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DO PADRÃO OURO A BRETTON WOODS : ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

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Por:   •  28/1/2014  •  4.932 Palavras (20 Páginas)  •  603 Visualizações

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Universidade de Brasília – UnB

Departamento de Economia

Graduação

DO PADRÃO OURO A BRETTON WOODS :

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Lívia Medeiros Mendes

Brasília, 2005.

2

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................3

2. TIPOS DE REGIMES CAMBIAIS ..................................................................................4

3. O SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL............................................................7

3.1 O Padrão Ouro ...........................................................................................................7

3.2 O Período entre Guerras............................................................................................9

3.3 O Sistema Bretton Woods........................................................................................11

3.3.1 O Fundo Monetário Internacional .......................................................................14

3.4 O Colapso de Bretton Woods ..................................................................................15

4. PROBLEMAS DO PADRÃO OURO E DO PADRÃO CÂMBIO-OURO ....................16

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................18

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................19

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1. INTRODUÇÃO

O sistema monetário internacional consiste em um sistema de regras e convenções

que governam as relações financeiras entre os países. Pode ser identificado por três

características-chave: a maneira pela qual um mercado de câmbio é organizado, os tipos de

ativos usados para financiar ou liquidar desequilíbrios de pagamentos entre países e o

mecanismo de ajuste a déficits e superávits de pagamento, o chamado problema da

consistência.

A primeira está associada aos padrões de ajuste das taxas de câmbio. A segunda é

definida pela natureza dos ativos de reserva, que podem ser em espécie (ex: Padrão ouro,

que será estudado mais adiante) ou fiduciárias em que o valor da moeda é determinado

pelos agentes econômicos a cada momento. A terceira consiste em encontrar um

mecanismo que induza a consistência entre os objetivos dos vários países levando-se em

conta o suposto básico de que a soma de déficits e superávits dos balanços de pagamentos

de todos os países em um determinado período de tempo tem de ser igual a zero.

Isso ocorre em 3 situações: (1) um enfoque do tipo n-1, em que o n-ésimo país abre

mão de definir metas externas, (2) mecanismo de ajuste automático, como taxas de câmbio

flexíveis ou (3) coordenação de políticas entre países. Para o caso (1), um bom exemplo é o

sistema de Bretton Woods em que um país permite que sua posição em divisas se ajuste ao

nível requerido para acomodar as políticas aplicadas pelos demais países, a alternativa (2) é

bem representada pelas experiências de diversos países nos anos 70 e a alternativa (3) é

bem exemplificada pelo período a partir da segunda metade dos anos 70, quando as

tentativas de coordenação entre as principais economias passaram a ser um exercício

sistemático.

O presente trabalho tem por objetivo discutir os problemas dos regimes padrão

ouro e padrão ouro-câmbio. Para isso, será apresentada a evolução do sistema monetário

internacional desde o padrão ouro a Bretton Woods que ajudará a entender o

funcionamento destes dois regimes cambiais. Na primeira seção serão apresentados os

diferentes tipos de regimes cambiais. Na seção subseqüente, o padrão ouro, o período entre

guerras, o sistema Bretton Woods serão explicados. Na penúltima seção os problemas de

cada um dos sistemas serão explicitados.

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2. TIPOS DE REGIMES CAMBIAIS

Para que as transações internacionais sejam viáveis, os preços nos diferentes países

devem poder ser comparados, e deve haver alguma forma de converter a moeda de um país

na moeda do outro. A taxa de câmbio nos mostra qual é a relação de troca entre duas

unidades monetárias diferentes, ou seja, o preço relativo entre diferentes moedas. O câmbio

pode ser fixo ou flexível.

Num sistema de câmbio fixo, o Banco Central fixa o preço da moeda nacional em

relação à moeda estrangeira (paridade da moeda) e passa a trocar moeda nacional por

moeda estrangeira (ou vice-versa) a fim de estabilizar a taxa de câmbio, ou seja, a oferta

interna de moeda aumenta ou diminui para manter a taxa cambial constante.

O processo de fixação da taxa de câmbio pode ser feito por meio de uma âncora

unilateral,

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