destes indivíduos após a decisão da primeira-ministra. Com isto em mente, consideraremos os diversos atores envolvidos no processo, bem como os dados disponíveis do ano em questão até o presente momento, focando mais nos que tangem a economia do país.

Os mais notáveis agentes envolvidos nesta questão não estão apenas presentes no campo econômico, forças políticas, internas e externas, e grupos da sociedade civil também desempenham papel muito significativo. A primeira-ministra Angela Merkel foi a principal defensora de sua política de abertura fronteiriça, argumentando agir da forma humanitária e política que acreditava ser a correta. Seu partido, a União Democrata-Cristã, junto do Partido Social Democrata, do Partido Verde, do A Esquerda e do Partido Democrático Liberal não a apoiaram integralmente, mas com o avançar dos processos, tomaram o lado da líder alemã. Ademais, a ACNUR, agência da ONU para refugiados, apoiou a abertura das fronteiras alemãs e deu suporte aos imigrantes que lá chegavam. Com relação aos opositores, o Alternativa para a Alemanha rejeita por completo a posição de Merkel e chega a propor com veemência que o país deveria deportar todos aqueles ainda em processo de aplicação migratória.

No tocante à obtenção de dados para fundamentar os argumentos colocados no decorrer do estudo, serão utilizados dados do país nestes quatro anos, principalmente no campo econômico (alterações no PIB per capita, desemprego etc) e em questões sociais (níveis de pobreza, de adaptabilidade destes imigrantes etc), assim como dados desta população síria que está migrando para a Alemanha.

Justificativa:

Diante de diversos temas de extrema importância, este foi escolhido por tratar de um movimento de grande impacto na Alemanha e em sua economia, país mais economicamente influente no continente europeu e a quarta maior economia do planeta, dados estes que já explicam por completo a relevância de uma análise deste cunho. Ao estudar essa situação e concluir se foi economicamente proveitoso para o país ou não, é possível criar uma opinião mais consolidada para se posicionar sobre o caso dos refugiados, seja a favor ou contra.

Além disso, motivações pessoais dos membros do grupo também se fazem presentes. Há um interesse de cada integrante de tratar sobre o tema pois entendem a magnitude deste processo e compreendem que possuir domínio de assuntos que são pautas de grande destaque, não só nos estudos das Relações Internacionais mas também na Economia e na Ciência Política, é algo que trará uma diferenciação significante no mercado de trabalho. Por fim, vale adicionar que é também vontade dos componentes de trazer alguma contribuição para a resolução de uma das piores crises humanitárias do século, ainda que tal meta soe distante.

2        ETAPA 2: Revisão Bibliográfica

Com a iminente e massiva crise de refugiados, o então presidente do Conselho Europeu, Jean-Claude Juncker, orquestrou, em 2014, um plano para o recebimento destes indivíduos. Tal plano se consolidou, posteriormente, na forma da Agenda Europeia para as Migrações, que passou a atuar sobre o aprimoramento da política migratória na Europa, em especial no tocante aos refugiados. Como posto por Catarina Oliveira, membra do Alto comissariado para as Migrações de Portugal, o movimento de refugiados advindos dos continentes vizinhos é uma realidade histórica no continente europeu. Por conseguinte, é importante tratar o episódio em questão como uma crise esperada, como é possível perceber pela ação de Juncker, ainda que não completamente previsível, já que fenômenos como a Guerra Civil Síria não são acontecimentos calculáveis como uma variável econômica.

Como esperado, os países membros da União Europeia receberam estas alterações inesperadas neste contínuo processo de formas distintas. Exempli gratia, a Itália e a Grécia, alegando questões políticas internas, optaram por redistribuir para outras nações os refugiados que lá tentaram se estabelecer, o que, em palavras mais cruas, pode ser considerado como uma negação por parte do governo italiano de receber de forma plena estes indivíduos, o que é um direito deste país, feliz ou infelizmente. A Alemanha, pelo contrário, agiu como a principal nação receptora destes desalojados. Em 2015, ano que possui os mais concretos dados sobre este fenômeno, por ter sido o primeiro em que as fronteiras alemãs foram abertas, 333 mil indivíduos adentraram países da União Europeia, sendo que enormes 57,8% destes, 172 mil indivíduos, foram acolhidos nas terras alemãs.

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