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O Conflito Latente No Pensamento Mercantilista

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Por:   •  27/8/2014  •  803 Palavras (4 Páginas)  •  1.086 Visualizações

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O Conflito Latente no Pensamento Mercantilista

A Ética partenalista cristã entrava em conflito com interesses dos comerciantes medievais se esses passassem a adquirir bens materiais. Nesse período, o Estado passou a se responsabilizar pelo cumprimento da ética paternalista. As primeiras políticas mercantilistas se preocupavam em saber se permitiam se os mercadores com toda liberdade se dedicassem apenas ao lucro, sem levar em consideração as consequências. A ética cristã exigia o controle dos comerciantes a fim de proporcionar bem-estar à comunidade.

Os primeiros indícios de uma política mercantilista foram os reinados:

- Eduardo I (1272-1307) - Esse monarca decretou a expulsão de várias Empresas da Inglaterra, estabeleceu o comércio inglês de lã na Antuérpia, e por diversos meios tentou regulamentar o comércio que se realizava no interior do país (linhas 2 a 5 da página 42).

- Ricardo II (1377-1399) - Ampliou e sistematizou as políticas colocadas em prática por seus prodecessores (linhas 18 e 19 da página 42).

- Henrique II (1485-1509) - Deu prosseguimento a essa política (linha 30 da página 30).

No reinado de Henrique VIII houve o rompimento da Inglaterra com o catolicismo romano. Com esse rompimento, foi o final do processo de secularização na Inglaterra, ou seja, foitirado o caráter religioso das funções exercidas. Com isso houve um grande número de desemprego em todo o país, com muitas crises comerciais.

Como a Igreja perdeu seu poder, a população não podia contar com seu auxílio, sendo assim o Estado se responsabilizou pela população, aliviando problemas do desemprego.

Em 1531 e em 1536 foi criada a lei dos pobres, com distinção entre os "merecedores" e os "não merecedores". Houve um grande fracasso com essas medidas. As vítimas das deficiências do sistema econômico deveriam ser socorridas pelos beneficiários desse sistema. Em 1776, com a obra de Adam Smith, A Riqueza das Nações, uma nova filosofia individualista, o liberalismo clássico. Enquanto o mercantilismo vigorou, a filosofia individualista impôs uma luta contra a antiga visão paternalista. O liberalismo clássico sairia ganhando, porque refletia as necessidades da ordem capitalista, ao contrário da visão medieval.

Uma manifestação importante da filosofia individualista foi a teologia protestante, fruto da reforma Protestante. O protestantismo, além de libertar a nova classe média da condenação religiosa, transformou em virtudes, as motivações de interesse e egoísmo, conservados pela Igreja Medieval.

A nova ideologia se afirmou no fim do século XVII e no século XVIII, explicava as motivações e as relações entre os indivíduos.

Capítulo IV

O Liberalismo Clássico e o Triunfo do Capitalismo Industrial

Os mercados estrangeiros disponíveis para produtos fabricados na Inglaterra cresceram bem mais rápido que os mercados domésticos. Entre 1700 e 1750, a produção das indústrias do mercado doméstico cresceu 7%, enquanto das indústrias de exportação cresceu 76%. Entre 1750 e 1770, esses índices ficarm de 7% e 80%. Esse rápido crescimento das exportações de manufaturados ingleses, foi o acontecimento mais importante de uma mudança decisiva na história: A Revolução Industrial.

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