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Politica De Seguridade Social

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Por:   •  30/3/2014  •  517 Palavras (3 Páginas)  •  365 Visualizações

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A ATUAÇAO DO SERVIÇO SOCIAL COM DOENÇAS SEXUALMETE TRANSMISSIVEIS.

A atuação do serviço social junto a pessoas que vivem com aids atendidas no Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná (HURnP) iniciou-se em l987 com um grupo de profissionais que mediante a epidemia e o aparecimento dos primeiros casos de aids em Londrina, passou a estruturar um serviço para atender pessoas acometidas por esta patologia, sendo um desafio lidar com uma doença nova, transmissível e de caráter incurável.

A atuação do Serviço Social com portadores e doentes de aids, ocorre nas diferentes Unidades de Atendimento. No Pronto-Socorro, quando são atendidos, estes pacientes apresentam um alto grau de ansiedade devido ao seu problema de saúde, perdendo sua identidade ao ser afastado do convívio familiar e social. Assim, o Assistente Social tem uma proposta de trabalho voltada ao “acolhimento” enquanto diretriz da prática profissional envolvendo o paciente e família, proporcionando a aproximação médico/família.

Para o Serviço Social o atendimento individual pauta-se na abordagem educativa e reflexiva visando orientar e informar sobre o tratamento, direitos e deveres do soropositivo, questões trabalhistas, providenciarias e jurídicas. Atua também diretamente com as demandas sociais relativas à falta de alimentação, medicação e transporte, sendo extensivo o acompanhamento social a familiares que enfrentam as mesmas dificuldades dos usuário.

...somos profissionais que chegamos o mais próximo possível do cenário da vida cotidiana das pessoas com as quais trabalhamos. O que para muitas profissões é relato, para nós é vivência, o que para muitos profissionais é informação, para nós são fatos, plenos de vida, saturados de história. (Martinelli,1997).

Diante dessa problemática, cria-se a necessidade de buscar atendimento diferenciado a esses pacientes que ao deparar-se com o fato de não serem mais somente um portador do HIV, mas um doente de aids e principalmente aqueles que tomam conhecimento neste momento, de sua condição de infectado defrontam-se com sentimentos desencadeados por uma doença que ameaça a vida, forçando-os a reorganizá-la diante das limitações no campo profissional, social, familiar, sexual e nas relações afetivas

Preocupados com esse problema o Serviço Social e a Psicologia a partir de maio de 1998, tiveram a iniciativa de começar um trabalho com grupos de pacientes, que acontece nos dias de ambulatório, anterior aos atendimentos individuais, com participação da equipe interdisciplinar (medicina, enfermagem, psicologia e Serviço Social), proporcionando um espaço de “fala, escuta e troca de experiências” de pessoas que vivenciam o mesmo problema, com objetivo inicial de trabalhar questões que interferem à não adesão ao tratamento, estimulando a participação das Organizações Não Governamentais (ONGs).

O envolvimento da equipe tem sido intenso na busca de levar o paciente a assumir a prevenção e o tratamento, bem como a melhorar sua qualidade de vida. As reuniões interdisciplinares frequentes formais ou informais, têm facilitado uma compreensão global do paciente e contribuído para que a equipe assuma uma conduta única e mais consciente frente ao caso.

A abordagem do Serviço Social aos usuários e familiares se concretiza através do atendimento individual,

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