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POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA: DA COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA AO SEGUNDO REINADO

Por:   •  10/9/2018  •  Ensaio  •  3.198 Palavras (13 Páginas)  •  272 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA: DA COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA AO SEGUNDO REINADO

JOÃO PESSOA

2018

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA I

PROFESSOR: ANDRÉ PINI

DISCENTE: JOÃO CARLOS BARBOSA- 20160101171

POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA: DA COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA AO SEGUNDO REINADO

Resumo referente à primeira unidade da disciplina de Política Externa Brasileira I, e posteriormente utilizada como parte da nota da presente disciplina correspondente ao período 2018.1.

JOÃO PESSOA

2018

Conceito de Política Externa

-A política externa: é a área que representa os interesses e objetivos do Estado no plano internacional, e sua definição e implementação é prerrogativa do Estado. Parte do pressuposto que o objeto das relações internacionais é o meio internacional, sendo assim, é preponderante o papel do Estado e dos elementos de conflito e interesse condicionantes à ação do mesmo.

- Externo: Anarquia, interno: Soberania estatal. Estados- atores centrais para representação da sociedade civil. Bem como a prioridade e maximização de seus interesses. E o poder do Estado para imposição de seus interesses. Um constante processo negociador.

-Ordem internacional: conjunto de regras e normas que buscam regular as relações mundiais, refletindo a distribuição do poder no plano mundial. Manfred w. define a política externa como o conjunto de atividades políticas, mediante cada estado promove seus interesses perante outros Estados.

-Realismo: interesses nacionais: sobrevivência e soberania: integridade territorial e política da nação.

 -A política externa constitui-se em uma política de governo ou em uma política de Estado. Tendo relativa continuidade, submetida a diferentes contextos em diferentes épocas: constrangimentos estruturais: atuação diplomática: um tempo diferenciado do tempo da sociedade civil.

Prerrogativas: Harmonização das necessidades internas com as possibilidades externas (inserção no cenário mundial): 1-campo estratégico-militar/ 2- campo econômico/ 3- campo dos valores: em diferentes contextos: a- grandes potências/ b- regional/ contíguo (com fronteiras em comum)

-O Estado detém o controle dos recursos internos, assegurando a implementação de suas resoluções no plano interno, enquanto no externo a implementação está sujeita ao caráter anárquico e aos jogos de interesses e poder das diferentes unidades políticas denominadas Estado.

Quatro variáveis de natureza estrutural da política externa:

  1. Jogo de forças do Sistema Internacional no início do século XIX e os objetivos dos Estados dominantes
  2. Inserção do continente nesse sistema
  3. Herança colonial brasileira: socioeconômica, cultural, jurídico-política.
  4. Precoce enquadramento luso-brasileiro no sistema internacional vigente, por meio da ‘aliança inglesa’.

A formação do território na colônia

-Monarquias nacionais: Equilíbrio de forças- realeza, burguesia e aristocracia, embate dual entre burgueses e aristocratas tornando propício o plano para criação dos Estados Modernos.

-Poder absoluto: Mercantilismo, Estado centralizado. Acumulação de riquezas: Burocracia, exército, manutenção das cortes. Pautado no protecionismo e Metalismo.

-Estado Português: expansão marítima, colonização como alternativa; principalmente do litoral.

-Tratado de Tordesilhas: 1494 perdeu importância durante a União Ibérica (1580-1640); personalidades jurídicas distintas e seguiam a visão desse tratado.

- Aperto monetário em decorrência do declínio da produção da prata dos altiplanos bolivianos: dependência da circulação da moeda.

-1630: crise acentuada, maior repressão ao contrabando pelos portugueses: Lima e Rio da Prata.  

-Ciclo do Ouro (MG): Recuperação e hegemonia da economia portuguesa: êxito do Tratado de Madrid (1750). A economia ajudou a criar um clima favorável no qual agiram cartógrafos e diplomatas.

 -Crise do Ouro: economia portuguesa, segunda metade do séc. XVII, dependia da reexportação do açúcar e tabaco do Brasil, bem como exportação do sal, vinho e frutas; cujo valor não era suficiente para sustentar a importação de tecidos, cereais e manufaturados.

-Do descobrimento às expansões holandesas: povoamento e defesa do litoral, com o impulso concentrado no Nordeste açucareiro.  Dificuldades expansionistas em três eixos: Amazonas, Oeste e o Prata (3 grandes sistemas fluviais do espaço geográfico brasileiro).

-Coroa Espanhola: presente no grande estuário do Rio Prata e bem no interior das terras drenadas por seus afluentes e formadores. Rumos fluviais: rios Paraná, Paraguai e Uruguai.

-Conflitos entre portugueses/castelhanos: dúvida sobre qual ponto deveria cortar a costa segundo o Tratado de Tordesilhas. Não faltavam opiniões de que a fronteira de Portugal alcançava a margem do norte do Rio da Prata: “limites naturais”. (Debatable Land).

-Buenos Aires: contrabando de metais pelos portugueses, qual esse comércio ilegal foi liquidado. Portugal decidiu por fundar a Nova colônia do Santíssimo Sacramento (1680), com o fim de contrabandear a prata do Peru.  Sem concretude: falta de recursos e capacidades.

-Jesuítas X Bandeirantes: costas fronteiriças do Brasil.

-Embates entre as duas nações: tornava-se cada vez mais urgente a necessidade de colocar paradeiro aos atritos constantes por meio de um acordo capaz de legitimar a ocupação territorial.

Tratado de Madri (1750): pós-Paz de Vestfália e pré-Revolução Francesa

-Reposicionava o meridiano de Tordesilhas

-Visava colocar fim a uma guerra, bem como no caso do Tratado de Santo Idelfonso (1777).  O de Madri culmina uma rara fase paz entre os dois reinos ibéricos.

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