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Parques Da Copa

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Por:   •  13/6/2014  •  453 Palavras (2 Páginas)  •  170 Visualizações

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PROJETO PARQUES DA CIDADE

Na época em que o Brasil foi anunciado como sendo o país que sediaria a Copa do Mundo em 2014, foram anunciados pelo Governo, muitos projetos de infraestrutura, segurança, mobilidade pública, obras em gerais que promoveriam uma melhora no cotidiano dos cidadãos após o término do mundial, tais obras foram chamadas de Legados da Copa.

Estava no programa do Governo, o Projeto Parques da Cidade, cujo objetivo era investir R$ 668 milhões na infraestrutura de 23 parques federais, que passariam a ter melhores condições de receber turistas durante a Copa do Mundo, visando o prolongamento da estadia dos estrangeiros na cidade. Tal projeto foi anunciado em 2010, e atualmente apenas 0,15% do prometido foi efetivamente investido. O Ministério do Turismo, parceiro do Ministério do Meio Ambiente na ideia, só garantiu investimentos de R$ 10 milhões, mas apenas R$ 1 milhão foi efetivamente empenhado até agora — sendo metade para o Parque Nacional de Anavilhanas (AM), e a outra metade, para o Parque Nacional de Itatiaia, no Rio.

O programa que naufragou vinha sendo encarado pela área ambiental do governo como uma excelente oportunidade para destravar o ecoturismo no país. Os 26 parques federais brasileiros que contabilizam seu público — de um total de 69 — receberam cerca de 6 milhões de visitantes em 2013. Tijuca, no Rio, e Iguaçu, no Paraná, reuniram nada menos do que 80% desse contingente.

As áreas verdes federais do Rio não viram a cor do dinheiro do programa. O Parque Nacional da Tijuca, que espera fechar 2014 com visitação recorde de 3,2 milhões de pessoas — o Cristo Redentor responde historicamente por 80% do contingente —, receberia a maior parcela: R$ 14 milhões. Os parques da Serra dos Órgãos (R$ 6,5 milhões), Itatiaia (R$ 7 milhões) e Serra da Bocaina (R$ 11 milhões) e a Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo (R$ 4,5 milhões) completariam a lista.

Diante desses fatos os ambientalistas questionaram o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e responsável por todas as 313 unidades de conservação federais, explicou em nota que, o nome Parques da Copa era “apenas uma marca” para tentar atrair investimentos para a infraestrutura dos parques, e afirmou que desde o ano passado tem trabalhado em uma “ideia mais ampla de estruturação dos parques nacionais a médio prazo”. Agora, o prazo para efetuar as melhorias necessárias é 2020.

Vale a pena citar os Legados da Copa, se o Projeto Parques da Cidade era um legado e simplesmente agora é visto como uma marca, como ficarão os outros legados? Apenas transtornos na rotina dos trabalhadores brasileiros e dinheiro público gasto em obras com orçamentos surreais e nenhum legado, apenas marcas para inglês vê.

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