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O ACORDO BRETTON WOODS E SUA REPERCUSSÃO NO MUNDO E NO BRASIL

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Por:   •  11/3/2014  •  1.293 Palavras (6 Páginas)  •  632 Visualizações

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O ACORDO BRETTON WOODS E SUA REPERCUSSÃO NO MUNDO E NO BRASIL

Após a Crise de 1929 e da Segunda Guerra Mundial havia recessão, escassez de crédito, produção em queda, reservas em risco no mundo: sinal estava vermelho e agora...

Com a experiência anterior da Crise de 29, seguido da guerra, as principais potencias se reuniram para rediscutirem a arquitetura financeira mundial, denominado de encontro de Bretton Woods para redesenhar na verdade o funcionalismo do capitalismo, como hoje as principais nações se encontram para tentar ajustar os ventos e furacões da economia globalizada.

Com o Sistema Financeiro Internacional despedaçado pelos eventos adversos, pelo fato das maiores potenciais mundiais ainda estarem em guerra, e mais preocupadas com os avanços bélicos que os econômicos, ocorreram à diminuição drástica da produção, do comércio e do emprego, e com isto, as economias se lançaram à sorte do protecionismo exacerbado via barreiras comerciais, controle de capitais, conciliados às medidas de compensação cambial.

Estas políticas ficaram conhecidas como empobreça o seu vizinho para ganhar o jogo, disseminada nos anos 1930 com o aumento das tarifas para reduzir os déficits na balança de pagamento dos países.

Neste cenário incerto, 44 países, entre o Brasil, se encontraram na cidade de Bretton Woods, nos EUA, para a Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas.

Propósito: Reconstruir o capitalismo mundial, a partir de um sistema de regras que regulasse a política econômica internacional.

Primeiro passo: Tentar garantir a estabilidade monetária das nações endividadas, pelo pós-guerra e a crise adversa, para tanto, cada país deveria manter a taxa de câmbio de sua moeda congelada e atrelada ao dólar (moeda universal), com margem de manobra de cerca de 1%. E a moeda norte-americana estaria ligada ao valor ouro em uma base fixa.

Juntamente com o dólar aceito como moeda internacional foram criadas instituições multilaterais de crédito encarregadas de acompanhar esse novo sistema financeiro para tentar garantir a liquidez na economia, com destaque ao Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), sendo que os países que não concordassem em Bretton Wodds sofreriam embargos e ameaças financeiras e comerciais.

Teoricamente, o acordo apregoava pelo livre fluxo comercial e de capitais, e isto fez dos EUA a sua supremacia mundial, industrial, tecnológica e militar, dado que a sua moeda regia o mundo. Contudo a hegemonia erguida para os EUA com o acordo de Bretton Wodds ajudou muito no passado a economia americana, mas com o fortalecimento da União Europeia e de seu Bloco, e dos países nomeados de emergentes, como o Brasil, China e Índia, as decisões que trilham a economia mundial sofreu um novo arranjo geopolítico, passando de G7 para G20.

Com este novo arranjo e nova Crise adversa (Liquidez) anunciada em setembro de 2008 nos EUA, conciliado a estagnação, e recessão de várias potências e países, o G20 que respondem por 90% do PIB mundial se reuniram para coordenar uma reação conjunta à recessão.

G - 20: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Coréia do Sul, China, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia.

O G 20 injetou U$1,1 trilhão de dólares no FMI, e solicitou uma fiscalização mais rígida do mercado financeiro e sem cogitar o termo protecionismo, que, inclusive, dividia opiniões entre os membros. Será que o G20 está no caminho certo? Engenharia eficaz como a de Bretton Wodds para salvar o capitalismo e evitar que os países mais pobres do globo paguem a conta? Dado que a gorda rebenta para o lado mais fraco da economia.

Contudo, a reunião do G-20 é um reconhecimento de que não são sete países que vão trazer soluções para reverter à recessão mundial, e o socorro às instituições multilaterais de crédito. Aliás, a cúpula G-20 no pós-crise tenta equilibrar forças, com saídas negociadas entre todos, ao invés de poucos, como aconteceu em Bretton Wodds, que favoreceu a economia norte-americana.

De outro lado da questão, atualmente, os países em desenvolvimento possuem voz mais ativa e significativa na coordenação financeira mundial, impactando e sendo impactado globalmente, economicamente, politicamente e socialmente.

Destaca-se ainda que a conversibilidade dólar-ouro deixou de existir em 1971, frente a grande demanda mundial por ouro e aumento das incertezas com relação à paridade dólar-ouro, e na medida em que o capitalismo se desenvolvia no mundo, a moeda dos EUA tornou-se o dinheiro hegemônico nas reservas mundiais, sem lastro ouro, o que ocasionou a sua referência mundial em todo o sistema financeiro mundial.

Mas, com os efeitos da Crise adversa, ocorrem novas ideias e soluções, principalmente quando a crise econômica se torna política no mundo global, interligado e interconectado.

Será que alguma moeda, como disse o ex-presidente Lula pode a vir substituir o dólar como padrão internacional? Duvido, frente à Crise europeia, a contração da China e submersão de alguns emergentes. Logo, isto é considerado

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