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Planejamento Estratégico Governamental

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Por:   •  30/11/2014  •  2.179 Palavras (9 Páginas)  •  508 Visualizações

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UNIDADE 1

Na Unidade 1 do livro Planejamento Estratégico Governamental (PEG), é abordado assuntos concernentes à introdução da PEG. Mas, falar em introdução não significa dizer que a mesma só tem este caráter, mais do que isto ela dispensa atenção, pois o desenvolvimento da disciplina se dá também pelo entendimento a partir de seu inicio. Portanto, para a boa compreensão, se faz necessário discutir ainda que de forma breve um pouca da história do planejamento. O mesmo em muitas das vezes é associada ao pensamento marxista, mas, foi no inicio de 1920, que o planejamento fora incorporado em uma idéia de estado, tal ideal fora, portanto, incorporado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no setor econômico, de modo, a atuar como instrumento de organização deste setor. O planejamento foi ainda dentro do capitalismo, visto como uma forma de intervir entre as relações sociais e as técnicas de produção, de maneira a promover algum tipo de socialismo. Como exemplo de utilização de planejamento, podemos citar a França que em meados de 1930 através da Frente Popular, utilizará das características socialistas, em sua forma de governo. Vários outros países se utilizaram do planejamento, ainda que de forma genérica em seus governos. No Brasil, podemos citar entre tantos planos o idealizado por Juscelino Kubitchek, que entre os anos de 1951 e 1961 desenvolvera o Plano de Metas.

Os princípios da PEG, que serão apresentados, têm por sentido de ser, contribuir de forma grandiosa com uma maneira mais sólida de se fazer políticas no estado brasileiro. Onde de fato se faça pensando na coletividade, e nas necessidades das pessoas que a compõem. Para tanto, se faz necessário deslocarmos as ações do Estado Herdado, para um Estado Necessário, onde a satisfação não é apenas de um determinado grupo social e sim da grande maioria da população. No entanto, tal transformação só será possível com o estado atuando, ou seja, fazendo a sua parte, pois hoje o Brasil se configura como Estado Herdado, pois o poder político e econômico se encontra nas mãos de poucos. Assim o que temos são dois espaços em um mesmo estado: Um, que faz frente aos que possuem o poder, e, outro que atua junto aos desfavorecidos. E isto é tão comum, que de fato o ditado dois pesos e duas medidas faz sentido, pois os processos ainda que iguais, se dá em condições diferentes dependendo do grupo a qual se pertence.

Mas, sair da condição de estado herdado para estado necessário se faz necessário, e parte justamente do que propõe esta pós, capacitar e formar gestores. Pois, falar em estado Necessário, diz respeito à democratização da política. Isto devido ao fato de no Brasil, buscar solucionarem os problemas, segundo as orientações ideológicas e pensamentos políticos. Não criando para isto um planejamento, onde as queixas da população frente a tais problemas possam ser ouvidas. Para tal, se faz necessário ser mais do que um político, devendo o mesmo se tornar um grande gestor, buscando tratar os problemas da forma que se apresentam.

UNIDADE 2

A unidade 2 do livro traz a constituição do PEG, para isto o mesmo se fundamenta em dois enfoques, sendo eles: Análises de Políticas e o Planejamento Estratégico Situacional. Desta forma, tem-se nesta unidade criticas velada a duas das disciplinas mais amplamente evidentes em um governo, a Ciência Política e a Administração Pública. As criticas são feitas, pois as mesmas se sustentam em modelos arcaicos que já não compactuam com a realidade, no caso da disciplina de Ciência Política, tem-se que o governo toma as decisões mediante ao que pensa ou ao que lhe parecer mais confortável e viável, ou seja, um modelo pautado nos contextos existentes em uma sociedade. Já no caso da Administração Pública, as criticasse dava devido à forma de condução da política, onde o importante é realizar, independente das conseqüências que se teria. Esta já se dá diferente da anterior de modo bastante técnico, mas, mais uma vez não levando em conta a população. Esta segunda disciplina hoje atua de maneira dominante, pois tem sido classificada erroneamente como a concepção do estado neutro. Sendo um fato, devido as diversas experiências que vem ocorrendo na America Latina, com resultados desastrosos em muita das vezes. Pois, esta concepção faz com que se tenha uma postura voluntarista, que propicia certo conformismo frente às dificuldades existentes.

Mas, mais do que desqualificar os modelos existentes, esta unidade tem por objetivo mostrar o que a disciplina quer oferecer para a formação, e isto através de dois desdobramentos que alicerçam a construção de um Estado Necessário. Assim sendo, temos na Analise de Política o primeiro dos enfoques realmente inovador e multidisciplinar, visto que o mesmo se deu devido aos problemas gerados pela Administração Pública e Ciência Política. Sua real importância se dá, devido ao fato de atuar com mais clareza frente a relação entre sociedade, estado e o seu próprio funcionamento, diferente do que é praticado na Ciência Política, onde as ações são obscuras e na maioria das vezes não traz os resultados esperados a sociedade em sua grande maioria. E ainda pelo fato de planejar e executar, aproveitando ao máximo os recursos destinados para tal. Diferente da Administração Pública que realiza as ações sem levar em conta os resultados a serem obtidos.

O Planejamento Estratégico Situacional – Método PES, datado de 1970, surgiu da busca por uma ferramenta de suporte cientifico e político para a atividade dos dirigentes públicos. Este método tem como característica levar em conta a situação de quem planeja e também a estratégia adotada para o planejamento. Ambas, atua de maneira a proporcionar uma analise política mais adequada, pois é com esta analise que se identifica se as idéias para um projeto social será funcional. Para tal tem-se que é essencial, sendo eles: Funcionamento da estrutura administrativa da instituição; Processo de decisão e Relações entre estado e sociedade. Tal analise pode dar uma idéia mais clara dos componentes da instituição que se analise, bem como a posição dos atores dentro desta instituição. Estes dois enfoques são em essência a base da PEG, e suas características demonstram o quanto são atuais e dá uma idéia de como podem funcionar, de forma simples, clara, mas com resultados superiores os praticados pelas instituições públicas.

UNIDADE 3

A Unidade 3 aborda uma metodologia que proporciona a transição de Estado Herdado para Estado Necessário. Pois sabidamente podemos entender que tal transição não é fácil, pois ela envolve diversos fatores, dentre eles sair da zona de conforto,

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